Capítulo-92

Enquanto Daniela chorava dentro do quarto, Antonino caminhava com Enzo pela praia observando o garoto catar conchas do mar.

Uma onda veio forte e respingou água neles quando bateu de encontro às rochas e foi naquele exato momento que o telefone dele tocou pela segunda vez; a primeira foi quando estava à mesa, tomando café.

Ele olhou a tela e não reconheceu o número, mas atendeu.

— Alô?

— Bom dia, querido — era a voz de Claudina, do outro lado da linha.

— Você não devia telefonar para mim.

Claudina deu uma risada sonora.

— Então só atendeu porque não reconheceu o número? Sabe essa coisa de ter dois telefones, um para os negócios e o outro particular? Pois é, acabei perdendo um deles; acho que ficou no hotel onde passamos a noite ontem.

— Que é que você quer? — Antonino perguntou com acidez.

— Lembrá-lo do nosso encontro hoje à tarde. Temos assuntos inacabados das nossas empresas.

— Nunca me esqueço de um compromisso. Não precisava ligar.

— Você parece preocupado. Não me diga que Da
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