ANTÔNIAHafiq manda o motorista seguir, olho pro meu colo e a sua mão procura a minha, seus dedos acariciam os meu, ele coloca a minha mão dentro da sua, observando o tamanho desproporcional de uma e outra.Não olha nos meus olhos, o rosto virado observando o caminho até a sua casa, absorto em suas angústias, não sei se por vergonha do seu descontrole ou se não quer acabar com a paz silenciosa que se apoderou do ambiente.Também prefiro ficar quietinha, estou cansada de brigas por hoje, são muitos problemas, muita solidão e muitas perdas, eu quero um pouquinho de paz, nem que seja só dentro de um carro.Chegamos à casa de Hafiq, é bem distante de onde eu moro, o acesso é difícil, restrito e particular.Por que um homem sozinho precisa de uma casa tão grande?A sala é repleta de obras de artes, eu reconheço três quadros meus e minha escultura da mulher na liteira, tem vários quartos e uma sala enorme em estilo mo
ANTÔNIAOlho pra trás por cima do ombro, estou espremida na cama, não posso me mexer direito.Hafiq está grudado nas minhas costas, o rosto enterrado no meu pescoço, a perna jogada por cima da minha, a mão dentro de minha camisola segurando um seio, dormindo feito uma pedra.Quanto mais eu tento me desvencilhar da perna e de sua mão em meu seio, mais ele se agarra nas minhas costas feito um caracol.É melhor desistir, acho que ainda é cedo, ele precisa dormir mais e eu continuo com sono, volto a dormir.Mais tarde, me mexo na cama, sinto uma brisa suave, um sopro, bem lá embaixo. Eu abro só um olho, agora percebo, estou descoberta.Hafiq está entre minhas coxas cheirando minha vulva, estou sem calcinha e... com ele deitado entre minhas pernas?Que maluquice é essa?As suas mãos seguram meus quadris, o rosto grudado na minha vulva, os olhos fechados aspirando meu cheiro. Há de se admitir, ele tem umas manias meio e
HAFIQEu estapeio devagar a bundinha empinada de Tônia e ela geme cada vez mais alto. É delicioso sentir a pele de seu traseiro macio esquentar embaixo de minhas mãos.Aqueles tapinhas são como alertas do prazer que eu vou conduzi-la, deixando a pele de minha flor quente e suscetível ao prazer.Tônia é uma mulher muito sensível ao toque, por mais sutil que seja a carícia, desencadeia nela uma miríade de sentidos.Tudo por um único motivo: O corpo dela reconhece o meu.Reconhece quem o possui e anseia de maneira irrefreável todo o prazer que eu o submeto.E para um homem não existe nada mais enlouquecedor do que a sua amante vibrar e se perder sem freios, indefesa nos seus braços.Dou outro tapa e rosno em seu ouvido.— Você sabe por que eu estou estapeando sua bundinha gostosa, flor?— Não, Hafiq.— Você me expulsou da cama, me diga, isso é correto? Mais um tapinha e ela instintivamente empina-o mais.— Responda, habibi.Ela arfa, me olhando por cima do ombro, os olhos anuviados de de
ANTÔNIAApesar de já estar acordada, ainda estou cheia de preguiça, a noite de ontem foi exaustiva, olho à minha volta e Hafiq não está no quarto.Observando à luz do dia, o seu quarto é um ambiente bonito, uma cama king size enorme, uma decoração masculina simples e de bom gosto, em preto e prata, sem muitos detalhes.Não vejo fotos, nem objetos mais íntimos, só uma cômoda, a parede adornada com dois quadros e um banheiro imenso pra um homem sozinho. Tudo muito limpo, elegante e impessoal.Visto um jeans e uma camiseta preta, já procurei na sala, na cozinha e nada de Hafiq. É melhor eu ver como Kaled dormiu, ele nunca teve babá, sempre cuidei dele sozinha, ainda no corredor, o vejo em um quarto às gargalhadas e Hafiq deitado no chão fazendo-lhe cócegas.A postura dele é tão relaxada, sem o peso de um trono nas costas, sem as pressões de seu trabalho, sem inimigos ao seu redor. Somente um homem de trinta e quatr
ANTÔNIAHafiq pede licença para atender um telefonema urgente e eu vou conferir minha bagagem e de Kaled. Tomo um banho demorado e visto minha roupa mais quente, jeans e uma camisa de manga comprida azul, afinal, eu moro em Salvador e aqui é sempre calor.Ligo pra Brenda e me despeço sem explicar muito e resolvo também me despedir de Paulo.Apesar dele não entender como me casarei com Hafiq tão rapidamente, me deseja boa sorte, prometo-lhe que voltarei em breve e desligo o telefone.Como é que minha vida virou de pernas pro ar desse jeito?Até pouco tempo vivia feliz no sobrado com os meninos, aí veio o acidente, a morte de Johnny, o casamento relâmpago com Zie e de repente uma avalanche de perdas e eu sozinha. Agora estou indo viver em Londres com Kaled e vou me casar em poucos dias com o irmão caçula de Zie.Ufa!Se há algo que eu não posso reclamar é de minha vida ser parada, tudo aconteceu em uma velocidade verti
ANTÔNIAAcordo com o peso do corpo de Hafiq afundando no colchão, ele parece que quer rir, rir do- Você xinga tanto quando tá com medo, tem que segurar essa boca, Tônia.- Xingo mesmo, essa merda não tem onde se segurar, eu já viajei algumas vezes, sei das turbulências , mas quando eu entro em pânico, não consigo segurar a boca, eu já estava a ponto de ter um piripaque?- Piripaque? E que tipo de piripaque seria?Levanta uma sobrancelha, curioso e achando tudo muito engraçado.- Tipo um super mega plus ataque de pelanca, daqueles pitis bem darks. Agora falando sério, eu nunca senti tanto medo na vida, me perdoe, entrei em pânico.- Ah, você é muito divertida, não tem que se desculpar de nada, eu também tenho que te confessar que as turbulências estavam me deixando nervoso, chegamos daqui a algumas horas, você tá com fome?- Um pouco, eu vou me levantar.Eu me cubro com a colcha logo em seguida, percebendo que esto
ANTÔNIAHoje é o meu primeiro dia em Londres.Acordei tarde, e se não fosse a excitação de estar em um novo ambiente, ficaria deitada mais um pouco, cheguei ontem sonolenta devido aos calmantes e dormi feito uma pedra.A suíte em que eu estou é quase do tamanho de meu apartamento, com uma cama king size muito confortável, envolta em lençóis e colchas macias, não lembrando nem de longe o banco de praça frio em que eu já dormi.Sigo até o banheiro e constato que preciso melhorar a cara amassada de ontem. O lavabo é grande, com duas pias, uma banheira de hidromassagem moderna e um box bem espaçoso.Decido tomar uma ducha quente, o jato de água potente dispersa a minha preguiça, a porta do banheiro abre lentamente e encaro Hafiq me olhando na soleira da porta.Ele resolve entrar sem pedir licença, com a maior naturalidade, tira a calça do pijama junto com a cueca e esplendorosamente se mostra nu, caminhando com pas
ANTÔNIAE me lambe mais, me excita mais e eu me perco nesse turbilhão.- Eu quero sua bocetinha de mel gozando na minha língua.Eu sou fraca para suportar as investidas experientes de sua língua dentro de mim. Gozo em abundância, molhando os seus lábios, sem pudores. Eu sou dele inteiramente e surpreendentemente, não tenho mais vergonha disso. As unhas cravadas em seus cabelos, em seu ombro, com uma das mãos eu tento achar um ponto de equilíbrio, as pernas trêmulas e cansadas de gozar alucinadamente.Ele toma meu gozo como um néctar, chupando, sorvendo, sugando todo o fluído que resta.Hafiq levanta-se me segurando firme pela cintura pra eu não cair, sorri entre meus lábios e me beija lambendo o canto da boca, de forma pervertida.- Ah, seu gosto é tão bom, eu nunca me canso de te provar.Ficamos abraçados um tempo, a respiração se aquietando, ainda estou cheia de vontade, eu quero mais, quero retribuir o prazer que