P.O.V. Raul Chuto a cadeira com raiva. Maldita pirralha nojenta e maldito Sérgio também! As coisas não deveriam ter sido assim. Heitor também é um estúpido, será que ele não consegue simplesmente matar uma criança? Aquela maldita menina é mais esperta do que aparenta. Se Aurora soltar alguma coisa para alguém... Toda a porra do meu plano vai para o quinto dos infernos. Eu passei anos planejado essa vingança contra Heitor Lombardi, anos orquestrando essa vingança contra ele. Tudo começou a muito tempo, quando eu conheci Roger Del Rey. Ele era um velho ganancioso que faria de tudo por dinheiro. Ele estava me contando sua história de vida de merda. De como tinha vendido a filha para um mafioso. Eu não me importei no início, mas quando ele tocou no nome do Heitor... Ai eu fique interessado. Foi ai que tudo começou. Eu falei para ele fazer o acidente com Heitor e a filha dele. Eu garanti que ela não iria morrer. Depois foi muito simples. Usei Andrea para sumir com o filho dele, a c
P.O.V. Angel Coloco um vestido preto e sapato preto. Enquanto eu faço isso aproveito para chorar o que ainda não chorei. A morte da Stefane me afetou muito. Me lembro do nosso último dia juntas. Eu não sabi que seria o último, a gente nunca sabe. Eu só queria ter ficado mais tempo com ela, só queria ter falado para ela ficar. Talvez ela ainda estivesse viva. Eu nunca odiei tanto uma pessoa como odeio a pessoa que matou ela. Stefane não merecia aquilo. Minha amiga disse que não era forte. Mas ela foi sim muito forte. Aguentou horas de tortura, para mim, isso é ser forte. Limpo meu rosto das lágrimas que caem por ele. Respiro fundo. Ainda preciso ser forte pelo meu marido. Ele ainda precisa de mim. Apesar de não aparentar muito, Heitor ainda está sentindo a morte da irmã. Pego Anthony do berço que fica no meu quarto. Meu filho sorri para mim e isso alegra o meu dia. Desço as escadas e vou para a sala. Vamos velar o corpo na antiga casa, mas o enterro vai ser no cemitério da fam
P.O.V. Heitor Deixo Angel com um dos meu seguranças, um dos confiáveis para variar. Alex me ajudou a conseguir alguns deles. Dirijo até a delegacia. Depois de um tempo eu saio do carro e entro no local. Vou até a sala do delegado, que trabalha para mim. Eu não sou burro e muito menos estúpido para não comprar alguns policiais. - Senhor Lombardi - ele ajeita a postura - pode se sentar! Me sento em frete a ele, deixando a mesa entre nós dois. O homem retira alguns papéis de dentro da gaveta. - Eu consegui o DNA de um fio de cabelo que estava no corpo da sua irmã. Tinha dna, seu e da sua mãe, mas tinha de mais uma pessoa... - ele coloca o resultado na mesa. Dou um sorriso e nego com a cabeça, isso não deveria me deixar surpreso, mas deixou e muito. Não sei se ele quer que eu descubra isso por mim mesmo. O desgraçado não deixaria uma evidência tão boba assim. - Tudo bem, isso é o suficiente para mim. Quero o exame que pedi. - Sobre isso - ele limpa a garganta - Alexander é procu
P.O.V. Angel Olho mais uma vez o horário e acho estranho que Heitor ainda não tenha voltado. Eu já até tinha jantado e tomado um banho. Anthony também já estava dormindo. Eu pedi para Kiara ficar de olho nele para que eu tenha um momento a sós com o meu marido. Depois de um tempo a porta se abre. Suspiro aliviada ao ver que é ele. Com tudo que está acontecendo, eu tenho tomado muito mais cuidado com tudo e todos. - Onde você estava? - Eu... - Fiquei preocupada, você não poderia ligar e me avisar que estava vivo? Tem coisas estranhas acontecendo, e isso me deixa nervosa - ele da uma risada o que me deixa com mais raiva. - Me desculpe, mas eu tive que fazer 2 horas de viajem. - Para que? - Para ver se Aurora tinha se instalado bem - Heitor vem até a mim e me abraça. Logo as mãos dele estão pelo meu corpo. Minha curta camisola, não estava tapando muita coisa. - Eu já volto - ele sobe as escadas me deixando aqui. Fico sentada na cadeira por um tempo. Heitor volta minutos depo
P.O.V. Heitor - Você vai mesmo conseguir fazer o desenho? - Eu sou uma artista, é claro que vou conseguir fazer - assinto. A menina se senta em uma cadeira rosa. Ela coloca a folha em cima da mesa rosa. Pega o lápis de unicórnio e começa o desenho. Henrique me olha de relance, mas não diz nada. Ele não parece enteder o que está acontecendo por aqui. Eu deixo com que a menina fique desenhando e saio do quarto dela por um tempo. Desço as escadas e vou até a sala. O casal me olha um pouco estranho, como se quisessem me perguntar alguma coisa. - Você... Vai ficar vindo aqui ver ela? - a mulher me olha com receio. - Talvez sim, talvez não, vai depender - dou de ombros. Pego meu celular e verifico as reservas que fiz para um dos melhores restaurantes da cidade. Eu não brinquei quando disse que iria começar a minha vingança. A primeira será Katherine. Ainda estou vendo como vou acabar com a vida da vadia, mas com certeza que vai me dar muita satisfação, e causar muita dor a ela.
⚠️ Esse capítulo contêm cenas de tortura⚠️P.O.V. Heitor - O que é isso, Heitor? - ela grita ficando desesperada. Pego uma pequena faca e cravo na perna dela. Giro a faca na perna ouvindo ela gritar, mas mesmo assim não paro. - Isso? É o que você ganha por tocar na minha irmã e na minha esposa. - Eu não... - dou um t@pa na cara dela. - Eu não gosto de matar mulheres. Mas não se preocupe, eu vou fazer isso com muito peso na consciência. Dessa vez eu pego outra faca na mesa. A mulher já está chorando, imaginando o que eu vou fazer com ela. Faço um corte fundo em seu rosto. Katherine grita desesperada. Eu não me importo com isso, e muito menos sinto pena dela. Minha irmã sofreu o mesmo, e nem por isso eles pararam, então por que eu deveria parar? - Me perdoa Heitor! Pego uma pequena faca dessa vez, uma menor. Enfio no olho dela que mais uma vez grita desesperada. - Perdão? Eu não sei o que é isso - puxo a faca trazendo seu olho junto. Os gritos dela já estavam me deixando irr
P.O.V. Alexander Pisco meus olhos e os abro lentamente. Minha cabeça gira e eu vejo tudo rodando. Não sei onde eu estou, nem o que está acontecendo. Não faço a mínima ideia do que aconteceu na noite passada. Me sento no chão e olho ao redor. Garrafas de bebidas no chão... Festa... Pessoas... E um dos meus maiores erros. Eu me deixei levar mais uma vez. Isso sempre acontece quando as coisas ficam ruins para mim. Eu queria ter ficado, queria ter ficado com a menina, e ficado em Chicago, mas algum filho da puta fodeu com a minha vida. Não posso ficar em um só lugar, e não posso me apegar as pessoas. Todas elas, sem exceção, sempre morrem. Eu fico no chão, pensando na vida de merda que eu tenho. Agora meus próprios amigos, pessoas que eu podia contar, querem me matar. Algum desgraçado está pagando eles para isso. - Você quase morreu - uma mulher aparece na minha frente. - Jura? - me levanto do chão e vou para o banheiro. Fecho a porta e ligo o chuveiro. A água gelada cai na min
P.O.V. Heitor 2 Meses Depois Observo o desenho que Aurora me entregou. Até agora eu não vi nada de diferente. Tento entender alguma coisa, mas para mim são apenas coisas aleatórias, pintadas de rosa e vermelho. Rosa e vermelho... Por que eu acho que tem alguma coisa de diferente nessas cores? Não é possível que a ela tenha me dado isso atoa. A menina é mais esperta do que faz parecer. Alguém bate na porta e eu permito a entrada. - O que está fazendo? - Henrique me olha curioso. - Nada! - coloco o desenho na gaveta e tranco - apenas trabalhando. - Ok... - ele pareceu desconfiado - você soube? Sérgio fugiu do hospital. Merda... Então ele já deve estar bem o suficiente. Para onde será que ele vai primeiro? Se Sérgio realmente se importa, ele vai atrás da menina. Mas se ele pegar ela, como vou saber quem é o Raul? Preciso pensar com mais calma. Não posso me precipitar como da última vez. Me deixei levar e quase acabei preso por causa disso. Se não fosse pela Aurora pegando a