CAPÍTULO DOIS

FANTASIAS Á MIL...

Eu esperava que decidissem, pois não perderia por nada! Fazia-os rirem dizendo que era só marcarem e eu iria nem que fosse de carona ou a pé.

Trynit, também conhecido por Pau Brasil. Apelidamo -o por ele ser um policial em exercício voluntário em uma mata no país, que havia essa árvore em extinção. Claro que o apelido tinha duplo sentido. Trynit, Pau Brasil ou devasso, como era chamado por nós no grupo, estava há meses nessa mata e lhe era difícil ter sinal de internet, mas sempre que possível aparecia para nosso delírio. Seu sotaque era divino, e combinado com sua voz máscula, deixava as meninas e eu, em um tesão enlouquecido.

Ele não poderia abandonar o local de trabalho enquanto não findasse os meses de contrato, ele amava seu trabalho e dizia que havia nascido para ser um policial. Sempre tive fantasias com PMS, e não apenas eu no grupo.

Então, adiamos para o fim de ano, que ele terminaria o contrato e foi unânime que devíamos esperá-lo.

Angie deixava os meninos tarados e Loren e eu com inveja por ela ter esquirt na maioria das transas. Loren e eu, a princípio achamos que não era possível, quando Angie nos enviou um vídeo pornô de uma mulher que esguichava como se estivesse urinando.

Jocyn disse que como Angie, isso era natural para ela. E não só ela, como outras mulheres do grupo.

Loren e eu ficamos estarrecidas de nunca termos tido essa experiência. Chegamos a pesquisar sobre o assunto arduamente e descobrimos que era verdade.

Foi a maior zoação sobre isso durante toda a semana, sobre nós duas procurarmos nossa 'torneira' interna.

E o fim de ano, finalmente chegou. Trynit avisou que dali há uma semana, estaria livre para voltar para sua cidade. O assunto sobre nossa orgia á sete, voltou a ser o tema principal.

Chegávamos a falar sobre isso no privado, tamanho era o desejo dos sete!

Nas sexta-feiras hots, a maioria do pessoal do grupo que não estava incluído para o swing, perguntavam também se iria realmente acontecer, e isso fez com que tomássemos a decisão:

Mike dizia que daria um jeito, caso tivéssemos a intenção de nos encontrarmos.

Jocyn estava apenas nos esperando, já que a casa de praia era dela e ficava há apenas vinte e cinco minutos de sua residência mesmo. Ela alugava sua casa de praia mas deixou o fim de ano em aberto até que decidíssemos qual dia poderíamos ir para lá.

Spike morava bem afastado da cidade de Jocyn também, e era o único que talvez não conseguisse um dia, então resolvemos que tínhamos que escolher um fim de semana, onde ele pudesse pegar uma sexta-feira para poder emendar o fim de semana.

Mike as vezes nos deixava apreensivos, pois dizia para escolhermos o dia que quiséssemos pois ele tinha dias em aberto em seu trabalho, e sendo assim, para ele qualquer dia seria bom. Mas ele dizia isso com certa naturalidade, o que nos deixava com medo de que fôsse uma brincadeira dele e que pudesse mudar de idéia de última hora.

Angie morava há uma hora e meia de Jocyn. Ela tinha um negócio próprio e dizia que estava sem funcionários, e fim de ano, era uma época complicada para encontrar alguém para substituí-la, mas nos passava segurança, pois era uma das que mais botava fogo quando o assunto era esse.

Nos deixou tranquilos quanto a dar um jeito.

Loren morava em um extremo oposto de onde iríamos nos encontrar. Ela era a que morava mais longe e teria que ir de avião, mas ela era tão elétrica, que nos apressava para sabermos logo quando íamos, dizia que pegava fogo todas as noites imaginando nossa interação sexual, que é como ela chamava nosso encontro, as vezes.

Eu, Celly, como já havia dito, iria de qualquer forma e em qualquer data.

Apenas aguardávamos que Spike decidisse agora, quando poderia conseguir um dia em seu serviço.

E ele conseguiu! Haviam dias, na maioria, na verdade, em que ele só podia interagir no grupo após a meia noite, quando a maioria já dormia. Nem sempre ele podia durante o dia e noite, pois seu horário de trabalho não o permitia. Qual foi nossa surpresa quando em uma manhã, ele havia marcado todos nós, após ter apenas falado e ninguém respondido. Ele dizia que havia conseguido uma brecha para a próxima sexta-feira que seria dali a três dias.

Ele nos pediu desculpas por estar tão em cima da hora, mas que para ele seria bom, já que dependiam dele no serviço em algumas coisas que apenas ele poderia resolver, mas havia conseguido uma folga na próxima sexta.

Aquela terça-feita foi uma loucura! Estávamos em polvorosa, finalmente iria acontecer!

Confesso que meu coração acelerava ao pensar sobre isso. Claro que eu queria aquilo, como os outros seis, mas saber que finalmente aconteceria, me deixava meio nervosa e ansiosa.

Foi um dia em que creio, ninguém conseguiu produzir no que trabalhava, por quê não apenas falávamos no grupo, mas também no privado sobre se iria dar certo, quem poderia, como iríamos, horários e tudo.

Angie pegava no pé de Mike, receosa de que ele não fosse de fato. Ela dizia que gostaria que ele a comesse em sua imensa moto Kawasaki, todas nós tínhamos fantasia com ele em sua moto.

Spike com sua voz de locutor também nos deixava molhadas, sem contar que Trynit, que, com seu sotaque acabava com a gente.

O fogo incendiava a todos ao sabermos que o grande dia estava chegando. Trynit dizia que se hospedaria em um hotel da cidade de Jocyn e esperaria lá por dois dias, enquanto esperava que chegássemos. Ele já estava livre do seu trabalho por uns meses e se encaminharia no dia seguinte, quarta-feira já.

A ansiedade era palpável e os planos de viagem de cada um, estava acelerado. Fora, que falávamos a todo momento o que faríamos com cada um, isso era uma delícia, um bálsamo para nossa libido.

A quinta-feira chegou, e com ela um lindo sol que em minha cidade iluminava tudo e dava aquele sentimento gostoso, um frisson misturado com ansiedade para o dia seguinte.

Nossa Diva e nossa anfitriã logo mais, postou as seis da manhã como estava o dia em sua cidade. Colocou no grupo a previsão do tempo, e é claro, uma de suas gargalhadas que tanto nos alegrava.

Começou dizendo que já havia se depilado, que estava lisinha e gostosa só esperando os rapazes. Disse que já estava na casa, esperando cada um de nós e havia abastecido o freezer com bebidas diversas, alguns petiscos e diversas outras coisas.

Foi muito legal porque cada uma de nós mulheres, dizíamos também o que faríamos. Angie, que morava mais perto, dizia que iria para lá após o almoço, então ela seria a primeira de nós mulheres a chegar. Loren nos disse que já havia marcado o vôo para o dia seguinte. Havia alguns áudios dela, na madrugada, mostrava-se ansiosa e meio envergonhada, o que era novidade para nós. Inclusive, ela havia criado na noite anterior, um grupo para apenas nós sete. Para combinarmos quem buscaria quem na rodoviária, e ela em especial, no aeroporto. Onde nos encontraríamos e afins.

Percebíamos pelos seus áudios sua apreensão, creio que todos estávamos apreensivos com a eminência do que aconteceria.

Mike apenas avisara que chegaria ao final da tarde de sexta e não dera mais nenhum detalhe, apenas que avisaria quando chegasse.

Spike também chegaria ao final da tarde e resolvera ir de carro, avisaria também quando estivesse na cidade.

Trynit iria almoçar com a Diva, ele já se encontrava na cidade há dois dias e fazia compras e visitas á lugares. Ele conhecia bem a cidade, pois já havia trabalhado lá há alguns anos.

E a sexta-feira, finalmente chegou!

Foram muitas as surpresas. Uma delas, de Mike e Angie.

Ele a buscara em seu endereço, sem que ela soubesse ou tivessem combinados.

Tínhamos o endereço de cada um salvo. Motivo esse, era o amigo secreto que fazíamos todo ano e Mike guardara e surpreendera nossa Musa aparecendo em sua porta com sua moto enorme.

Ela me chamou enquanto eu estava no ônibus ainda na estrada, meio nervosa e envergonhada de estar sozinha com ele, depois de tudo o que havia dito no grupo. Estava envergonhadíssima, apesar de ter amado a surpresa e ele a deixar á vontade. Iam chegar mais cedo á casa de Jocyn por irem de moto, e que ela estava adorando essa idéia.

Cheguei as três da tarde e foi com grande alegria que me deparei com Spike me aguardando no terminal rodoviário!

Eu carregava apenas uma mochila pequena com algumas roupas e minha bolsa. Vestia um macacão de malha curto e leve, pois o calor ali, era tão abrasador quanto em minha cidade.

Spike, que eu conhecia virtualmente, era mais alto que eu imaginava pelas poucas fotos que eu vira nas redes sociais. Estava belíssimo com sua barba feita á perfeição, como era moda e alguns homens aderiram. Vestia uma bermuda cargo e uma regata branca, como eu, estava bem a vontade no calor inclemente .

Nos abraçamos por quase um minuto inteiro, foi surreal conhecê-lo pessoalmente. Acredito que ele tenha ficado feliz também, foi o que demonstrou, após pegar minha mochila, cavalheiramente e segurar meu braço até chegarmos á seu carro.

Conversamos no trajeto curto sobre como havia sido nossa viagem e o que achávamos da cidade e fiquei feliz por ele não tocar no assunto do que nos trouxera até ali. Eu havia imaginado que mais alguém viria com ele, ou que fôssemos nos encontrar todos de uma vez na casa de Jocyn, ao longo dos tempos, combinávamos tantas formas, que ao final, acabou que improvisamos.

Também não toquei no assunto. Ele me falou sobre seu trabalho e como havia por fim conseguido o dia de folga. Falei também do meu trabalho e quando percebemos, estávamos perdidos. Tivemos que colocar o endereço no gps e segui-lo pois não conhecíamos a cidade.

Tudo isso foi legal pois distraímos a cabeça sobre o que faríamos logo mais. Apesar de educado, pude perceber que por vezes ele me olhava disfarçadamente pensando que eu estava distraída e percebi também, que ele gostava do que via. Meu tesão aumentou.

O corpo dele me despertava uma vontade enorme de pedir que parasse na estrada para que pelo menos nos beijássemos para quebrar o clima. Mas como um assunto puxava o outro, resolvi esperar. Eu havia escolhido um macacão que realçava meu corpo. Estava mais do que preparada, inclusive havia ido de fio dental, caso surgisse uma oportunidade.

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