Boa leitura!!
Ellie Miller Estou na cozinha terminando de arrumar a mesa quando meu celular toca. Era o sr Edgar e se ele estava ligando em um pleno domingo, era algo muito importante. — Bom dia Ellie, você viu o noticiário? — ele fala quando eu atendi. — Bom dia sr Edgar! Não — eu falei, tinha poucos minutos que havia levantado — O que aconteceu? — Liga a televisão, minha filha, está em todos os jornais. — ele falou e eu fui ligar para ver. "Houve na madrugada de sábado para domingo uma invasão ao prédio da Empresa Mancini, até o momento não temos mais detalhes do ocorrido e aguardamos informações" Meu Deus! Então era por isso que Dan havia saído tão cedo. — O que podemos fazer? — eu pergunto e abaixo o volume da TV. Nas imagens mostram apenas o prédio, talvez a notícia tenha sido descoberta agora, por isso está sem movimento, ou a polícia fechou a rua. — Você pode fazer uma nota? Eu tentei falar com André da publicidade, mas ele não atendeu. — André nunca atendia durante o final
Ellie Miller Dan me olha preocupado assim que abro a porta.— Você está bem? — ele pergunta segurando em minhas mãos e entrando no apartamento. — Sim — tento disfarçar e ele entra fechando a porta atrás dele.Vou para a cozinha e sinto ele me seguindo. — Sabe Ellie, — ele fala se sentando na mesa e eu começo a colocar café para ele — Quando eu te conheci, uma das coisas que me fascinaram foi seu olhar, porque você escondia alguma coisa por trás dos seus olhos, não conseguia disfarçar e eu queria descobrir. Eu encaro ele. — E nesse momento você está assim, escondendo algo — eu coloco café e me sento à sua frente — Você pode tentar esconder qualquer coisa Ellie, mas seus olhos, eles não escondem nada. Suspiro.— Isso parece mais uma declaração — brinco com um sorriso triste nos lábios.— Também é, mas quando eu for me declarar, será uma coisa inesquecível — ele segura minha mão por cima da mesa — Me conte no momento que achar confortável.— Obrigada, isso é muito importante — eu ol
Dan Mancini — Oi pai — lhe dou um abraço assim que ele se vira. Tinha acabado de entrar em casa, que estava até silenciosa, e meu pai foi a primeira pessoa que vi. Estávamos na sala de estar e ele estava escolhendo um dos vinhos da prateleira. — Oi filho — ele me abraça de volta — Como vão as coisas? — Se resolvendo — me sento no sofá — Você já está sabendo né? — Sim filho — ele fala pegando um vinho — Mas sei que você vai resolver, venha, vamos para a área da piscina — passa por mim e aperta meu ombro e segue para a área da piscina. Deveria ser onde todos estavam, mas antes de ir subo para meu antigo quarto para tomar um banho, ainda tinha aqui algumas roupas minhas. Depois de tomar um banho, desço e vou em direção a piscina, e como imaginei estavam todos lá. Minha mãe, meu pai, Leonardo, Vincent e Brian. — Oi família — me jogo em uma das espreguiçadeiras que estavam debaixo do grande guarda-chuva para me proteger do sol, que hoje estava brilhando com vontade. — Oi
Ellie Miller Eu tinha um sonho desde que eu era criança. Eu sonhava que eu iria abrir uma editora, iria publicar livros maravilhosos, que eu teria minha própria empresa, que eu teria uma revista publicitária, de moda e inovações. Às vezes ainda me pego pensando em realizá-lo, se ainda está em tempo, ou eu perdi a confiança em mim mesma. Mas depois que o sr Edgar falou sobre a porcentagem que ele me daria, porque eu sabia que ele não iria mudar de ideia, eu pensei no que iria fazer, não ficaria nessa empresa com Edward no comando, então teria que procurar uma saída. Mas ainda não estava certa em aceitar as ações, era muito para alguém que nem da família era. E talvez esse fosse o pontapé inicial para o meu sonho. Mas iria deixar isso para depois — Edward está aqui hoje — Erika entra falando. — Isso acaba com meu dia — suspiro — Não deixe ele entrar na minha sala, pelo menos não só, por favor. — Claro Ellie — ela fala e se retira. Meu celular vibrou no bolso, avisando
Dan Mancini Eu não deveria estar surpreso, já que Edward era um canalha de primeira. E minha raiva é ainda maior quando vejo o medo nos olhos de Ellie, é o mesmo olhar do dia do concerto. Infelizmente não deu tempo de eu atravessar a rua e acertar seu rosto em cheio. Sou totalmente contra a violência, mas em casos como esse eu abria uma exceção. Vejo quando ela fecha os olhos e respira fundo, e abre novamente me olhando. Tento dar um sorriso reconfortante a ela, que retribui com um triste antes de atravessar a rua em minha direção. — Oi — ela fala assim que para em minha frente. — Oi — seguro seu queixo e lhe dou um selinho — Está tudo bem? — olho na direção do prédio da Meier para que ela entenda o que eu quero dizer sem precisar pronunciar em voz alta. — Sim, ou pelo menos vai ficar — ela sorri fraco — Vamos? — ela concorda com a cabeça e nós dois entramos no carro. — Você está com raiva? — ela pergunta Eu não desvio meus olhos do caminho e apertei de leve o vol
Ellie Miller "— Não adianta se esconder! — ele grita Eu me encolhi ainda mais ao lado do armário da cozinha e fecho os olhos com força. No instante seguinte sinto suas duas mãos no meu cabelo me puxando. — Você achou que ia se safar sua vadia! — ele gritava na minha cara — Vamos ver o que você vai achar agora — ele me arrastava escada acima em direção ao nosso quarto — Theo, venha ver o papai brincando com a mamãe Abro os olhos de repente — Não — imploro a ele tentando soltar meus cabelos de sua mão — Por favor não, ele é só um bebe, uma criança, por favor não. Ele me coloca de pé e me encara com o seu sorriso doentio. — Por favor… Ele me cala com um soco. Caio no chão, já sentindo o gosto de sangue na minha boca. — Você nunca vai se livrar de mim — ele gritava no meu rosto — E se você não vai aprender por bem, que seja por mal. Meu corpo começa a tremer quando ele sai do quarto e voltava segundos depois puxando Theo pela mão. Os seus olhinhos arregalados me olhavam ap
Dan ManciniEu estava ansioso.Mas que o normal, hoje apresentaria Ellie a minha família, e estava muito feliz.Só não mais que minha mãe, é claro.Ela estava para deixar todos em casa loucos, palavras de Vincent.Coitado. Eu estava me arrumando em frente ao espelho, ela havia ido se arrumar em casa e eu passaria lá daqui a alguns minutos, e o jantar seria daqui a uma hora, mas estava me arrumando antes porque passaríamos em um lugar antes. Me olho uma última vez no espelho e saio do quarto, e em seguida do apartamento. Quando chego ao carro, a ansiedade em vê-la aumenta, e ansiosamente eu pego o caminho em direção a sua casa. Quando paro em frente ela já está lá, me esperando.Linda.Linda pra caralho, como sempre.Eu desço do carro e vou até ela. — Você está tão linda, que nem se eu repetisse mil vezes seria o suficiente oqra descrever — lhe dou um beijo. — Isso soou tão brega — ela ri — Mas eu amei. Ela estava eu um belo vestido preto que ia até os joelhos, de um tecido macio
Dan ManciniEla estava tão linda e radiante. Os cabelos estavam molhados, a maquiagem tinha saído, mas ela estava mais radiante que nunca.— Eu estou horrível! — ela exclama assim que paro o carro em frente a grande casa da minha família. — Você nunca esteve tão linda — seguro em sua mão antes de sairmos. — Fala isso porque foi você que me desarrumou toda — ela faz bico.— Você fica linda assim — beijo ela e ela sorri — E eu amo desarrumar vocÊ. — Estou nervosa — ela encara a mansão à frente.— Você parecia ser mais durona quando te conheci — eu provoco ela, que me dá um tapa no braço.— Nunca fui, infelizmente — ela dá um sorriso triste.— E eu pensando que estava namorando com uma Katniss Everdeen — no mesmo instante que eu falo ela arregala os olhos sorrindo.— Você já leu? — ela segura em meus ombros.Eu amava o sorriso de felicidade dela com coisas assim.— Não, — é claro que eu poderia mentir, mas prefiro a verdade — Eu vi na sua estante e pesquisei sobre ele.Ela alarga o