EveMinha mãe? De tudo que ele tinha pra falar, ele tinha que envolver minha mãe nisso? Será que nem isso ele pode respeitar?- Do que você ta falando agora greco?- perguntei. - Tem uma história que tenho que te contar... E se depois quiser me odiar e me fazer sair da sua vida definitivamente eu vou aceitar de boa Eve.- Como se eu já não te odiasse agora.- falei rispida.- Eu não quero ouvir o que seja la o que tenha pra falar. Eu não vou acreditar de qualquer forma.- Isso é um problema seu.- ele pegou a cadeira que estava na penteadeira e se sentou nela me olhando. Ficamos nos encarando por alguns segundos até ele quebrar o contato ficando de cabeça baixa.- Porque não me deixa ver a Jade?- ele levantou a cabeça novamente.- Eu disse que não iria deixar?- ele não esperou eu responder- Só disse que ela está bem. Prometi a ela que quando você acordasse eu iria traze-lá aqui.- Já acordei.- ele rir e balança a cabeça em negativo.- Eu sei. Mas precisava falar com você primeiro antes.-
SebastianOnze dias que eu não tenho noticias delas. Eve e Jade. E por incrível que pareça, as pessoas que me cercam não são suficientes, para procurar as duas.- Como assim não acharam nada?- Chris pergunta ao que deve ser o quarto ou quinto que se diz hacker.- Senhor Cooper... É como se ela tivesse evaporado...- eu olhei para eles e bufei. Estava cansado e não conseguia dormi a dias.-Não conseguiu falar com Greco?- perguntei baixo.- Não senhor.-Então..- me levantei e peguei meu celular que estava na mesa- Se você quiser viver ainda com a sua incopetência, saia daqui antes que eu dê um tiro na sua cara.- ele arregalou os olhos e saiu andando rápido sem dizer nada.- O que vamos fazer?- pergunta Lizzie.- Ela não esta em perigo, pois se tivesse alguem já teria nos amecados.- fala Anthony olhando para a tela do computador. A sua frustação está estampada na sua cara. Como o cara da tecnologia que sempre nos ajudou, ele não conseguiu saber onde estava as meninas.- Então não podemos
Eve Algumas horas antes...Meu olhos se negam a acreditar no que estão vendo. Nunca acreditei em fantasmas, por causa da minha mãe, que sempre dizia que não existia, e eu acreditava, ja que minha mãe era tudo pra mim. Minha maior inspiração para Jade. Tudo pela familia.Mas nessa hora a fastama era a própria. Eu a enterrei. Eu... Eu vi ela dentro do caixão. Tenho... certeza?- Pela sua cara posso ter uma afirmativa sobre ela ser a nossa Angel.- Quantas vezes ja lhe disse para não me chamar assim Robert?- a mulher que tinha a voz, feiçã da minha mãe fala com os braços cruzados.- E você não cansa de me desafiar Angel- ele fala dando ênfase no seu nome.- Como pode estar viva?- falei e pela primeira vez ela me olhou desde que entrou no quarto. - É uma longa história.- Longa?- perguntei soltando uma risada. Quando eu tentei falar novamente acabei soltando mais uma risada que se tornou uma breve gargalhada.- Longa... - soltei outa risada- Você estava morta. O que tem de longa nessa h
EveO celular tocou uma... Duas... Três vezes antes da voz dele sair do outro lado irritado.- Oi Sebastian...- Eve?- sua voz se alarmou e pude ouvir alguns barulhos antes dele continuar- Eve é você mesmo?- suspirei fundo antes de responder.- Sim, sou eu.- ouvi ele da um suspiro de alivio.- Meu Deus... Eve, graças a Deus eu... Estava quase morrendo sem saber onde você estava.- Então estava me procurando?- Claro que estava, ou acha que eu deixaria a mulher que eu amo desaparecer assim?- soltei uma risada e tenho certeza que minhas bochechas ficaram mais que vermelhas.- Onde você esta agora que eu vou te buscar.- ouvi mais alguns barulhos- E a Jade está com você?- Sim, ela está, mas Sebastian...- O que foi? Está machucada?- Não, quer dizer sim, mas eu...- Quem te machucou? Me manda sua localização.- Sebastian escuta.- falei alto e ele parece ter parado o que estava fazendo.- Preciso que me fala uma coisa.- Mas agora? Eve, quero te buscar.- Você conhecer alguma Angeline?- An
- Eve?- abro meus olhos e olho na direção da voz- Bati algumas vezes e você não disse nada então entrei.- Peter fala colocando algumas coisas em cima na comoda que tinha perto da porta.- Desculpa estava distraída.- Deu pra perceber.- ele sorriu fraco e começou a vasculhar em sua bolsa, tirando de lá um estetoscópio e um outro aparelho que não fazia ideia o que era.- Vim te examinar, tudo bem?- Bom já fez isso por um tempo né, não tem como negar.- sorri e me sentei na cama ficando em uma posição melhor. - Claro- ele sorriu e se sentou do meu lado- Vou medi sua pressão. Mê da seu braço.- apontei meu braço para sua direção e ele começou a fazer esse lance de medico. Fiquei o observando e pensando como uma menino doce como Peter pode estar no mesmo ambiente que aquele.- Posso fazer uma pergunta?- Sim- ele respondeu sem me olhar tirando o aparelho do meu braço.- Você é mesmo filho do Greco?- ele sorriu e me olhou.- Por que?- Por que está aqui medindo minha pressão e não em um esta
O Mustang Shelbi vermelho para em frente a pequena casa "fantasma", no meio da floresta, com seu motorista descendo com um sorriso no rosto. Quem via o Justin, mal sabiam suas tarefas diárias a mando do tal Henrico. Que se diga de passagem não era nem de longe um bom homem.Descendo do carro, Henrico espera o menino com sempre esperava, de cara fechada. Era poucas vezes que Henrico sorria, e nesses momentos nenhuma pessoa normal estaria sorrindo. Henrico era mais que diabólico. Mas ele tinha que fazer um nome dentro desse mundo sujo de Nova York.- Meu pai!- Justin cumprimenta o homem que mantinha sua postura reta.- Serviço dado, é serviço cumprido.- Queria que fosse tão competente, do mesmo jeito que é exibido pirralho.- o sorriso de Justin vacilou um pouco.- A sua incompetência me noja.- Do que está falando?- A unica coisa que eu te pedi pirralho- Justin tranca o maxilar, ele odiava quando seu pai o chamava assim- era matar a garota dessa foto.- Henrico da alguns passos e joga o
EveA impressão que eu tenho é que minha vida está uma bagunça sem nexo. Aquela bagunça que eu nem sei porque bagunçou, e isso me deixa totalmente impotente e sem vontade de encarar todas as coisas que eu tenho que encarar. A sensação de querer deixar tudo para trás me domina. Olho novamente para frente observando se eu devia sair do carro ou apenas pedir para voltar e esperar mais um tempo antes de encarar Sebastian. Ou as verdades que eu tive que engolir a força. Minha mãe está viva.Meu pai é o Greco, e com bônus, Sebastian sabia disso.Tenho mais dois irmãos...Eu tinha uma família completa, como eu sempre pedi aos céus, mas... Em algumas ocasiões eu poderia até ficar feliz mas quando envolve mentiras é realmente difícil de agradecer. E dado aos padrões de uma família típica e tradicional, a minha está bem longe disso.- Olha não é querendo te apressar nem nada- começa Morgan- Mas você tem que decidir, apesar de eu ter o tempo todo do mundo- diz ela com ironia.- Você já está me
SebastianTem situações na vida que não conseguimos saber o que fazer. O que não explica muito a situação que estou agora. A situação que eu devia ter evitado a muito tempo. Mentiras sempre são suaves, até descobrirem a verdade por outra pessoa e começar a doer muito mais.Olhando para Eve andando a passos lentos até a casa, sem dizer nenhuma palavra, faz eu me sentir como sempre me sinto perto dela, impotente. E eu odeio me sentir assim.Durante o pequeno trajeto, nem eu e nem ela falamos nenhuma palavra depois do "precisamos conversar". Até frio na espinha me deu. Estou me sentindo um criança de 5 anos com medo da mãe.- O que você fez?- saio dos meus desvaneios e olho para Eve que mantinha seu olhar na frente.- Sobre o que?- respondi baixo.- O que fez enquanto eu estava fora?- Estava fora...- repeti colocando a mão no bolso- Você diz como se estivesse feito uma viagem.- ela me olhou- Te sequestraram.- Na verdade, tentaram me matar, quase conseguiram, e fui "ajudada".- ela fez a