Vinte e Um

                A garoa que caia o fazia lembrar do templo pai onde cresceu. A água escorria pela aba do chapéu e caia nos braços que estavam escorados ameia da grande fortaleza. A água fazia sua pele ganhar um tom ligeiramente cinzento, o fazendo lembrar que não pertencia àquele mundo, mas também não fazia parte do mundo submerso. O fazia lembrar que não pertencia a mundo nenhum. Era alguém que não tinha lugar no mundo dos homens. Nem mesmo era um homem.

                Tudo que sabia sobre sua origem era que sua mãe foi encontrada no norte, estava grávida dele, e por não ter uma aliança no dedo, foi executada por fornicação. Foi na fonte do templo pai que descobriu que podia ficar muito mais tempo de

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