Acordo com o zunido do meu celular vibrando em algum lugar. Tiro um momento para me situar e descobrir onde estou sem abrir o olho ainda. É uma cama confortável e macia, com lençóis limpos e de boa qualidade pelo que é possível perceber. Assim que abro os olhos encontro a penumbra que permeia um quarto de hotel e me recordo de que estou em Goiânia e que o hotel é o que sempre fico, o Garibaldi.
Levo alguns instantes para dispersar a névoa que ainda se encontra em meu cérebro e após me esticar um pouco me levanto já esquadrinhando meu quarto a procura do aparelho insuportável. Ao pegá-lo, sinto meu estômago roncar e percebo que dormi por 8 horas seguidas, pulando assim o horário do almoço. Olho as ligações e percebo que tem 3 perdidas do meu amigo Enrico, sem me preocupar e já imaginando que ele sabe onde estou, vou ao banheiro para fazer mi
- Não faço ideia, vou deixar rolar e assim que surgir a oportunidade eu conto a ela, mas vai ser complicado. – Espero o garçom nos servir e se retirar para continuar a falar – principalmente porque tenho a intenção de levá-la para morar comigo.- E você acha que ela vai? – Me pergunta seriamente – pois, ambos sabemos que ela nunca aceitou o seu dinheiro, muito menos que o gaste com ela.- Ela não vai aceitar, mas pretendo persuadi-la ao contrário. – Dou um gole na minha cerveja e continuo. – Mas, durante o trajeto do hospital até aqui, tive uma ideia. Vou tentar encontrar uma casa e no quintal construir uma réplica da casinha dela.- Ótima ideia Olavo, mas você vai precisar de uma boa empresa para isso.- Fiz contato com um corretor para olhar algumas casas e fiz orçamento com três construtoras, a que fizer a melhor ofe
Assim que chegamos na porta da boate já encontramos com Carlos e a namorada Sabrina. Ela é uma pessoa muito simpática e é possível ver por que meu amigo se apaixonou por ela. Na verdade, ambos parecem muito apaixonados e ao ver isso fico muito feliz e torço internamente para que possam ser felizes juntos.Após nos cumprimentarmos passando por uma multidão, entramos por uma entrada onde tem uma placa escrito “Área Vip”.- Você não é fraco não em Carlos? – Fala Nat dando pulinhos, enquanto nos encaminhamos para uma escada que dá acesso ao segundo piso da boate.- Esta boate é de um dos meus clientes e quando me disseram que queriam sair eu estava em um almoço com ele. Tinha acabado de me convidar para vir quando vocês mandaram mensagem e eu perguntei se poderia levar minhas amigas.- Você fez muito bem, já goste
Continuamos nossa dança sensual sem que eu me vire para ele, faço os movimentos impulsionada por uma coragem que eu mesma desconhecia que tinha. Tento não pensar em quem está olhando e continuo dançando com ele. De repente quando a música muda para uma versão mais rápida de “Earned It” de “The Weeknd”, ele me gira e me prende em um abraço forte sem me machucar e dançamos assim até que ele se apossa da minha boca em um beijo que tira o meu chão.Com o susto eu abro a boca e sua língua invade minha boca, passando por todos os recantos me deixando o sentir o sabor de whisky da sua. Ao contrário do que eu esperava é um beijo de tirar o fôlego, porém é lento e sensual. Me dá calafrios e me deixa de pernas bambas e sem vontade nenhuma de impedir que essa loucura deliciosa continue.Aos poucos ele vai parando o beijo e com
Vejo o objeto dos meus desejos se levantar e seguir com a morena de cabelos compridos em direção ao banheiro feminino. Solto um suspiro de frustração, pois estou com o pau duro feito uma rocha, o que tem me causado desconforto por toda a noite. Olho para o lado na intenção de me distrair e vejo o meu amigo se pegando descaradamente com uma mulher que parece ter esquecido praticamente toda a roupa em casa.Não tenho nada contra, não sou dono de ninguém, mas gosto de imaginar o que tem por baixo das roupas. Instigar a imaginação com insinuações, assim como aquela gostosa está fazendo comigo.Passo a mão no rosto exasperado e escuto a risada do idiota do Rapha ao meu lado.- Se ela não te quiser eu prometo que eu quero. – Descarta sua garrafinha de cerveja e dá uma gargalhada.- Você é um idiota, já te disseram isso
Beijo-a novamente e vou descendo meus lábios por seu corpo sem desviar do seu olhar de luxuria. Me demoro mais um pouco em seus dois seios que são maravilhosos e extremamente apetitosos e com pesar desço mais um pouco circulando seu umbigo com a linga e sentindo que ela se encolhe. Sorrio com a sua reação e faço mais uma vez, porém estou com tanto tesão que se eu não a provar logo vou entrar em combustão e é o que faço.Me ergo um pouco e fico entre suas pernas, abrindo-a mais para mim. Observo descaradamente todo o seu corpo e sem que ela se dê conta rasgo sua calcinha nas laterais e ouço um arfar mais pesado.- Você rasgou minha calcinha? – fala entre indignada e luxuriosa.- Compro quantas você quiser, depois. – Prometo jogando o que restou daquela linda peça para trás. – Agora me deixe conhecer essa linda boceta e ver s
Acordo sem saber onde estou e sentindo um calor nas minhas costas que já não sentia a muito tempo. Tem um corpo quente junto comigo na cama. Então eu abro os olhos e percebo que não estou em meu quarto, que está começando a amanhecer, já que as cortinas estão levemente afastadas é possível ver o dia clareando lá fora. Então fleches da noite vem a minha memória e eu me permito um suspiro leve enquanto sinto o peso do seu braço sobre minha cintura, porém sinto a força da natureza me chamando e preciso ir ao banheiro.Com cuidado para não o acordar eu saio da cama, vou ao banheiro e fecho a porta. Faço minhas necessidades e acho na primeira gaveta uma escova de dentes ainda na embalagem com o logo do hotel. Não penso duas vezes e escovo os dentes, depois ajeito como dá os cabelos com os dedos e prendo um pouquinho com a presilha que ainda se
Destranco a porta do meu apartamento com o coração aos pulos, não devo satisfação a ninguém, porém me sinto constrangida que meus filhos descubram que não dormi em casa e eu tenha que inventar uma desculpa qualquer. Sorrateiramente tranco novamente a porta com o mínimo de barulho possível e coloca a chave pendurada no suporte ao lado e quando me viro, deparo-me com Hortência e seus olhos sagazes me olhando com um sorriso no rosto. Levo um momento para me recuperar do susto e para acalmar meu coração que bate furioso em minha caixa torácica. Por muito pouco não soltei um grito.- Quer me matar Hortência? – Consigo soltar a frase presa em minha garganta com muito esforço.- Matou alguém Carolina? – Sorri mais largamente e fala – ou resolveu viver a vida e passou a noite fora com um homem lindo?Fico desconcertada com essa se
Vejo uma lágrima escorrer pelos dela e lhe dou um abraço apertado, onde choro junto a ela, tentando aplacar um pouco da sua dor.- Sinto tanto Hortência!- Não minha querida, não sinta por mim. Já faz tanto tempo e depois de anos tentando engravidar do meu marido, nós decidimos desistir e viver um com o outro, ele foi muito bom para mim e aprendi a amá-lo, não tinha aquela paixão desenfreada, mas tinha carinho e respeito. Já perto do fim de sua vida o Geraldo fez alguns exames que detectaram sua incapacidade para ter filhos.- A senhora pode não ter tido filhos biológicos, mas eu a tenho como uma mãe e os meninos te amam como uma avó. Nunca se esqueça disso.- Eu sei disso e os amo na mesma proporção. – Me olha dentro dos olhos e completa – por isso que eu não quero que você se martirize, viva minha filha, v