EveO celular tocou uma... Duas... Três vezes antes da voz dele sair do outro lado irritado.- Oi Sebastian...- Eve?- sua voz se alarmou e pude ouvir alguns barulhos antes dele continuar- Eve é você mesmo?- suspirei fundo antes de responder.- Sim, sou eu.- ouvi ele da um suspiro de alivio.- Meu Deus... Eve, graças a Deus eu... Estava quase morrendo sem saber onde você estava.- Então estava me procurando?- Claro que estava, ou acha que eu deixaria a mulher que eu amo desaparecer assim?- soltei uma risada e tenho certeza que minhas bochechas ficaram mais que vermelhas.- Onde você esta agora que eu vou te buscar.- ouvi mais alguns barulhos- E a Jade está com você?- Sim, ela está, mas Sebastian...- O que foi? Está machucada?- Não, quer dizer sim, mas eu...- Quem te machucou? Me manda sua localização.- Sebastian escuta.- falei alto e ele parece ter parado o que estava fazendo.- Preciso que me fala uma coisa.- Mas agora? Eve, quero te buscar.- Você conhecer alguma Angeline?- An
- Eve?- abro meus olhos e olho na direção da voz- Bati algumas vezes e você não disse nada então entrei.- Peter fala colocando algumas coisas em cima na comoda que tinha perto da porta.- Desculpa estava distraída.- Deu pra perceber.- ele sorriu fraco e começou a vasculhar em sua bolsa, tirando de lá um estetoscópio e um outro aparelho que não fazia ideia o que era.- Vim te examinar, tudo bem?- Bom já fez isso por um tempo né, não tem como negar.- sorri e me sentei na cama ficando em uma posição melhor. - Claro- ele sorriu e se sentou do meu lado- Vou medi sua pressão. Mê da seu braço.- apontei meu braço para sua direção e ele começou a fazer esse lance de medico. Fiquei o observando e pensando como uma menino doce como Peter pode estar no mesmo ambiente que aquele.- Posso fazer uma pergunta?- Sim- ele respondeu sem me olhar tirando o aparelho do meu braço.- Você é mesmo filho do Greco?- ele sorriu e me olhou.- Por que?- Por que está aqui medindo minha pressão e não em um esta
O Mustang Shelbi vermelho para em frente a pequena casa "fantasma", no meio da floresta, com seu motorista descendo com um sorriso no rosto. Quem via o Justin, mal sabiam suas tarefas diárias a mando do tal Henrico. Que se diga de passagem não era nem de longe um bom homem.Descendo do carro, Henrico espera o menino com sempre esperava, de cara fechada. Era poucas vezes que Henrico sorria, e nesses momentos nenhuma pessoa normal estaria sorrindo. Henrico era mais que diabólico. Mas ele tinha que fazer um nome dentro desse mundo sujo de Nova York.- Meu pai!- Justin cumprimenta o homem que mantinha sua postura reta.- Serviço dado, é serviço cumprido.- Queria que fosse tão competente, do mesmo jeito que é exibido pirralho.- o sorriso de Justin vacilou um pouco.- A sua incompetência me noja.- Do que está falando?- A unica coisa que eu te pedi pirralho- Justin tranca o maxilar, ele odiava quando seu pai o chamava assim- era matar a garota dessa foto.- Henrico da alguns passos e joga o
EveA impressão que eu tenho é que minha vida está uma bagunça sem nexo. Aquela bagunça que eu nem sei porque bagunçou, e isso me deixa totalmente impotente e sem vontade de encarar todas as coisas que eu tenho que encarar. A sensação de querer deixar tudo para trás me domina. Olho novamente para frente observando se eu devia sair do carro ou apenas pedir para voltar e esperar mais um tempo antes de encarar Sebastian. Ou as verdades que eu tive que engolir a força. Minha mãe está viva.Meu pai é o Greco, e com bônus, Sebastian sabia disso.Tenho mais dois irmãos...Eu tinha uma família completa, como eu sempre pedi aos céus, mas... Em algumas ocasiões eu poderia até ficar feliz mas quando envolve mentiras é realmente difícil de agradecer. E dado aos padrões de uma família típica e tradicional, a minha está bem longe disso.- Olha não é querendo te apressar nem nada- começa Morgan- Mas você tem que decidir, apesar de eu ter o tempo todo do mundo- diz ela com ironia.- Você já está me
SebastianTem situações na vida que não conseguimos saber o que fazer. O que não explica muito a situação que estou agora. A situação que eu devia ter evitado a muito tempo. Mentiras sempre são suaves, até descobrirem a verdade por outra pessoa e começar a doer muito mais.Olhando para Eve andando a passos lentos até a casa, sem dizer nenhuma palavra, faz eu me sentir como sempre me sinto perto dela, impotente. E eu odeio me sentir assim.Durante o pequeno trajeto, nem eu e nem ela falamos nenhuma palavra depois do "precisamos conversar". Até frio na espinha me deu. Estou me sentindo um criança de 5 anos com medo da mãe.- O que você fez?- saio dos meus desvaneios e olho para Eve que mantinha seu olhar na frente.- Sobre o que?- respondi baixo.- O que fez enquanto eu estava fora?- Estava fora...- repeti colocando a mão no bolso- Você diz como se estivesse feito uma viagem.- ela me olhou- Te sequestraram.- Na verdade, tentaram me matar, quase conseguiram, e fui "ajudada".- ela fez a
EveO lago continua do mesmo jeito. Como parece que eu fiquei tanto tempo assim sem vim aqui? Eu estava gostando de ficar aqui, se sentir parte da família, me senti amada por um homem como Sebastian, Pois uma família de sangue eu não tinha uma. Mas de uma hora para outra eu tenho família. Mãe, pai, irmãos...Irmãos...Será que eu faria tudo isso pelos outros também? Eu tentaria fazer pelos outros tudo que eu fiz pela Jade? Ou não precisaria? Greco faria no meu lugar? Sim, creio que faria. E agora eu tenho que formar uma relação com greco, afinal de contas ele não sabia que eu e nem a Jade existia. Puxa vida porque tem que ser tão complicado esse mundo em que eu fui obrigada a entrar? Dentre tantas coisas que podia acontecer eu fui ser logo filha do inimigo do cara que eu amo. Afinal de contas eu ainda amo o Sebastian né?E eu ainda não tive coragem de contar para Sebastian que vamos ter um filho juntos.Desde dois dias em que tivemos nossa última conversa a gente não conversa muito
EveEntrando novamente na mansão, encontro os quatros elementos parados no meio da sala esperando. Estavam cochichando entre si. Pigarrei para anunciar minha presença e eles me olharam.Você é a mulher das novidades!- Antony fala sorrindo.Eu gosto de ser assim, fazer o que?- olhando para Sebastian, ele continuava a me olhar.Ele deu as costas para todos e foi em direção ao seu escritório, e eu é claro entendi bem o recado dele.Pois bem. Dá licença…- eles me olharam como a uma cara de quem estaria indo para a forca.Passei por eles fui até o escritório abrindo a porta. No primeiro momento não encontrei Sebastian em sua mesa. Ele estava olhando pela janela com uma mão no bolso e a outra segurando um copo, que com certeza continha whisky e gelo.Está tentando fugir da sua realidade?- perguntei sentando no sofá que tinha no canto.Você está na minha realidade, então não. - respondeu sem me olhar. Me pergunto quando ele começou a ficar tão romântico desse jeito.- O que aquele cara falou…
Os carros estavam prontos, juntamente com os homens armados e prontos para um combate. Como se fosse uma guerra.Henrico passava para seus homens o que devia ser feito, para que nada desse errado. Os homens que tinham no mínimo 1,80 de altura, prestavam atenção em tudo. Afinal de contas, a vida deles também estava em perigo.Justin prestava atenção em como seu pai dava ordens e pensava consigo mesmo o quanto seu pai estava esperando por isso. Pensava que seu pai hoje podia perder a vida. Eu quero todo mundo atento a qualquer passo. Nada pode dar errado hoje. - Henrico fala novamente e todos afirmam terminando de fazer seus afazeres.Uma suv preta para e Kaio desce com alguns de seus homens. Henrico olha relance e volta a colocar seus colocar seu colete.Está tudo pronto?Sim.- Henrico se limitou a dizer.Está certo disso?Estou certo de que Sebastian Cooper não passará de hoje.E a menina?- Henrico parou e olhou nos olhos de Kaio.A menina não tem nada á ver com isso. Nenhuma das dua