P.O.V. Heitor Deixo com que a água leve todo o sangue do meu corpo embora. Fecho os olhos e aprecio a sensação do banho quente. Saio do banheiro com apenas uma toalha envolta da minha cintura. Me seco e coloco um terno todo preto. Me olho no espelho. Me viro e vejo a cicatriz que ficou com o acidente de carro. Depois dessa acidente e tanto tempo dormindo, eu finalmente estou em casa. Não consegui ficar muito tempo no hospital. No início era apenas uma desconfiança do que poderia ter acontecido. Eu recebi um aviso sobre Sérgio estar perguntando por mim. Não era normal esse tipo de pergunta. Então fui a uma reunião, um encontro com alguns homens que poderiam me dizer o que ele realmente queria, o que descobri foi fatal. Sérgio já tinha dito que tinha uma noiva, mas não qualquer noiva, mas sim minha esposa. Depois de sair da sala encontrei Angel com ele, eu vi que ele a tinha encantado com sua boa lábia. Fingi ser amigo dele para ela não desconfiar de nada. Descobri que estava p
P.O.V. Heitor Ignoro os gritos que vinham do celular. Continuo a preparar minha mala para a viajem. - Como você ousa começar uma guerra? Tem noção do que está fazendo? - Eu sou o líder e a decisão é minha! - fecho a mala e deixo em um canto do quarto - e não ouse gritar comigo novamente! - encerro a chamada e jogo celular longe. Ter que escutar esses idiotas está me dando dor de cabeça. Nenhum deles achou inteligente começar uma guerra com "A Bratva."Eu não estou me importando a única coisa que eu sei, é que não vou permitir que Angel fique com Sérgio, ele terá que me matar primeiro. Desço as escadas e vejo minha mãe e irmã sentadas a mesa, já começando a refeição. Me sento e começo a fazer o mesmo. O médico me receitou algumas vitaminas e eu as tomei, preciso estar forte para o que estar por vir. - Você não disse nada sobre eu acordar - Andrea me olha. - É claro que estou feliz filho - ela pega minha mão - é muito bom ver você dê pé, parecendo mais forte do que nunca. Dou u
P.O.V. Angel Respiro fundo e tomo coragem para descer do carro. Dou um sorriso ao ver a igreja na minha frente. Eu não tinha ideia de que Sérgio fosse religioso, isso é bem novo para mim. Dou um passo a frente e logo um homem aparece. Ele me acompanha até o altar, onde tem um homem de batina. - Está muito bela! - dou um sorriso. Me ajoelho como o padre manda. Ele então começa a falar. Eu não estava prestando muita atenção, mas mesmo assim tento parecer concentrada. Então veio a famosa frase. - Se alguém tem alguma coisa contra esse casamento, que fale agora ou se cale para sempre. Ouço um barulho muito alto e acabo me assustando. Sérgio aperta a minha mão me deixando ainda mais nervosa do que eu já estou. Barulho de passos enchem todo o salão. Me viro para ver quem é. - Não estou convidado para o casamento? Sinto todo meu corpo tremer, parece que saio de órbita por um tempo. Não pode ser... Não pode ser ele! Estou vendo certo, é Heitor que está aqui na minha frente? - Hei
P.O.V. Heitor Algumas Semanas Depois Olho para minha esposa deitada na cama, com nosso filho no berço, perto da cama. Eu sei que ela está cansada. Anthony toma muito do seu tempo no dia a dia. E ele chora bastante de madrugada. Deixo um beijo na testa dela e saio do quarto. Entro no carro e mando o segurança dirigir para minha empresa. Depois de ficar tanto tempo em coma, preciso deixar as coisas em ordem. Entro na minha sala e vejo Henrique sentado na minha cadeira, ele está mexendo em alguns papéis importantes. - Não mexe nisso - o desgraçado sorri. - Você sabe da maior? Sérgio está aqui - aperto minha mão em um punho. O que esse filho da puta está fazendo na cidade? - Merda! - bato na mesa. Henrique não fala nada. Ele sabe que estou com raiva e não é bom que me dirijam a palavra no estado que estou. Aperto um botão para chamar minha secretária, não demora muito para que ela apareça. - Me traga uma garrafa de whisky e um copo. - Dois, eu também vou beber - ela assente
P.O.V. Angel Meu bebê balança as pernas me fazendo ter dificuldades de colocar a fralda nele. - Anthony, fica parado filho. Dou um chocalho para que ele brinque enquanto eu coloco a fralda dele, depois disso coloco a roupinha e penteio o cabelo dele. - Agora você está pronto - pego ele no colo. Alguém bate na porta e eu permito que entre. Stefane entra no quarto e da um sorriso ao me ver. - Eu posso segurar meu sobrinho? - É claro que você pode - entrego Anthony a ela. Preferi não guardar rancor da menina. Stefane estava com medo da mãe dela e eu não podia a culpar por isso. Saímos do quarto e vamos para a sala. O café da tarde já estava servido. - Senhora Lombardi - Lupi vem até a mim - telefone para a senhora. - Obrigada, Lupe. Você já preparou a mamadeira do Anthony? - ela assente. Pego o telefone e atendo. - Alô? - Oi, Angel - fico surpresa ao ouvir a voz do russo. - Sérgio. Aconteceu alguma coisa? Será que meu marido tinha feito alguma coisa com ele? Heitor pode s
P.O.V. Heitor - Heitor - minha esposa me olha com o rosto molhado pelas lágrimas. - Sim, meu anjo? - Você pode apenas matar ele? Eu só quero esquecer isso de uma vez. Angel estava se referindo ao pai dela. Que eu mantive preso por dias sendo torturado. - Se é isso que você deseja, então é o que eu vou fazer. Levo minha esposa de volta para dentro da casa. Deixo ela lá e volto para onde Roger está. Ele implora pela vida, mas eu não me importo. Atiro 5 vezes na cabeça dele, descontando minha raiva. - Limpem isso! - aviso aos meus seguranças. *** Uma Semana DepoisColoco os contratos já assinados dentro de uma pasta. Minha secretária o pega e logo sai da sala. Pego meu paletó da cadeira e o coloco. Já está de noite e é o horário de voltar para casa. Tenho que tomar um banho e me arrumar, tenho uma reunião hoje. Depois de chegar em casa, eu vou diretamente tomar um banho. Coloco uma calça social, sapatos e uma camisa social preta, dobrada até os cotovelos. Desço as escadas. M
P.O.V. Heitor Dou um sorriso ao ver minha esposa se mover ao meu lado. O lençol cai e mostra o seu corpo nú. Ao ouvir o choro do Anthony babá eletrônica, eu me levanto e saio do quarto, indo para o quarto dele. - Oi filho! - pego ele no colo e o balanço de vagar. Angel estava cansada depois do sexo, eu não quero que ela tenha que acordar toda hora, por uma coisa que eu posso fazer. - Por que está chorando? - brinco com a mão dele - sua mãe precisa descansar um pouco. Ele faz barulhos com a boca me fazendo dar risada. Anthony é muito parecido comigo, mas também é bem parecido com a mãe. Não demora muito para Angel entrar no quarto, ela já estava vestida e parecia ter se limpado. - Poderia ter dormido um pouco mais, eu cuido dele. - Sei que precisa sair, não tem problema - ela fica na ponta dos pés e me beija. Entro nosso filho a ela e dou um beijo na testa dele e depois beijo seus lábios. Me levanto e saio do quarto. Minha irmã estava na sala, assistindo alguma coisa na tele
P.O.V. Heitor Buenos Aires, Argentina Olho imagens da casa em que Giovanni está. Quero montar uma estratégia para pegar ele desprevenido. Não posso dar brecha para que fuja novamente. Preciso saber o que está acontecendo, e tenho certeza de que Giovanni sabe. Mais uma pessoa da minha família morreu, e seguindo a ordem das coisas, uma morte brutal. Não sei se algum deles fez alguma coisa errada com a pessoa errada, mas preciso descobri rápido. Eu trouxe seguranças o suficientes para ir contra ele. O idiota ainda acha que pode se salvar de mim, está muito mais do que enganado. Coloco mais um pouco de bebida no meu meu copo. Se eu for ver a linha que ele seguiu não faz o menor sentido. Giovanni viajou por vários países aleatórios, sem motivo algum. Ele fica apenas uma semana e logo depois se muda. Isso não faz o menor sentido. Só sei que ele está fugindo de alguma coisa. - Vamos atacar essa noite? - Sim, quero ter certeza de que ele não terá chance para fugir - Henrique assent