Kátia quase não comparecia mais aos encontros dos Exilados, preocupados, Mauro e Murilo foram até a casa dela para saber o que estava acontecendo, assim que chegaram bateram palmas, mas ninguém atendeu, o portão estava fechado, mas não trancado, então os irmãos entraram e ouvindo o som de música nos fundos da casa, deram a volta e foram direto conversar com a “irmãzinha” deles.
Qual não foi a surpresa deles ao verem ela de top e bermuda baixa ostentando uma bela e redonda barriga, enquanto estendia fraldas e roupinhas no varal.
- Kátia? O que tá acontecendo aqui? Desde quando você tá... grávida!? – Murilo não sabia como agir, de tantas possibilidades essa foi uma que ele nem cogitou.
Mauro estava
Pessoal, muito obrigada por continuar lendo. Conforme fiz no outro fim de semana, vou repetir agora. Então, para quem não sabe, no sábado às nove horas da manhã vou publicar três capítulos, e no domingo, outros três da mesma forma. (Horário de Brasília - Brasil) E para quem tá com saudade do Edgar, só posso adiantar que ele está voltando e vai agitar um pouco as coisas. Um forte abraço
Kátia olhava para o teto e acariciava a barriga que se movia com os chutes de Ícaro. - Calma filho, nem que seja um pai postiço, mas eu arrumei um pai pra você. Agora nós dois vamos ter que ajeitar tudo e ficar firmes, caso contrário daqui a pouco ele vai querer morar com a gente, e isso, bem, isso a mamãe não pode deixar tá? Ele vai ser teu pai só no papel e só até a mamãe achar alguém que ame e aceite nós dois, então mandamos esse sem-vergonha procurar o caminho dele. Enquanto isso, os homens já tinham voltado da cozinha e agora interrogavam as “cúmplices” de Kátia, eles não queriam que ela ficasse inquieta e passasse mal
Rubens dirigiu o carro o tempo todo em silêncio, enquanto Érica mexia no telefone celular procurando alguma coisa para se distrair, mas nada agradava, ela aparentava calma e tranquilidade, mas realmente estava tremendo por dentro. Ao chegarem em casa, Rubens que sempre abria a porta do carro para ela, simplesmente saiu e destrancando a porta de casa, entrou sem nem mesmo olhar para a esposa. - É Érica, dessa vez tu se lascou todinha... – Dizia ela dentro do carro tentando criar coragem e entrar em casa enquanto a porta ainda estava aberta. Ao entrar, ela não viu o marido na sala, tampouco na cozinha, foi então direto para o escritório dele, mas também, nada de Rubens. Assim foi para o quarto do c
Contra a vontade de Kátia, sábado chegou e prevendo que ia passar mal, ela convocou Yara para ficar com ela em casa, a enfermeira então trouxe uma bolsa com aferidor de pressão arterial e mais alguns itens que talvez pudesse precisar. Assim que a gestante viu os equipamentos, uma ideia travessa passou pela sua cabeça, Kátia conhecia bem os pais e irmãos e realmente temia passar mal, então resolveram contar uma “mentirinha do bem”, Yara iria receber a família de Kátia e avisar a todos que ela estava tendo episódios de alteração de pressão arterial e que por isso não deveria ficar muito nervosa, pois faria mal a ela e a criança. É claro que isso
- Marco, abre essa porta, se é que você tá aí. – Rodolfo, pai de Marco insistia. Kátia respondeu, sem se levantar. - Seu Rodolfo, Dona Maria Júlia, o Marco não mora aqui, mas já liguei pra ele e ele está vindo. – Kátia tremia, o que chamou a atenção de todos na sala. - Kátia? Eu sabia... é claro que meu filho não mora aqui, olha bem pra essa casa velha caindo aos pedaços... – Maria Júlia, mãe de Marco desdenhava. - Viu Rodolfo, eu te disse, ela tá na miséria por isso
- Vocês ficam aí conversando à toa, mas o assunto ainda não acabou, o fato é que essa daí tá grávida e diz que é do meu filho. Eu e o Rodolfo não vamos aceitar essa criança a menos que ela faça o DNA. - Mãe... - Fica quieto! Você caiu na conversa dessa aí outra vez! Nem parece um homem de mais de trinta anos! - Mãe, como a senhora falou eu tenho mais de trinta anos, então me deixa cuidar da minha vida. Eu só falei da gravidez por achar que a senhora e o pai ficariam felizes por eu finalmente ter meu filho e dar um neto pra vocês, mas ao contrário disso, vocês
Quase uma hora depois da partida de Marco e seus pais, uma buzina alegre pode ser ouvida no portão, Mauro e Murilo deram a volta na casa e foram receber as “meninas”, Érica e Rita, no carro logo atrás delas estava o casal que faltava, Douglas e Juliana. Kátia ouviu a agitação, mas não levantou ela estava realmente se sentindo mal e preferia continuar fingindo que dormia, mesmo sabendo que a Mãe estava sentada na beirada da sua cama acariciando seus cabelos. - Filha, eu sei que está só descansando, eu te conheço bem. Mas precisamos conversar, afinal meu neto não para de pular e é impossível você dormir com esse barulho todo.&nb
Aquele sábado ficou marcado na vida de todos as pessoas que foram até a casa de Kátia. A mãe dela encontrou o tio a décadas afastado de sua mãe, e pode contar para ele como tinha sido a vida dela e como ela partiu em paz. Kátia descobriu que era realmente prima dos gêmeos, o que a deixou feliz e fez com que os irmãos ficassem ainda mais cuidadosos com ela. Galo e Mir também ficaram surpresos e felizes, os irmãos tinham feito uma amizade instantânea com os gêmeos e saber do parentesco apenas confirmou o companheirismo intuitivo deles. Os pais de Marco, voltaram para casa em Cascavel, no Paraná e contaram tudo o que aconteceu para a família, que lá era numerosa, mas como o que foi contado era a ver
Enquanto Edgar voava, para Kátia era apenas mais uma quarta-feira como tantas outras. - Bom Dia, Filhote... vamos acorda, a mamãe tem que deixar você na escola antes de ir trabalhar. Ícaro não respondeu, apenas se enrolou outra vez nas cobertas, Kátia então descobriu os pezinhos dele e começou a fazer cócegas. - Vamos dorminhoco.... - Não! - Agora responde, não é? – Kátia ri do pequeno mal-humorado - Não! &nb