Entro no carro com um ódio tão grande correndo por minhas veias, ao qual definitivamente não havia tido conhecimento até então. Logo vejo, Bernardo caminhando calmamente e entrar com o semblante tranquilo. O fulmino com os olhos e antes que eu possa me segurar, me vejo dizendo:
- Qual é a sua com a Carolina? – Só percebo o meu tom autoritário quando ouço minha voz.
- Hum, vejo que temos um homem apaixonado por aqui, - Diz de maneira jocosa. – Calma meu amigo, percebi pelos olhares que trocaram que ela é sua e eu não fui mais do que cordial com ela.
- Não seja ridículo. – Bufo sem perceber e completo: - eu não estou apaixonado, apenas devo lembrá-lo de que ela trabalha para a firma que contratei e por consequência para mim indiretamente.
- É a mim ou a voc&
Com isso, ele não esperou minha resposta, entrou no carro e se foi, me deixando pensativo. Fiquei encarando a rua por um tempo e quando olhei na entrada do hotel, vi Enrico e Raphael cumprimentando Bernardo. Parei junto a eles e dispensei formalidades, cheguei agarrando o pescoço de Enrico e dando um tapa no de Raphael, não me esqueci de sua aversão por toques. Então meu amigo dono do hotel nos convidou para um drinque no bar do Hotel, onde um certo advogado passou bem perto de levar uns pescoções, por expor meu interesse na morena desaforada. Tive que ouvir dos meus amigos que estou perdendo o jeito com as mulheres e vários outros tipos de gozações, mas no fim, acabaram por me aconselhar sobre os senti
Ela mudou o corte dos cabelos, deixando seu pescoço mais esguio, a maquiagem é bem sutil, porém seus lábios suculentos estão pintados de um tom de vermelho que faz com que meu pau ganhe vida instantaneamente. Desço os olhos por seu corpo que está coberto por um vestido colado na cor vinho, deixando seus braços e boa parte das suas coxas de fora. O modelo não é nada revelador, mas por ser colado ao corpo deixa uma boa noção de suas curvas fazendo todos os homens do recinto babarem. E finalmente chego aos seus pés, calçados com uma delicada sandália preta, com saltos matadores. Olho para os meus amigos e vejo-os me encarando, assim como as mulheres e o Rodrigo. Parece que minha inspeção não foi nem um pouco sutil. Dou de o
Não sei quais as reais intenções de Olavo, principalmente com essa canção, que durante todo o tempo ele me encarou de forma deliberada, sem se preocupar que todos percebessem seu interesse. Me pergunto o que estou fazendo aqui junto com essas pessoas, mas principalmente me assusto realmente porque estou cogitando aceitar caso ele proponha que passemos a noite juntos. Em um rompante, me levanto e sigo para o banheiro. Aguardo em uma fila e quando chega a minha vez sinto mãos firmes em minha cintura e quando dou por mim, estou dentro do banheiro, entre a porta e o corpo quente de Olavo.- Ficou maluco? – Arregalo os olhos para ele. – Aqui é o banheiro feminino.- Acredite eu notei isso. – E sem
- Vamos apenas acertar a conta e iremos para o hospital. – Afirma Rodrigo ao mesmo tempo em que todas as cabeças balançam em concordância. – Mande o endereço por mensagem e logo estaremos lá. Faz um movimento afirmativo com a cabeça e seguimos para o carro. Entramos e ele se vira para mim e pergunta qual o hospital e ao ouvir, seu motorista coloca o carro em movimento. Ele não solta minha mão durante todo o trajeto, faz movimentos reconfortantes em minha pele ao mesmo tempo em que me fala palavras de consolo. Nem havia percebido que estava chorando. Quando o carro para em frente ao hospital, percebo que ele não espera pelo motorista para abrir a porta e sem soltar a minha mão, nos encaminha para a sala de espera do pronto socorro.&n
- Hum, entendi. – Sorri de volta para ele e segue para a porta. – Sua avó terá alta na segunda, você ficou sabendo?- Claro que sim, já fui informado. Já preparei tudo para que tenha alguém para cuidar dela quando eu não puder estar por perto.- Muito bem então. – Rebeca me olha e pisca um olho. – Pode levar essa moça para casa. – Vira-se e para, virando apenas o pescoço em nossa direção. – Ana Carolina, aproveite e peça seus amigos para assinar seu gesso.- Claro doutora e muito obrigado. – Diz minha filha já descendo da cama, com pressa para ir embora. Seguro em sua mão boa e seguimos para a recepção sendo seguidas por Olavo, não vejo mais Genivaldo em nenhum lugar, até que chegamos à recepção, p
Apesar de o trajeto até o meu prédio ser razoável, levamos 15 min para chegarmos, mas como o dia foi cansativo vejo que meu caçula se encontra em um sono pesado, com a cabeça em meu colo. Foi um dia também cansativo para mim. O motorista para o carro em frente a portaria do prédio e antes que eu perceba Olavo já está com a porta do carro aberta. Vejo-o se abaixar e um leve sorriso surgir em seus lábios.- Parece que esse rapaz não conseguiu esperar chegarmos. – Faz um movimento com o queixo indicando Luiz.- É, parece que não. – Olho para Ana Carolina e vejo que nos observa calada. – Você consegue levar minha bolsa, para que eu leve seu irmão? – Ao mesmo tempo em que ela balança a cabeça em
- Eu também quero você. – Minha voz sai apenas um sussurro e endireitando os ombros, tento aparentar alguma dignidade. – Mas tens razão, não podemos fazer nada agora. Seu motorista está aguardando e eu estou exausta. – Desvio meu olhar constrangido.- Ei, olhe para mim. – Sinto seus dedos em meu queixo e sou virada com delicadeza impressionante para ele. – Vejo que você se encontra confusa e que está cansada, mas não confunda as coisas. – Sinto um gelo tomar o meu corpo a imaginar a rejeição que enfrentarei, mas sou surpreendida com suas próximas palavras. – Eu te desejo demais, mas dessa vez não vou atropelar etapas, vou conquistá-la e quando a tiver, não será somente seu corpo, mas você por inteira. Sem me dar espaço para dizer nada, se vira abre
Em frente fica uma praça, onde há uma quadra de futebol e vários quiosques e por ser horário de almoço, se encontra habitada com poucas pessoas. Descemos do carro e percebo mais veículos estacionados, incluindo alguns modelos bem luxuosos e me lembro que não sei nada sobre os homens com quem saí ontem. Toco a campainha e logo vejo a figura de Rita vindo pela lateral da casa em nossa direção, fico impressionada em como está linda e elegante, mesmo vestida casualmente de jeans, regata azul celeste, tênis brancos, cabelos em um rabo de cavalo comprido e o rosto totalmente sem maquiagem.- Que bom que chegaram, já estão todos esperando por vocês. Inclusive meu pai. – Fala já abrindo o portão e me dando um abra&cce