- Aperte o sinto Sr. Lykaios, vamos nos preparar para aterrissar. – Informa a comissária, da qual nem o nome me recordo. – O senhor aceita mais alguma coisa? – Pergunta ainda toda solícita e com um olhar que reconheço de longe, porém, não estou no clima para isso.
- Não obrigado, pode se acomodar para aterrissagem. – Digo com cara de poucos amigos.
Aperto meu sinto e olho pela janela o céu limpo e sem nuvens que sou agraciado na cidade de Goiânia, capital do estado de Goiás, onde minha avó Isa reside e agora precisa de minha ajuda.
E é só olhar para essa cidade que cresceu tanto nos últimos anos para que as lembranças dos melhores momentos da minha vida, comecem a pipocar na minha mente. Foi aqui o único
- Dando trabalho para o pessoal do hospital giágia? – Apenas com ela deixo aflorar meu lado grego, não gosto desta terra nem dos parentes que lá residem, mas vó Isa acredita que devo me orgulhar então para agradá-la uso uma palavra aqui outra ali do idioma.- Olavo! – Solta um gritinho de surpresa e me estende os braços para um abraço. Envolvo-a em um abraço carinhoso e aconchegante, tomando cuidado para que não exerça muita força e possa machucar essa figura tão especial que se encontra tão frágil.- Meu menino, por que não me disse que estava vindo? – Diz me afastando e me analisando detalhadamente. – Onde conseguiu essas olheiras? Não me diga que estava em uma dessas suas orgias, seu depravado! – Fala já me batendo no braço.-
Ao adentrar a sala de reuniões é possível percebermos uma mudança na disposição das pessoas ao redor da enorme mesa oval, uma vez que Cassandra ou “Cobra Mor”, está sentada a direita de Edgar ostentando uma cara de gato de cheshire, o que já deixa, não só eu, mas todos que estão na sala, em estado de alerta.- Estávamos esperando por vocês para começarmos meninas. – Diz Edgar de forma calma, sem levantar os olhos dos papéis que estão em suas mãos.- Se era só por isso, já chegamos. – Diz a peste de maneira petulante e recebe um olhar mortal de Cassandra. Edgar se levanta e de forma um pouco constrangida pega a mão de Cassandra e esta se levanta também. Olha cada um que está na sala
Um silêncio pesado recai entre nós e impassivelmente eu espero que Luiz absorva minhas palavras e esboce alguma reação. Porém, ele abaixa a cabeça e ouço um fungado, denunciando seu choro. Levanto da minha cadeira e me ajoelho ao seu lado, pegando seu queixo e direcionando seus olhos para os meus.- Que aconteceu para você agir assim meu filho? – Pergunto com a voz exalando segurança e amor e vejo uma lágrima cair em sua bochecha.- A senhora vai deixar de nos amar quando arrumar alguém, mamãe? – Ele finalmente depois de alguns segundos pergunta.- Mas é claro que não! – Afirmo com confiança e determinação olhando nos olhos dele e depois nos de Ana – de onde você tirou isso Luiz? – Pergunto finalmente e ele sem conseguir me encarar abaixa novamen
Termino minha análise e concluo que estou de bem com a imagem que quero passar hoje, a de mulher fatal e decido que se hoje acontecer de eu encontrar alguém disposto a um sexo sem compromisso eu vou arriscar, desde que seja bonito e em o local seja escolhido por mim. Não sou louca de sair por aí com um desconhecido. Chego à sala exatamente as 22:05 horas e todos estão me esperando. Nat me olha dos pés a cabeça e abre a boca igual a um peixinho engolindo água.- Puta que pariu, onde você escondeu isso tudo, querida cunhada? – Pergunta Antonela já vindo me abraçar.- Quem é você e o que você fez com a minha irmã? – Marcela vem me abraçar também, porém antes pega minha mão e me faz girar
Acordo com o zunido do meu celular vibrando em algum lugar. Tiro um momento para me situar e descobrir onde estou sem abrir o olho ainda. É uma cama confortável e macia, com lençóis limpos e de boa qualidade pelo que é possível perceber. Assim que abro os olhos encontro a penumbra que permeia um quarto de hotel e me recordo de que estou em Goiânia e que o hotel é o que sempre fico, o Garibaldi.Levo alguns instantes para dispersar a névoa que ainda se encontra em meu cérebro e após me esticar um pouco me levanto já esquadrinhando meu quarto a procura do aparelho insuportável. Ao pegá-lo, sinto meu estômago roncar e percebo que dormi por 8 horas seguidas, pulando assim o horário do almoço. Olho as ligações e percebo que tem 3 perdidas do meu amigo Enrico, sem me preocupar e já imaginando que ele sabe onde estou, vou ao banheiro para fazer mi
- Não faço ideia, vou deixar rolar e assim que surgir a oportunidade eu conto a ela, mas vai ser complicado. – Espero o garçom nos servir e se retirar para continuar a falar – principalmente porque tenho a intenção de levá-la para morar comigo.- E você acha que ela vai? – Me pergunta seriamente – pois, ambos sabemos que ela nunca aceitou o seu dinheiro, muito menos que o gaste com ela.- Ela não vai aceitar, mas pretendo persuadi-la ao contrário. – Dou um gole na minha cerveja e continuo. – Mas, durante o trajeto do hospital até aqui, tive uma ideia. Vou tentar encontrar uma casa e no quintal construir uma réplica da casinha dela.- Ótima ideia Olavo, mas você vai precisar de uma boa empresa para isso.- Fiz contato com um corretor para olhar algumas casas e fiz orçamento com três construtoras, a que fizer a melhor ofe
Assim que chegamos na porta da boate já encontramos com Carlos e a namorada Sabrina. Ela é uma pessoa muito simpática e é possível ver por que meu amigo se apaixonou por ela. Na verdade, ambos parecem muito apaixonados e ao ver isso fico muito feliz e torço internamente para que possam ser felizes juntos.Após nos cumprimentarmos passando por uma multidão, entramos por uma entrada onde tem uma placa escrito “Área Vip”.- Você não é fraco não em Carlos? – Fala Nat dando pulinhos, enquanto nos encaminhamos para uma escada que dá acesso ao segundo piso da boate.- Esta boate é de um dos meus clientes e quando me disseram que queriam sair eu estava em um almoço com ele. Tinha acabado de me convidar para vir quando vocês mandaram mensagem e eu perguntei se poderia levar minhas amigas.- Você fez muito bem, já goste
Continuamos nossa dança sensual sem que eu me vire para ele, faço os movimentos impulsionada por uma coragem que eu mesma desconhecia que tinha. Tento não pensar em quem está olhando e continuo dançando com ele. De repente quando a música muda para uma versão mais rápida de “Earned It” de “The Weeknd”, ele me gira e me prende em um abraço forte sem me machucar e dançamos assim até que ele se apossa da minha boca em um beijo que tira o meu chão.Com o susto eu abro a boca e sua língua invade minha boca, passando por todos os recantos me deixando o sentir o sabor de whisky da sua. Ao contrário do que eu esperava é um beijo de tirar o fôlego, porém é lento e sensual. Me dá calafrios e me deixa de pernas bambas e sem vontade nenhuma de impedir que essa loucura deliciosa continue.Aos poucos ele vai parando o beijo e com