Esta obracomeça narrando os hábitos e costumes de uma raça, que, embora sendo macacos, assemelha muito com o homem. Ambos pertencem ao mesmo grupo — Primatas.
O fato de serem falantes e ao mesmo tempo criativos ao ponto de fazerem um recenseamento, é pura ficção. — Macacos nem qualquer outra espécie de animal jamais falaram. Porém, pela semelhança em determinados aspectos, leva a crer que ambos pudessem se comunicar através da linguagem articulada.
Também, é errônea a afirmativa apontada por alguns escritos, que o homem veio do macaco.
Portanto, a afirmativa correta é esta — homem, macaco e todos os demais seres, são obra de Deus — O Criador!
Esta obra, no entanto, faz uma abordagem de como poderia ser a convivência humana.
Enfim, aponta os primatas como modelo para nós os humanos, a viverem em perfeita harmon
Sobre o AutorMaxyLon — Massilon Gonçalves Ferreira-mora em Anápolis Estado de Goiás com a família. Musico, compositor e Arranjador formando grande acervo de canções de vários gêneros. A maior parte delas ainda inéditas.Trabalha com a última versão do Guitar Pro, escrevendo partituras e editando suas criações.Formado em Letras – Cursou Inglês nas Escolas Fisk—Tem grande conhecimento em Informática.Atualmente dedica a maior parte escrevendo livros, dentre eles Eternas Lembranças já publicado e atualmente. Primatas — feito para esta edição e muitos outros projetos pendentes sendo elaborados para futuras publicações.Síntese No coração daquela sombria e densa floresta habitava a raça ma
PRIMATAS O Mundo Secreto MaxyLonEpígrafeO homem por si só se destrói quando não ouve a voz da razão, ofuscado e atraído pelo impulso da ganância e pela ambição desenfreada pelo
Certa vez no coração de uma densa floresta aonde habitava o maior número de macacos do planeta, cogitou-se entre eles a ideia de fazer um recenseamento entre a linhagem dos Primatas.Escondido naquele paraíso verde e sombrio, imperava seu reino com real soberania e grandeza. A imensidão da floresta, a liberdade de acesso que tinham sobre aquela região, faziam deles uma raça cheia de autonomia sobre o resto dos animais existente na face da terra.Apesar de serem falantes e ter comunicação semelhante ao homem, sabiam que os humanos eram superiores a eles. Mesmo assim, mantinham o conceito de serem nossos parentes próximos.Alimentavam a ideia de que o homem fosse sua descendência. Por isso, julgavam possuir certa superioridade com relação a existência da criação. Ambos queriam saber qual seria o número de habitantes de sua raça na face da ter
Esta situação não poderia continuar sem que encontrassem uma saída objetiva e concreta para o recenseamento. Tentavam de alguma forma, amenizar os problemas pacificamente.Buscar respostas e soluções para a elaboração do projeto de uma forma real, garantindo o futuro das espécies sem o perigo de fracassarem ou até mesmo abandoarem o plano.Nesse momento o bando começou a dispersar-se com ar de insatisfação e desânimo. Dessa vez, saíram em silêncio como quem faz greve de fome ou alguém que prefere manter-se calado diante de uma interrogação ou julgamento.Todavia, esse não era um assunto que estava em questão naquele momento. Mas a resposta concreta, a qual era esperada por todos não vinha de forma alguma.Então o bando voltou atrás e começou o motim jogando galhos de arvore sobre a mesa organi
No dia seguinte pela manhã, antes que o sol aparecesse trataram logo de entrar em ação. Com muito cuidado e expectativa deram início a aproximação.Desceram até as margens do rio Águas Clara que dava de frente a propriedade e aguardaram um instante. Cuidadosamente atravessaram para o outro lado e ficaram de prontidão perto da casa esperando até que alguém aparecesse do lado de fora e com isso poder se aproximarem.Assim que a luz do sol começou a bater na frente da casa e as pessoas começaram a transitarem-se do lado de fora, eles apareceram sutilmente.Assustados e amedrontados, correram todos para dentro da casa e fecharam as portas. Passaram-se alguns minutos em silêncio, mas logo o homem abriu a porta para dar ruma espiada.— De repente ouviu uma voz que disse: Humanos! Humanos!− O que é isto que estou vendo. Macacos me mordam! M
De acordo com a programação feita antes pela multidão que aguardavam a chegada dos humanos, programaram para eles uma grande festa.Era de natureza animal e por isso, convidaram outras espécies, as quais também faziam parte dos habitantes da floresta.Foi chegando a Dona Raposa com sua comboia de raposinhas. Trazia consigo uma sanfona para a sua apresentação. Logo em seguida, aparecem as pacas. Logo atrás, vêm as Capivaras e os Preás. Sem mais demora aparecem os Quatis, os Texugos e muitos outros de diferentes espécies.O Bode por sua vez, chega todo imponente e carrancudo. Por fim, os demais bichos das regiões circunvizinhas. Encontrava-se ali também, uma grande espécie de Aves e Mamíferos.E assim por diante... até que fizessem daquele recinto um ambiente realmente festivo e muito atraente.Cada espécie tinha seu representante que fizera sua bela
Reuniram-se novamente – Primatas e Humanos, para dar andamento no processo do recenseamento. Desta vez era pra valer.Quanto ao processo do ressecamento, criou-se uma lacunaenigmática, sem uma saída concreta para desenrolá-lo. Era, talvez, o fim de um sonho tão almejado por toda a classe dos primatas em geral.Uma estatística mundial seria uma tarefa dificílima a ser desempenhada. Isto pelo fato de ter que viajar pelo mundo todo, em busca de dados demográficos para uma tão sonhada realização. Nem os humanos nem tampouco os primatas poderiam ou saberiam como proceder com relação a este assunto. Seria, com toda certeza, como procurar uma agulha em um palheiro.Assim, após uma longa discussão sobre o assunto, ficara, de uma vez por todas, decidido que não haveria mais a realização do recenseamento dos primatas.Com muita tristeza
Bem - interveio novamente o Professor Hortense: já ouvimos o bastante de vocês, e mesmo assim gostaríamos de ouvir mais um pouco—mas como o tempo não anda para trás, nem espera ninguém, é chegada a hora de voltarmos as nossas atividades.— Ah… disseram os amigos macacos: gostamos muito da companhia de vocês. Por que ir embora agora?— Continuou. Hortense; temos o nosso trabalho e devemos isso aos nossos clientes. Por isso, devemos voltar o mais breve possível, uma vez que temos a responsabilidade de exercermos nossa profissão dignamente. Dependemo-nos muito da nossa clientela.Ah! Muito bem. Se for assim, não podemos segurá-los mais aqui conosco. Lamentamos muito a vossa ida. No mais, desejamos vos um bom regresso para casa. Devem estar com muita saudade dos familiares.— Sim, estamos!Antes de saírem, convidaram três primat