Estou a 5 min parada em uma vaga de proibido estacionar em frente ao apartamento da Nat. Quando já me encontrava no elevador, indo para a garagem ela me ligou pedindo carona, seu carro não quis ligar e ela teve que chamar um guincho. Porém, como pontualidade não é um dos seus pontos fortes, ainda aguardo sua boa vontade.
Ouço uma batida no vidro da janela do lado do passageiro e quando olho me deparo com ela, seu semblante entrega seu nervosismo, então me apresso em destrancar a porta e assim que ela entre e afivela o cinto, arranco com o carro em uma velocidade mais acentuada e não cheguemos atrasadas para conhecer o local da obra.
Não é um local muito afastado, fica próximo ao centro da cidade,
- Algum problema Rodrigo? – Fala me encarando.- Desculpe Sr. Olavo, estava apenas cumprimentando duas velhas amigas. – Vira-se e abre a porta do motorista, mas nos olha e com um movimento de cabeça complementa. – Foi bom revê-las meninas, a Bia vai querer vê-las também.- A vi na semana passada, mas confesso que precisamos nos reunir com calma e colocar o papo em dia. – Após isso, me viro e vou em direção ao meu carro. Entro no carro e respiro fortemente algumas vezes para acalmar meus ânimos. Porém, o momento de calmaria não dura muito, sou surpreendida por Rita que bate na minha janela e faz um gesto para que a abaixe.- Pois não Rita? – Pergunto curiosa.- Não sei como lhe dizer isso. – Me fita de forma aflita, torcendo as mãos. – É um assunto
Para minha alegria, ninguém ao meu redor parece dar por fé de quem é a pessoa na outra mesa e eu finjo que não notei sua presença, mesmo sabendo que ele percebeu que o vi. De repente todos na mesa ficam em silêncio e eu olho para a entrada, por onde passam meu chefe e Olavo acompanhados de um homem de cor negra muito lindo, por sinal. Assim como eu, percebo que todas as mulheres olham os dois espécimes de macho que entraram no ambiente. Olavo com sua beleza imponente em uma roupa casual, calças jeans que marcam suas coxas bem definidas, uma camisa bege de mangas arregaçadas até os cotovelos e os cabelos levemente desgrenhados que lhe dão um ar de mistério.&nb
Entro no carro com um ódio tão grande correndo por minhas veias, ao qual definitivamente não havia tido conhecimento até então. Logo vejo, Bernardo caminhando calmamente e entrar com o semblante tranquilo. O fulmino com os olhos e antes que eu possa me segurar, me vejo dizendo:- Qual é a sua com a Carolina? – Só percebo o meu tom autoritário quando ouço minha voz.- Hum, vejo que temos um homem apaixonado por aqui, - Diz de maneira jocosa. – Calma meu amigo, percebi pelos olhares que trocaram que ela é sua e eu não fui mais do que cordial com ela.- Não seja ridículo. – Bufo sem perceber e completo: - eu não estou apaixonado, apenas devo lembrá-lo de que ela trabalha para a firma que contratei e por consequência para mim indiretamente.- É a mim ou a voc&
Com isso, ele não esperou minha resposta, entrou no carro e se foi, me deixando pensativo. Fiquei encarando a rua por um tempo e quando olhei na entrada do hotel, vi Enrico e Raphael cumprimentando Bernardo. Parei junto a eles e dispensei formalidades, cheguei agarrando o pescoço de Enrico e dando um tapa no de Raphael, não me esqueci de sua aversão por toques. Então meu amigo dono do hotel nos convidou para um drinque no bar do Hotel, onde um certo advogado passou bem perto de levar uns pescoções, por expor meu interesse na morena desaforada. Tive que ouvir dos meus amigos que estou perdendo o jeito com as mulheres e vários outros tipos de gozações, mas no fim, acabaram por me aconselhar sobre os senti
Ela mudou o corte dos cabelos, deixando seu pescoço mais esguio, a maquiagem é bem sutil, porém seus lábios suculentos estão pintados de um tom de vermelho que faz com que meu pau ganhe vida instantaneamente. Desço os olhos por seu corpo que está coberto por um vestido colado na cor vinho, deixando seus braços e boa parte das suas coxas de fora. O modelo não é nada revelador, mas por ser colado ao corpo deixa uma boa noção de suas curvas fazendo todos os homens do recinto babarem. E finalmente chego aos seus pés, calçados com uma delicada sandália preta, com saltos matadores. Olho para os meus amigos e vejo-os me encarando, assim como as mulheres e o Rodrigo. Parece que minha inspeção não foi nem um pouco sutil. Dou de o
Não sei quais as reais intenções de Olavo, principalmente com essa canção, que durante todo o tempo ele me encarou de forma deliberada, sem se preocupar que todos percebessem seu interesse. Me pergunto o que estou fazendo aqui junto com essas pessoas, mas principalmente me assusto realmente porque estou cogitando aceitar caso ele proponha que passemos a noite juntos. Em um rompante, me levanto e sigo para o banheiro. Aguardo em uma fila e quando chega a minha vez sinto mãos firmes em minha cintura e quando dou por mim, estou dentro do banheiro, entre a porta e o corpo quente de Olavo.- Ficou maluco? – Arregalo os olhos para ele. – Aqui é o banheiro feminino.- Acredite eu notei isso. – E sem
- Vamos apenas acertar a conta e iremos para o hospital. – Afirma Rodrigo ao mesmo tempo em que todas as cabeças balançam em concordância. – Mande o endereço por mensagem e logo estaremos lá. Faz um movimento afirmativo com a cabeça e seguimos para o carro. Entramos e ele se vira para mim e pergunta qual o hospital e ao ouvir, seu motorista coloca o carro em movimento. Ele não solta minha mão durante todo o trajeto, faz movimentos reconfortantes em minha pele ao mesmo tempo em que me fala palavras de consolo. Nem havia percebido que estava chorando. Quando o carro para em frente ao hospital, percebo que ele não espera pelo motorista para abrir a porta e sem soltar a minha mão, nos encaminha para a sala de espera do pronto socorro.&n
- Hum, entendi. – Sorri de volta para ele e segue para a porta. – Sua avó terá alta na segunda, você ficou sabendo?- Claro que sim, já fui informado. Já preparei tudo para que tenha alguém para cuidar dela quando eu não puder estar por perto.- Muito bem então. – Rebeca me olha e pisca um olho. – Pode levar essa moça para casa. – Vira-se e para, virando apenas o pescoço em nossa direção. – Ana Carolina, aproveite e peça seus amigos para assinar seu gesso.- Claro doutora e muito obrigado. – Diz minha filha já descendo da cama, com pressa para ir embora. Seguro em sua mão boa e seguimos para a recepção sendo seguidas por Olavo, não vejo mais Genivaldo em nenhum lugar, até que chegamos à recepção, p