P.O.V. Angel Heitor foi viajar e eu estou sozinha com o Anthony. Quer dizer, ainda tem a Stefane. - Angel, eu estou saindo agora. Vou na casa da Laila. - Tudo bem. Eu vou ficar por aqui mesmo, sem fazer nada - ela da uma risada. Stefane pega meu filho no colo e da um beijo no topo da cabeça dele. Ela acaricia o rostinho do meu filho que da um sorriso espontâneo. - Tchau! - ela me devolve ele. Abraço ela e deixo um beijo em seu rosto. Stefane sorri e sai do quarto. Fico alguns minutos apenas assistindo televisão, até meu celular tocar. - Oi Angel, sou eu, Kiara - Kiara! - falo surpresa - como você está? - Estou na cidade. Pode vir no meu apartamento? Eu queria ver você. - Sim, só me passe o endereço. Ela me passa o endereço e eu envio para o meu marido. Avisando onde eu vou estar. Arrumo o Anthony e me arrumo. Saio de casa e entro e um carro com mais 2 seguranças. Eu sei que é necessário, então não faço muito caso por causa disso. Demora apenas alguns minutos antes de ch
P.O.V. Alexander Subo em cima dos containers até chegar em um que fica mais no alto. Me ajoelho e começo a preparar minhas coisas. Preparo meu rifle no chão. Coloco a mira de longa distância e o silenciador. Deito no chão e me preparo para atirar. Fico um tempo assim, esperando que minha presa apareça para mim. O barco está cheio de mulheres e alguns políticos. Fui pago para matar um deles, concorrente de outro que está a frente nas pesquisas. Se eu mover um centímetro, se alguma coisa me incomodar, esse tiro pode acertar na pessoa errada. Quando o homem aparece no convés do barco com uma mulher, eu miro diretamente na cabeça. Movimento um pouco a mira para a esquerda e está exatamente onde eu quero. Eu estava prestes a atirar, pronto para matar ele, até que meu celular toca. Com o barulho eu me assusto e acabo atirando errado. O tiro pega no ombro e o homem cai na água. - Porra! - grito de raiva. As pessoas começam a gritar e correr assustadas. Eu sei que não vai demorar pa
P.O.V. Angel Entro no local que aquele homem falou para que eu entrasse. Me sento no chão e puxo o meu filho contra meu corpo. Fica tudo em silêncio por um tempo, até que um alto barulho é ouvido. Anthony faz um barulho de choro, mas logo volta a dormir. Me lembro da Kiara e me sinto desesperada. Infelizmente não tenha nada que eu possa fazer nesse momento. Mais um barulho é ouvido. Parece que estão nesse momento na cozinha. Aquele homem está lutando com todos eles? Ele só deve estar fazendo isso porque Heitor mandou. Não sei quanto tempo ficou assim, apenas ouvindo o barulho que vem de fora. Até parece que a casa está sendo quebrada. Anthony acorda e começa a chorar, o barulho do lado de fora fica alto novamente. Me assusto quando a porta é aberta. Alex aparece por ela, com sangue pelo corpo e um corte no braço. - Você está bem? Seu filho também? - assinto - então se levante, eu não gosto que ninguém fique aqui. Antes de sair, eu dou uma olhada no local onde estou. Tem arma
P.O.V. Angel Acordo ao escutar um barulho um pouco alto. Meu coração bate acelerado e fico com medo. A porta se abre e Alex entra. Ele está com uma arma na mão e um pouco sujo de sangue. - Peixe! - levanta dois grandes peixes - você gosta? - Gosto! - me levanto e fico sentada no sofá. - Não sei que horas seu marido vai chegar, mas eu já estou com fome, e essa casa não está abastecida. Alex vai para a cozinha e eu o sigo. Olho a hora e vejo que cochilei por 20 minutos, isso não é quase nada. Observo enquanto ele limpa o peixe. Tenho tantas perguntas, mas Alex não parece gostar delas. - Quantos anos você tem? - 23, faço 24 em dezembro, no natal. - Sério? Deve ser legal. - Não muito. Está todo mundo ocupado pensando na festividade e nunca lembram do meu aniversário - dou uma risada. - Você só tinha sua mãe de família? - Tenho uma irmã também. - E onde ela está? - fico curiosa. - O pai levou ela da minha mãe. Eu preferi nunca procurar por ela porque... Podia ser perigoso, e
P.O.V. Heitor O jatinho finalmente pousa em Chicago. Eu já não estava mais suportando ficar dentro daquele lugar. Consigo rapidamente um carro. Henrique dirige, enquanto eu fico no banco de trás. Infelizmente nesse momento não posso confiar em nenhum dos meus seguranças. Eles trabalha para a Cosa Nostra, então podem muito bem estar envolvidos com a vingança de sangue. Por esse motivo não enviei nenhum segurança para minha Angel, mas Alex parece estar fazendo um bom trabalho. Consigo ligar meu celular, já que ele estava descarregado. Vejo centenas de ligações da minha mãe. Fico confuso com isso, eu fui bem claro para ela não voltar para casa. Retorno a chamada e não demora muito para que Andrea atenda. - O que foi mãe? - Onde você está Heitor? - Acabei de chegar, vou buscar minha esposa e filho, quero manter eles protegidos. - Manter eles protegidos? E o resto da sua família? - Do que está falando? - Não consigo falar com a sua irmã, e nem com a Laila - fico em silêncio po
P.O.V. SérgioSinto minha mão doer. O idiota ainda aponta a arma para mim. Fico esperando que ele atire em mim. - Alex! - Angel grita o nome dele. Ele dispara contra mim, mas nada acontece. Reviro os meus olhos. Não acredito que vi isso. Dou passos para frente e chego perto do seu corpo. Com minha mão esquerda, eu pego a arma de sua mão. - Para atirar em mim, a arma precisa estar carregada. Você usou a última atirando na minha mão - chego mais perto e sussurro no ouvido dele - não sabia que era um amador, Alex - empurro seu corpo e ele cai. Não estava nem se aguentando de pé. Me afasto e vou para o meu carro, antes de ir, olho para Angel. Se ela tivesse me ouvir por 5 minutos... Abro a boca para falar o que realmente quero dizer, mas me lembro das consequências. - Seu desgraçado - me viro para ver a pessoa que atirou em mim gritando - vai se arrepender disso. Da próxima vez que nos encontrarmos, minha arma vai estar carregada. Vou deitar você na porrada! Entro no carro e meus
P.O.V. Angel - Filho da puta desgraçado. Vou destroçar órgão por órgão dele - reviro os olhos. - Fique parado senhor, estou terminando de fechar seus pontos - a enfermeira pede. Estamos em uma casa protegida. Assim que entramos, ela se fechou, e a única pessoa que sabe o código para abrir ela é o Heitor. Eu ainda não o vi, e estou morrendo de saudades. Sei que tem alguma coisa acontecendo com ele. Meu marido ainda não veio me ver, mas sei que isso não vai demorar a acontecer. Heitor não deixaria eu e meu filho sozinhos. Alex grita ainda com raiva do Sérgio. Eu não cometeria o erro de ir com ele novamente. Mas não sei... Senti que ele queria me falar alguma coisa. As coisas estão muito estranhas. Sinto que tem alguma coisa vindo, e isso não me agrada nenhum pouco. Já está de madrugada, e ele ainda não apareceu. Meu filho já está dormindo, depois de tomar banho e uma grande mamadeira. Eu já tomei banho também e comi alguma coisa. Não vou conseguir dormir, não depois do que acon
P.O.V. Alexander Olho para a menina sentada no sofá. Ela está com bastante sangue no vestido. Heitor tirou ela de algum massacre? A criança fica abraçada a pelúcia. Imagino que a pessoa que deu isso a ela deve ser muito importante. Quando uma pessoa fica traumatizada com alguma coisa, ela se apega sempre aquilo que mais ama. Eu me lembro que depois da morte da minha mãe, eu me apeguei a um colar que era dela, que ela me deu de aniversário. Estou com uma puta dor no meu abdômen, e no meu ombro. Mesmo com dor eu me sento no chão. Essa criança está precisando de ajuda, e eu vou tentar falar com ela. Quando minha mãe morreu eu não queria sair de cima do corpo dela, achando que em algum momento ela iria abrir os olhos. - O meu nome é Alex, e o seu? - a menina abaixa a cabeça. Henrique já tinha saído da casa a muito tempo. Ele foi comprar algumas coisas para a menina. - Essa pelúcia é muito especial? Eu amei o unicórnio - tento tocar na pelúcia, mas ela se afasta. Engraçado que a