Quatro meses depois da festa na casa de Danilo, a amizade de Dante e Abel estava mais forte do que nunca!
Tendo provado sua confiança um ao outro, contando suas histórias de vida, viram que nada mais ficaria em segredo entre eles. Eles eram muito parecidos, uma semelhança que apenas os atraía ainda mais.
Mas, apesar disso, Dante ainda não estava pronto para contar sobre o que sentia por Abelardo, não naquele momento.
E, com o tempo, o até então valentão da escola Samus Sapiens, começou a andar com Abelardo para todos os lugares, a se sentar na mesma mesa com Danilo e Laura nas horas dos intervalos, a estudar sempre com Abel, que ainda lhe dava aulas, e suas notas começaram a ficar cada vez melhores. A tempos não tirava uma nota vermelha, o que já era grande coisa! E os quatro amigos improváveis saiam sempre
– Bem, vendo desse jeito... Tudo bem, acho que pode dar certo – Simon sorri, cedendo ao pedido do namorado – Vou conversar com Dante hoje, depois do trabalho.– Eba! Eu te amo!– Shhh! A secretaria pode nos ouvir – sussurrou Simon.– Ops... Desculpe – os dois riem e se beijam novamente.Não querendo chamar a atenção dos outros colegas de trabalho de Simon, Rodrigo decide voltar para a padaria, pois seu horário de almoço estava quase acabando. Ele sai e se despede do namorado, de forma a não levantar suspeitas sobre seu relacionamento com Simon para a secretaria Larissa. No escritório, Simon fica pensando sobre essa viagem que havia sido arrastado de última hora. Seria uma ótima ideia sair um pouco, ainda mais para um lugar perto do lago, onde eles poderiam nadar e pescar &
Foi uma semana bem agitada para Abelardo e Dante, entre irem na casa um do outro para revisar a matéria, ler livros, escrever resumos e ainda voltarem para casa para olharem tudo de novo. Eram duas provas para cada dia de aula, a primeira começando no início do horário da manhã e a outro após do lanche. Cada prova tinha um limite de permanecia de noventa minutos, e no máximo duas horas. Eram dez provas, então eles teriam de contar cada segundo que tinham para estudar bem e não deixar nada faltando.Cada vez que se entrava na escola, era um silencio sepulcral.Todos concentrados em estudar a matéria, porque suas férias tão amadas dependiam de suas notas, ou, caso contrário, teriam de fazer aulas de recuperação durante as férias.Quando a sexta feita chega era o último dia de prova. Eles receberiam as notas somente no dia seguinte no sábado
Durante o caminho, os dois adultos se distraiam conversando entre si, com Simon tomando cuidado com a estrada que subia as montanhas e se desdobrava em curvas longas e sinuosas. A paisagem era bem natural, com muitas florestas verdejantes e fazendas pequenas. Eles falavam sobre um assunto qualquer sobre programas de TV, enquanto Dante ouvia suas músicas no MP3 e Abel se maravilhava com a paisagem que via através do vidro do carro.Ao avistar um enorme lago, ele cutuca o ombro do ruivo.— Dante. Dante olha — ele puxa o fone do MP3 do outro e diz — Dante!— O que...? O que foi?— Olha. Estamos quase chegando — ele aponta para o lago grande e majestoso, que parecia ficar cada vez maior à medida que percorriam as montanhas — É lindo, não é?— É sim, é muito lega
– O-Obrigado, senhora Barbosa. P-Pode me chamar só de Abel, é mais fácil hehe – ele ri baixo e corresponde ao gesto carinhoso – É um prazer conhece-la também! – ele fica se sentindo muito bem em ser tão bem recebido na casa dos pais de Rodrigo, e logo o mesmo se aproxima da mãe para lhe perguntar algo.– Mãe, onde está o papai?– Ah! Ele foi na cidade comprar coisas para o almoço, logo ele estará aqui. Enquanto isso, vamos guardando suas coisas. Entrem, entrem! – chamou empolgada e os rapazes logo a seguem.Eles então pegam suas malas e mochilas, as levando para dentro do chalé, que tinha um estilo irlandês muito adorável e com toques natalinos como uma chaminé, pisos e paredes de madeira polida e uma decoração com estatuetas de gnomos e anjinhos. Na cidade de Penedo era normal as casas terem um es
"Sorte que a porta está trancada". Pensou Rodrigo maliciosamente.Os dois estavam ficando excitados, o que era evidente no volume extra em suas calças. Simon não perdeu tempo, e foi até o zíper da calça de Rodrigo para a abrir lentamente. Isso chamou a atenção do loiro, que apenas continuou com os beijos doces, os excitando ainda mais. Rodrigo repetia a ação de seu amante, abrindo o zíper da calça jeans dele e, com ambas as calças abertas, ambos foram introduzindo suas mãos nas cuecas um do outro.Calma e gentilmente, seguravam suas ereções com cuidado, sem desviar os olhares. Isso lhes dava confiança para seguir com suas investidas sedutoras e sem parar de se beijarem com estrema paixão. Uma masturbação lenta e gostosa se inicia entre eles, sentindo o calor de seus corpos ganhando for&c
E com Abel também.– Simon... – chamou Dante.– Sim?– Será que depois do almoço... Eu e o Abel podíamos dar uma volta na cidade?– Na cidade? Mas a essa hora as ruas devem estar lotadas, tem certeza?– Eu já fui lá várias vezes. Não se preocupa, nós só vamos ficar de bobeira lá – era obvio que era mentira. Eles iriam, na verdade, para um lugar secreto que só o ruivo conhecia naquela cidade, mas não falaria isso ao irmão, pois, obviamente, ele não permitiria – Então? Pode ser?– Humm... Acho que tudo bem. Rodrigo?– Por mim tudo bem também. Deixe os meninos se divertirem um pouco. Mas lembrem-se que vocês têm que voltar antes do
Nos dois dias que se passaram, Dante e Abel estavam passando por uma situação muito tênue. Por um lado, estavam felizes com a presença um do outro, querendo ter um contato mais próximo e aproveitar daquilo que sua amizade lhes fornecia. Mas, por outro lado, estavam mergulhados em duvidas crescentes sobre seus sentimentos, enchendo-os receio pelo que poderiam acontecer, e, ao mesmo tempo, desejando muitos mais um do outro.Para os dois adolescentes, perder aquela felicidade não era mais uma opção.Ambos precisavam um do outro em suas vidas.Tantas coisas aprendidas. Tantas coisas a se compartilharem e tanto pelo que dividir. Eles haviam encontrado um no outro o que precisavam para serem completos. Um laço forte que surgira em tão pouco tempo, e que não poderia ser quebrado.Mas, admitir o que realmente senti
– Ah... Está bem.Abel sorriu, e ficou a pensar naquela conversa incessantemente.Ele segue o amigo até o chalé da família Barbosa, em silencio. Durante o caminho todo, eles não trocaram uma palavra sobre o assunto de antes, preferindo falar de outras coisas ou apenas andando sem dizer nada. O jovem de cabelos bicolores se perguntava no que tinha acabado de acontecer, no que aquilo podia significar.E no que viria a acontecer.***No dia seguinte, na hora do almoço, todos se reuniram na cozinha para almoçarem juntos e curtirem uma última volta na cidade. Era a véspera do retorno para São Paulo.Desde a noite passada, Dante parecia estranhamente distante de Abel. Era educado, trocava algumas palavras de vez em quando, mas não parecia querer conversar sobre a