Leonardo
Saímos da Delux com um sorriso que parecia não caber no rosto. O contrato finalmente assinado era mais do que um marco para a MGroup; era a prova de que nosso trabalho, nossa dedicação, estava valendo a pena. Mas, para mim, aquele momento era especial por outro motivo: Amber estava ao meu lado, radiante, como sempre.
"Conseguimos," comemorei, minha voz carregada de entusiasmo enquanto entrava no carro. "Esse contrato foi um dos maiores desafios, e agora está assinado." Olhei para Amber, que estava com os olhos brilhando. "E você estava lá, como deveria ter sido desde o começo."
Amber riu, o som leve e contagiante. "Eu só fiquei sentada e sorri para as pessoas, Leo. A estrela foi você."
"Não se subestime," retruquei, entrelaçando meus dedos com os dela. "Você sabe que sem você, nada disso teria acontecido. Hoje eu entendo, que de alguma forma, esse era o momento certo. Sem mentiras, sem pressão, com tudo ocorrendo da forma correta."
Ela ape
LeonardoVegas tinha algo mágico, algo que transformava até os momentos mais simples em algo memorável. Depois do restaurante e do cassino, Amber estava radiante, e seu sorriso parecia iluminar tudo ao redor. Meu peito se enchia de orgulho e felicidade cada vez que a olhava. Mas enquanto caminhávamos pelas ruas cheias de luzes, ela parou de repente, seus olhos brilhando com algo que eu não via há algum tempo: pura emoção.Diante de nós, uma capela pequena e charmosa estava decorada com flores brancas e luzes que piscavam suavemente. O som de risadas e aplausos ecoava enquanto um casal saía, recém-casados, com sorrisos radiantes e lágrimas nos olhos.Amber ficou ali, imóvel, observando a cena com tanta intensidade que parecia estar gravando cada detalhe em sua memória."B.?" chamei suavemente, tocando seu ombro. "O que foi?"Ela piscou, como se tivesse
AmberVoltamos para o hotel e, antes que eu pudesse abrir a porta do quarto, Leonardo me surpreendeu ao me pegar no colo com uma facilidade que só ele parecia ter. Um grito de surpresa escapou dos meus lábios, seguido por uma gargalhada."Leo, o que você está fazendo?!" exclamei, tentando não me debater muito."Entrando com minha esposa no quarto como manda a tradição," ele respondeu com um sorriso travesso."Você é louco," ri, enquanto envolvia meu braço ao redor do pescoço dele."Pode até ser," disse ele, sem perder o ritmo. "Mas não vou arriscar anos de azar por não cumprir isso como deve ser."Eu apenas ri, me rendendo ao momento. Ele atravessou o quarto comigo nos braços, e foi só quando me colocou no chão que percebi o que estava ao nosso redor. Meu coração quase parou.O quarto estava completamente
AmberOs olhos de Leonardo continuavam fixos nos meus, como se fossem capazes de ler cada pensamento que passava pela minha mente. A atmosfera ao nosso redor parecia densa, carregada de algo que ia muito além do simples desejo. Era paixão, era entrega.Seus lábios encontraram os meus novamente, e dessa vez, não havia suavidade. Havia posse, um ímpeto voraz que fazia meu corpo inteiro responder. Meus dedos se enroscaram em seus cabelos enquanto ele me puxava ainda mais para si, como se precisasse do meu contato para sobreviver."Você é minha, Amber," ele murmurou, sua voz rouca e cheia de intenção."Para sempre," respondi, sem hesitar, minha voz já embargada pelo calor do momento.Ele desceu os lábios pelo meu pescoço, deixando beijos e mordidas leves que enviavam ondas de prazer pelo meu corpo. Quando suas mãos deslizaram pela lateral do meu corpo, segurando m
AmberAcordei com a luz do sol invadindo o quarto de hotel. A claridade refletia nos lençóis brancos, criando um contraste perfeito com a decoração luxuosa ao nosso redor. Mas minha atenção estava em outra coisa: o brilho da aliança em meu dedo.Girei o anel de noivado com o polegar, admirando como ele combinava perfeitamente com a aliança que Leonardo havia colocado na noite passada. Era um gesto simples, mas carregado de um significado que ainda me fazia sentir uma onda de emoção atravessar meu corpo.Estávamos casados.Virei-me para olhar para Leonardo, que ainda dormia profundamente ao meu lado. Seu rosto estava tranquilo, os traços relaxados. Mesmo assim, havia algo poderoso em sua presença, algo que me fazia sentir segura, como se o mundo inteiro pudesse desabar e ele ainda estaria ali, me segurando."Você está encarando,"
Magnus Depois de passar apenas um dia fora, mas com a sensação de semanas em meio a uma missão que parecia interminável, retornar à mansão em Aspen trouxe um raro momento de alívio. Assim que atravessei a porta, o som de risadas me envolveu, e a visão da família Martinucci reunida na sala dissipou parte da tensão que eu carregava. Os pais de Leona
GabrielaMagnus ainda me segurava nos braços, como se quisesse me proteger de tudo que acontecera. Seu calor era reconfortante, mas minha mente estava muito longe para processar aquele momento."Magnus," murmurei, afastando-me dele com cuidado. "Eu preciso... preciso de um minuto.""Gabriela, está tudo bem," ele disse, tentando manter a calma enquanto me olhava com preocupação.Balancei a cabeça, pressionando as mãos contra as têmporas, tentando conter a avalanche de pensamentos que ameaçava me sufocar. Mas era inútil. O peso de tudo, desde as ameaças de Derek até o alívio repentino de saber que ele estava sendo capturado, estava me esmagando.Minha respiração começou a acelerar, e o aperto no peito era sufocante. Não conseguia pensar, não conseguia focar."Eu não consigo," sussurrei, mais para mim mesma do que para el
LeonardoO avião atravessava as nuvens com uma suavidade que só fazia minha mente vagar. Amber estava sentada ao meu lado, seu sorriso tranquilo me trazendo uma paz que há tempos eu não sentia. Ela havia tomado uma medicação para o voo, o que afastava os enjoos que tanto a incomodaram na ida para Vegas. O alívio em vê-la assim, relaxada, era um bálsamo para minha ansiedade."Você acha que os gêmeos vão nos dar bronca por termos demorado tanto?" Amber perguntou, sua voz carregada de humor.Ri baixo, segurando a mão dela. "Se depender da Bella, sim. Ela vai fazer um sermão digno de um pequeno general. Louis provavelmente só vai querer saber o que trouxemos de Vegas."Ela riu, e o som era como música para os meus ouvidos. Amber se inclinou, descansando a cabeça no meu ombro, e eu a envolvi com um braço. Por um momento, t
PeterA sala estava silenciosa, mas a bagunça ao meu redor refletia o caos que dominava minha mente. Papéis espalhados pela mesa, contas atrasadas acumulando-se em pilhas ameaçadoras, e a garrafa de uísque pela metade ao lado do copo vazio que eu segurava. Eu estava afundando, e tudo o que construí parecia escorrer pelas minhas mãos como areia.Meu telefone tocava incessantemente, mas eu ignorei. Devia ser mais um credor ou, pior, um dos poucos investidores restantes que ainda acreditavam que minha empresa tinha salvação. A verdade era que eu estava sem saída. Os valores das ações haviam despencado, e a única oferta que recebi era ridícula, um insulto. Owen havia conseguido um valor decente ao vender sua parte, mas para mim, a proposta era um reflexo da percepção do mercado: "Peter Calton está destruindo a empresa."Soltei um riso amar