90. Pesadelo

Leonardo

Acordei com uma pontada aguda no ombro. Era como se um ferro quente tivesse sido cravado em minha carne, irradiando uma dor constante que me fez prender a respiração. O quarto estava mergulhado na penumbra, iluminado apenas pela luz fraca da lua que atravessava as cortinas. O som leve da respiração de Amber ao meu lado era quase reconfortante, mas mesmo isso não conseguia aliviar o incômodo no meu ombro.

Levantei-me com cuidado, tentando não fazer barulho. Cada movimento parecia amplificar a dor, mas a última coisa que eu queria era acordá-la. Caminhei até o banheiro, acendendo a luz fria. O reflexo no espelho revelou meu estado: o suor brilhava na minha testa, e a bandagem ao redor do meu ombro estava manchada de sangue seco. Tinha me esforçado mais cedo, forçando o ferimento, mas não me arrependia. Qualquer dor valia o momento que passei com A

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