PAIXÃO DO VIRTUAL AO FÍSICO
PAIXÃO DO VIRTUAL AO FÍSICO
Por: Celia Dias
CAPÍTULO UM

APENAS IDÉIAS... 

Quem diria que uma amizade virtual poderia dar nisso...

Deixe eu ser mais específica:

Me chamo Celly e sou uma leitora compulsiva desde os seis anos, mas em meu círculo de influência não há ninguém que partilhe de minha paixão. Alguns gostam de ouvir as histórias que conto, mas nem todos.

E foi assim que começou: Passeando pelo Facebook encontrei pessoas que como eu, amavam a leitura e um dos membros de uma comunidade colocou um link para quem quisesse fazer parte de um grupo de whats para trocarem idéias, debater leitura entre outras coisas relacionadas a Literatura.

Era tudo que eu mais queria. Entrei meio envergonhada mas logo fui admitida por todos que lá estavam e os que entraram depois.

Ali formamos de verdade uma família. Viramos amigos que partilhavam tudo, tendo livros como paixão em comum, mas não falávamos só de livros.

Era como se conhecêssemos cada um pessoalmente. E claro que havia pessoas de todo canto do país com diversos sotaques, costumes e tudo o mais. Tinham também membros muito bem de vida, como tinham também os mais desfavorecidos financeiramente, mas todos falávamos a mesma língua.

Muitos saíram e muitos entraram ao longo dos anos, mas os pioneiros ficavam.

Dentre eles, a amizade fortalecida do início, ficaram: Spike, Angie, que apelidamos carinhosamente por Musa, Trynit, Jocyn, que era mais conhecida como Diva, Loren, nossa Noviça Rebelde que ganhou esse apelido, por ser uma pessoa religiosa, mas que tinha uma língua ferina e nos ensinou cada coisa acerca de sexualidade que nem imaginávamos que ela sabia.

Mike, chamado por inúmeros apelidos, como alguns que lembravam o estado em que ele pertencia, e também era chamado por Kawasaki, pois ele pilotava uma moto e brincávamos com ele sobre isso. Eu é claro, que tive inúmeros apelidos, mas o que pegou mais, foi o de Ninfa, de sobrenome, Maníaca.

Cada qual com seu apelido, com seu gosto diferenciado pela leitura, nossa amizade crescia há cada ano que passava. Muitos que passamos a amar, foram embora do grupo por pequenas desavenças, ou por não ter tempo para interagir. O grupo estava sempre em constante mudança. Sempre acrescentávamos pessoas e as vezes haviam baixas, mas esses citados, nunca abandonaram o grupo.

Sabíamos mais de suas vidas do que muitos parentes próximos. Bastava abrir o whatsapp para que encontrássemos conversas de todos os teores. Não conhecíamos a monotonia nem a rotina. Não em nosso grupo.

E foi nessas conversas que surgiram os dias hots. Estabelecemos um dia para que conversássemos sobre sexualidade, ou mulheres perguntam e homens respondem e vice e versa. Claro que alguns não gostaram!

Até alguns mais antigos saíram pois não parávamos apenas em um dia específico sobre o tema sexualidade. Ficamos tristes com as baixas e procuramos deixar apenas um dia para o assunto.

Tínhamos um dia do mês em que debatíamos sobre um livro sorteado para leitura do mês e era sempre aquela alegria e ansiedade para o dia do debate. Esperávamos para saber a opinião de cada um sobre os personagens, e o legal, era que haviam os que não gostavam do gênero literário escolhido no sorteio, porém o lia ainda assim para poder debater. E por vezes isso mudava o conceito da pessoa sobre aquele estilo da qual ela não havia lido ou tivesse algum preconceito.

Por vezes deixamos disponível o link do grupo em outras mídias sociais e entravam dezenas de uma única vez! Porém tínhamos um lema, de que só os fortes sobreviviam.

E aquele pequeno grupo dentro do grupo, aqueles pioneiros, sempre estavam lá. Nosso círculo pequeno, dentro do grupo, nunca se acabava.

E foi em um desses dias de noite hot, ou Quiz Hot, que era como chamávamos, que por uma simples brincadeira, um de nós, não me recordo quem, inseriu a idéia de que deveríamos nos encontrar para uma 'suruba'!

Claro que era apenas uma fantasia! Cada um de nós morávamos num extremo do país. Mas tínhamos em comum, além dos livros, um fetiche sexual que crescia exponencialmente a cada conversa.

Por fim, nós já imaginávamos os sete numa empolgação que até esquecíamos que aquilo era um devaneio nosso.

Era gostoso falar sobre a noite que passaríamos todos juntos fazendo loucuras e por vezes, Angie e eu que éramos mais íntimas, nos falávamos no privado para dizer que estávamos realmente excitadas.

Trynit, tinha uma voz que nos deixava louca, ele nem sequer se esforçava para isso. Havia no grupo, a noite do The Voice, que é como intitulamos a noite de cantarmos, quem quisesse.

Trynit cantou poucas vezes, mas foi o suficiente para nos deixar molhadas. Diva tinha uma gargalhada que era espetacular! Ela sempre fôra impetuosa e sem filtros. Falava o que lhe vinha a cabeça, e isso nos fazia rir muito. Suas gargalhadas eram marcantes e guardávamos para usá-la em ocasiões especiais e nunca nos cansávamos de usá-la. Era contagiante e única sua gargalhada!

Angie, que sempre parecera inocente no início, se mostrou tão saidinha que a apelidamos de Musa! Ela tinha muita experiência na área sexual e sempre nos surpreendia com suas conversas picantes. sua voz, ainda era angelical. Seu sotaque, que era mesclado com o estado em que ela morava, com o estado onde havia nascido, era uma miscelânea gostosa de ouvir. Era calma e cadente.

Cada qual com sua personalidade, seja ela forte ou não, culminou em uma amizade sólida e gostosa.

Mike, em uma ocasião, teve que fazer uma cirurgia no pé. O que o obrigou a ficar quase dois meses sem poder andar, de cama. Obrigou-o também a interagir ainda mais e a fantasia, de nós, as meninas, cresceu com promessas de que iríamos cuidar dele pessoalmente.

Brincávamos de briga, de quem cuidaria melhor dele, seríamos sua enfermeira pessoal, daríamos banho nele.

Claro que a fantasia, ainda que de brincadeira, da parte dele, também foi grande. Em uma tarde em que ele estava entediado, havia escorregado, e estava com medo de ter que refazer a cirurgia, pelo fato de ter apoiado o peso do corpo sobre o pé, recém operado, tentamos acalmá-lo, dizendo que cuidaríamos dele direitinho.

Loren nos chocou, quando Mike lhe perguntou, como ela faria para lhe dar prazer sem que ele precisasse se esforçar e perder a cirurgia, ela lhe disse:

- Meu delícia, você não precisaria sequer levantar! Eu acabaria com você... vamos dizer que eu o deixaria deitado, confortável com travesseiros e recostado á cama, colocaria seu pé dodói apoiado em uma cadeira ao lado da cama e primeiramente, iria pôr uma música sexy... iria me despir devagar acompanhando a música em sua frente. Não sei se já te falei, mas gosto de me tocar, isso me aquece nas preliminares.

"Iria dançar e tirar peça por peça de minhas roupas, até ficar só de calcinha e me masturbando gostoso... deixaria que você visse meu dedo entrando em minha boceta, bem fundo, á princípio devagar, quando estivesse mais aquecida, lamberia meu dedo, depois repetiria o processo e lhe daria meu dedo para que você sentisse também o meu gosto"

"Depois me chegaria até você e tiraria devagar suas roupas, mordiscando e lambendo seu abdômen e pescoço... ah, eu gosto de falar palavrões, ok? Diria alguns palavrões em seu ouvido, como, perguntaria se gostou do meu gosto. Em seguida, cairia de boca em seu pau... começaria só pela cabecinha, passaria minha língua em toda a cabeça, depois o lambuzaria por completo, adoro um pau todo molhado"

O grupo nesse momento, ficou em silêncio, ninguém teclava, apenas Loren verbalizava as loucuras que faria com Mike e confesso que fiquei molhada ao imaginar, eu vivenciava a cena como uma vouyer, e as vezes imaginava que era eu e não Loren que faria aquilo tudo. Ela continuou a teclar sem parar e todos segurando a respiração e se deliciando com cada mensagem que ela postava:

- Mas, meu caro - Continuava a Noviça Rebelde- Creio que você vá querer me tocar nesse momento, mas ainda não deixarei, pelo menos, não ainda.

" Você gosta do que estou fazendo? gosta que te chupe assim, seu pau inteiro? Agora vou chupá-lo inteiro... quero senti-lo em minha garganta."

E ela ia dizendo, escrevendo o que faria com ele.

Em dado momento, Musa, Diva e eu, ou seja, Angie, Jocyn e Celly, entramos também na brincadeira e participamos, para o delírio de todo o grupo que colocava lenha na fogueira.

Angie dizia que iria tomar cuidado com o pé dele, mas apenas o pé, pois o restante ela usaria sem dó.

Aproveitei para dizer que enquanto elas se revezavam chupando-lhe o pau, eu lhe ofereceria meus seios para ele chupar, ele alternaria entre um e outro e meus lábios.

Sei que ao final desses cuidados que teríamos com ele, terminaríamos cavalgando-o, cada qual um pouco, mas não o deixando gozar. Torturariamos-o sem piedade. Ele apenas ficaria deitado e receberia o cuidado das três Panteras, apelido esse, que pegou naquele momento.

Depois desse dia, os outros membros do grupo, passaram a nos chamar desse apelido e muitos queriam também nosso tratamento, e as fantasias não tinham limites.

Não eram apenas os dias hots que nos aproximara, mas esse foi o estopim para que se estreitasse ainda mais nossa amizade.

Falávamos de tudo, sobre separação, alguns, como eu, eram separados. Sobre trabalho, filhos e qualquer outro assunto levantado, era comentado pela maioria, mas nós sete, estávamos sempre ali, a interagir.

Em uma sexta-feira, que era o dia hot, foi levantado novamente a idéia de nos encontrarmos pessoalmente. A princípio foi como antes, apenas devaneios. Morávamos cada um em um extremo do país, então achávamos quase impossível que isso se tornasse real. Cada qual tinha sua vida, seu emprego e responsabilidades.

No entanto era muito prazeroso dar asas á imaginação e mergulhávamos fundo na brincadeira.

Até que Jocyn, nossa Diva, disse que não havia porquê não colocarmos em prática aquela idéia. Rimos no início, é claro, mas ela foi mais além. Disse que tinha uma casa de praia em uma cidade turística e que seríamos muito bem vindos para passearmos lá e aproveitarmos e pôr em prática nossa suruba.

Por mais incrível que possa parecer, todos começaram a levar a sério essa idéia.

Angie era muito animada e não morava tão longe de Jocyn, apenas uma hora e meia no máximo de distância.

Spike, que era nosso locutor do grupo, por ter uma voz perfeita que mais parecia um apresentador de tv, também se animou de imediato, porém morava, como eu, há mais de três horas de distância e seu trabalho, não lhe permitia facilmente viajar. Mas nosso encontro sexual, que brincávamos as vezes dizendo que seria isso, não seria a mesma coisa sem ele, mesmo porquê ele havia nos levado a loucura dizendo tudo que faria. Sua voz, já era o suficiente para nos deixar excitadas e ele nos prometia falar sacanagens ao ouvido, não, decididamente ele não poderia ficar de fora.

Loren, Noviça Rebelde, era realmente rebelde e conseguia nos fazer imaginar como seria. Sua animação, era contagiante.

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