CAPÍTULO 38

Ele joga com o meu corpo, me penetra a carne com mais um dedo, os nós de seus dedos correndo pra dentro e pra fora de minha abertura úmida e melada.

Como eu vou mostrar a ele que não me tem, se meu corpo diz totalmente o contrário?

- Você não me quer, Antônia?

Meu sexo escorregadio pulsa sem parar, eu estou constrangidamente lubrificada.

Estou molhada, muito molhada, mas eu não dou o braço a torcer.

- Não, eu não quero.

Ele abre mais as minhas coxas. Que humilhação, eu insisto em dizer que não o quero e a minha vagina está cada vez mais inchada e cremosa.

Hafiq coloca os dois dedos entre meus lábios depilados, deslizando-os facilmente, a carne de tão úmida faz barulho a cada movimento de fricção.

Eu estou completamente louca para ele enfiar-se em mim até as bolas e receber todo o prazer que ele quiser me dar.

Excitada e orgulhosa, ele sabe e perversamente gosta disso.

- Você vai gozar? Me diga Antônia.

Eu consigo responder em um fio de voz.

- Vou.

- Vai gozar, habibi?

- Eu vou, Hafiq.
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