Eve
As folhas de das árvores caiam de forma lenta na grama fofa do quintal enorme. A época de casacos grandes e quentes haviam chegado. Finalmente uma época que eu gostava, que era o Natal. Primeiro dia de Dezembro, tenho minha pessoa favorita comigo e meu relacionamento está nos conformes. Nada pode melhorar muito ou piorar.
Sebastian não tem ficado muito em casa, por causa da empresa e também por causa do seu segundo emprego que ele fez questão de me manter bem longe e fico feliz por isso.
O Chris... Bem, depois que cheguei eu falei, na verdade eu meio que fofoquei sobre o que a Darla tinha falado comigo. Ele não me dá tantos detalhes, mas ele fala o suficiente como: " Ela ta legal". " Ela colocou a cabeça no lugar ". Eu fico feliz de qualquer modo.
Claro sem se esquecer do Jack, que depois de alguma
Eve?- alguém coloca a mão no meu ombro e chama meu nome. Olho pra cima e a minha surpresa é enorme. Eu esperava qualquer pessoa, menos essa.- Hila?- fiquei com a boca aberta enquanto ela sorri freneticamente animada.- Ai meu Deus.-Surpresa!!- ela falou ficando na minha frente agora.- Uau.- eu ainda estava em choque.- O... O que ... Mas, o que você ta fazendo aqui?- sorri desacreditada.- Esperava um abraço.- ela ri.- Ai meu Deus você tem razão.- me levanto e lhe abraço ainda tentando entender mas ao mesmo tempo feliz pelo fato de Hila ter conseguido sair.- Estou tão feliz que finalmente teve um tempo pra mim- nos afastamos. - Eu sei, na verdade não né- ela sorriu- Estar casada com um empresário daquele porte não deve ser nada fácil.
Os olhos inexpressivo, a boca meia aberta de susto. Merda. Meda. Merda. Na testa tinha um furo minúsculo, com sangue ainda jorrando. Se eu pudesse voltar atrás só alguns segundos mais cedo. Minhas mãos estão trêmulas e o meu rosto começa a ficar molhado de suor frio e lágrima. - Hila...- vou até ela e ponho a mão no rosto sem vida dela.- Ai que droga...- saio de perto quando ouço mais um tiro. Corro agachada para onde está Jade, que se mantinha abraçada com uma mulher.- Jade!- a chamo ela vem correndo me abraçando. - Está tudo bem.- sussurro e a pego no colo. Quando fiz menção de sair, a mulher que estava ali falou. - Não pode sair senhora, já chamei a polícia. Espere pelo resgate pelo amor de Deus.- eu apenas a encarei, ela não sabia de nada, e eu muito menos, mas sabia que ali não era o lugar seguro. - Eu sei me cuidar, se escondam.- ela me olhava assustada mas não disse nenhuma palavra mais. Coloquei minha cabeça para ver se tinha mais alguém ou qualquer atirador que fosse, m
GrecoA pior coisa que eu posso fazer e tentar fazer alguém entender a verdade.A segunda pior é ter que conviver com a mentira por amor. Eu odiava essa parte da minha vida. A parte que eu não tenho.Já fiz muitas coisa de que não me orgulho para ganhar o respeito que tenho hoje e adimito isso sem muito ânimo, e pelas rasteiras que ganhei da vida me contento com o " Você só colher o que planta."Olhando Eve deitada na cama há 5 dias sem acordar, me faz se sentir incapaz de tudo. Tenho dinheiro, poder, respeito. Mas nada disso vai acordar ela a não ser a própria.- Sabe onde estarei quando ela acordar.- falei olhando para Peter e ele acenou com a cabeça vendo algo em seu notebook. Dei uma última olhada em Eve e saí do quarto descendo as escadas.Minha cabeça dói só de pensar que Sebastian pode está armando qualquer coisa para invadir minha casa, e se dando pela demora, ainda não nos achou ou ele está correndo atrás de outra pessoa. E tomara que seja a segunda opção. Não quero ter que l
EveMinha mãe? De tudo que ele tinha pra falar, ele tinha que envolver minha mãe nisso? Será que nem isso ele pode respeitar?- Do que você ta falando agora greco?- perguntei. - Tem uma história que tenho que te contar... E se depois quiser me odiar e me fazer sair da sua vida definitivamente eu vou aceitar de boa Eve.- Como se eu já não te odiasse agora.- falei rispida.- Eu não quero ouvir o que seja la o que tenha pra falar. Eu não vou acreditar de qualquer forma.- Isso é um problema seu.- ele pegou a cadeira que estava na penteadeira e se sentou nela me olhando. Ficamos nos encarando por alguns segundos até ele quebrar o contato ficando de cabeça baixa.- Porque não me deixa ver a Jade?- ele levantou a cabeça novamente.- Eu disse que não iria deixar?- ele não esperou eu responder- Só disse que ela está bem. Prometi a ela que quando você acordasse eu iria traze-lá aqui.- Já acordei.- ele rir e balança a cabeça em negativo.- Eu sei. Mas precisava falar com você primeiro antes.-
SebastianOnze dias que eu não tenho noticias delas. Eve e Jade. E por incrível que pareça, as pessoas que me cercam não são suficientes, para procurar as duas.- Como assim não acharam nada?- Chris pergunta ao que deve ser o quarto ou quinto que se diz hacker.- Senhor Cooper... É como se ela tivesse evaporado...- eu olhei para eles e bufei. Estava cansado e não conseguia dormi a dias.-Não conseguiu falar com Greco?- perguntei baixo.- Não senhor.-Então..- me levantei e peguei meu celular que estava na mesa- Se você quiser viver ainda com a sua incopetência, saia daqui antes que eu dê um tiro na sua cara.- ele arregalou os olhos e saiu andando rápido sem dizer nada.- O que vamos fazer?- pergunta Lizzie.- Ela não esta em perigo, pois se tivesse alguem já teria nos amecados.- fala Anthony olhando para a tela do computador. A sua frustação está estampada na sua cara. Como o cara da tecnologia que sempre nos ajudou, ele não conseguiu saber onde estava as meninas.- Então não podemos
Eve Algumas horas antes...Meu olhos se negam a acreditar no que estão vendo. Nunca acreditei em fantasmas, por causa da minha mãe, que sempre dizia que não existia, e eu acreditava, ja que minha mãe era tudo pra mim. Minha maior inspiração para Jade. Tudo pela familia.Mas nessa hora a fastama era a própria. Eu a enterrei. Eu... Eu vi ela dentro do caixão. Tenho... certeza?- Pela sua cara posso ter uma afirmativa sobre ela ser a nossa Angel.- Quantas vezes ja lhe disse para não me chamar assim Robert?- a mulher que tinha a voz, feiçã da minha mãe fala com os braços cruzados.- E você não cansa de me desafiar Angel- ele fala dando ênfase no seu nome.- Como pode estar viva?- falei e pela primeira vez ela me olhou desde que entrou no quarto. - É uma longa história.- Longa?- perguntei soltando uma risada. Quando eu tentei falar novamente acabei soltando mais uma risada que se tornou uma breve gargalhada.- Longa... - soltei outa risada- Você estava morta. O que tem de longa nessa h
EveO celular tocou uma... Duas... Três vezes antes da voz dele sair do outro lado irritado.- Oi Sebastian...- Eve?- sua voz se alarmou e pude ouvir alguns barulhos antes dele continuar- Eve é você mesmo?- suspirei fundo antes de responder.- Sim, sou eu.- ouvi ele da um suspiro de alivio.- Meu Deus... Eve, graças a Deus eu... Estava quase morrendo sem saber onde você estava.- Então estava me procurando?- Claro que estava, ou acha que eu deixaria a mulher que eu amo desaparecer assim?- soltei uma risada e tenho certeza que minhas bochechas ficaram mais que vermelhas.- Onde você esta agora que eu vou te buscar.- ouvi mais alguns barulhos- E a Jade está com você?- Sim, ela está, mas Sebastian...- O que foi? Está machucada?- Não, quer dizer sim, mas eu...- Quem te machucou? Me manda sua localização.- Sebastian escuta.- falei alto e ele parece ter parado o que estava fazendo.- Preciso que me fala uma coisa.- Mas agora? Eve, quero te buscar.- Você conhecer alguma Angeline?- An
- Eve?- abro meus olhos e olho na direção da voz- Bati algumas vezes e você não disse nada então entrei.- Peter fala colocando algumas coisas em cima na comoda que tinha perto da porta.- Desculpa estava distraída.- Deu pra perceber.- ele sorriu fraco e começou a vasculhar em sua bolsa, tirando de lá um estetoscópio e um outro aparelho que não fazia ideia o que era.- Vim te examinar, tudo bem?- Bom já fez isso por um tempo né, não tem como negar.- sorri e me sentei na cama ficando em uma posição melhor. - Claro- ele sorriu e se sentou do meu lado- Vou medi sua pressão. Mê da seu braço.- apontei meu braço para sua direção e ele começou a fazer esse lance de medico. Fiquei o observando e pensando como uma menino doce como Peter pode estar no mesmo ambiente que aquele.- Posso fazer uma pergunta?- Sim- ele respondeu sem me olhar tirando o aparelho do meu braço.- Você é mesmo filho do Greco?- ele sorriu e me olhou.- Por que?- Por que está aqui medindo minha pressão e não em um esta