Uma mãe ausente!

Kerem Kaya

Eu saí de casa logo ao amanhecer, o ar fresco da manhã me acertando o rosto, mas era incapaz de me tirar do desconforto. Dirigi sem rumo por mais de uma hora, cada quilômetro uma tentativa inútil de escapar do peso que pressionava meu peito. Quando finalmente estacionei em frente ao hospital, a dor apenas se intensificou. Eu sabia que não estava pronto para o que iria enfrentar ali, mas algo dentro de mim me impelia a seguir em frente.

O hospital estava silencioso. O cheiro estéril e as luzes frias me lembraram o quanto eu odiava aquele lugar, mas esse era o único lugar em que eu me sentia disposto a estar. Passei pela recepção sem dar uma segunda olhada para os corredores ao redor, como se eles pudessem engolir meus próprios pensamentos. Caminhei até o quarto de meu irmão, o único lugar onde eu sentia que poderia encontrar alguma espécie de resposta, ou talvez algum consolo.

Quando entrei, fui recebido pelo som rítmico das máquinas ao lado dele, mantendo-o vivo. O som do
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