P.O.V. Heitor - Você vai mesmo conseguir fazer o desenho? - Eu sou uma artista, é claro que vou conseguir fazer - assinto. A menina se senta em uma cadeira rosa. Ela coloca a folha em cima da mesa rosa. Pega o lápis de unicórnio e começa o desenho. Henrique me olha de relance, mas não diz nada. Ele não parece enteder o que está acontecendo por aqui. Eu deixo com que a menina fique desenhando e saio do quarto dela por um tempo. Desço as escadas e vou até a sala. O casal me olha um pouco estranho, como se quisessem me perguntar alguma coisa. - Você... Vai ficar vindo aqui ver ela? - a mulher me olha com receio. - Talvez sim, talvez não, vai depender - dou de ombros. Pego meu celular e verifico as reservas que fiz para um dos melhores restaurantes da cidade. Eu não brinquei quando disse que iria começar a minha vingança. A primeira será Katherine. Ainda estou vendo como vou acabar com a vida da vadia, mas com certeza que vai me dar muita satisfação, e causar muita dor a ela.
⚠️ Esse capítulo contêm cenas de tortura⚠️P.O.V. Heitor - O que é isso, Heitor? - ela grita ficando desesperada. Pego uma pequena faca e cravo na perna dela. Giro a faca na perna ouvindo ela gritar, mas mesmo assim não paro. - Isso? É o que você ganha por tocar na minha irmã e na minha esposa. - Eu não... - dou um t@pa na cara dela. - Eu não gosto de matar mulheres. Mas não se preocupe, eu vou fazer isso com muito peso na consciência. Dessa vez eu pego outra faca na mesa. A mulher já está chorando, imaginando o que eu vou fazer com ela. Faço um corte fundo em seu rosto. Katherine grita desesperada. Eu não me importo com isso, e muito menos sinto pena dela. Minha irmã sofreu o mesmo, e nem por isso eles pararam, então por que eu deveria parar? - Me perdoa Heitor! Pego uma pequena faca dessa vez, uma menor. Enfio no olho dela que mais uma vez grita desesperada. - Perdão? Eu não sei o que é isso - puxo a faca trazendo seu olho junto. Os gritos dela já estavam me deixando irr
P.O.V. Alexander Pisco meus olhos e os abro lentamente. Minha cabeça gira e eu vejo tudo rodando. Não sei onde eu estou, nem o que está acontecendo. Não faço a mínima ideia do que aconteceu na noite passada. Me sento no chão e olho ao redor. Garrafas de bebidas no chão... Festa... Pessoas... E um dos meus maiores erros. Eu me deixei levar mais uma vez. Isso sempre acontece quando as coisas ficam ruins para mim. Eu queria ter ficado, queria ter ficado com a menina, e ficado em Chicago, mas algum filho da puta fodeu com a minha vida. Não posso ficar em um só lugar, e não posso me apegar as pessoas. Todas elas, sem exceção, sempre morrem. Eu fico no chão, pensando na vida de merda que eu tenho. Agora meus próprios amigos, pessoas que eu podia contar, querem me matar. Algum desgraçado está pagando eles para isso. - Você quase morreu - uma mulher aparece na minha frente. - Jura? - me levanto do chão e vou para o banheiro. Fecho a porta e ligo o chuveiro. A água gelada cai na min
P.O.V. Heitor 2 Meses Depois Observo o desenho que Aurora me entregou. Até agora eu não vi nada de diferente. Tento entender alguma coisa, mas para mim são apenas coisas aleatórias, pintadas de rosa e vermelho. Rosa e vermelho... Por que eu acho que tem alguma coisa de diferente nessas cores? Não é possível que a ela tenha me dado isso atoa. A menina é mais esperta do que faz parecer. Alguém bate na porta e eu permito a entrada. - O que está fazendo? - Henrique me olha curioso. - Nada! - coloco o desenho na gaveta e tranco - apenas trabalhando. - Ok... - ele pareceu desconfiado - você soube? Sérgio fugiu do hospital. Merda... Então ele já deve estar bem o suficiente. Para onde será que ele vai primeiro? Se Sérgio realmente se importa, ele vai atrás da menina. Mas se ele pegar ela, como vou saber quem é o Raul? Preciso pensar com mais calma. Não posso me precipitar como da última vez. Me deixei levar e quase acabei preso por causa disso. Se não fosse pela Aurora pegando a
P.O.V. Angel Coloco a última bolsa de compra em cima da cama. Hoje eu resolvi sair para fazer compras. Mesmo Heitor dizendo que é perigoso, mesmo assim eu já fui e já voltei. - Você quer ajuda senhora? - Não precisa Kiara, eu arrumo isso depois - ela assente. Deixo Anthony no cercado brincando e vou para a cozinha. Começo a preparar o jantar. Quem limpa a casa é a empregada que sempre vem, mas sou eu que faço o almoço e cuido das coisas do Anthony, as vezes Kiara também cuida das coisas dele. Ouço um barulho vindo da porta de trás. Poucas pessoas tem acesso a essa casa, ela é bem escondida. Acho estranho que o alarme não tenha tocado. Será que alguém descobriu a senha? Pego a frigideira na minha mão e me preparo. Assim que a porta se abre eu acerto a frigideira na pessoa. - Ai! - ele cai no chão - é assim que me recepciona? - Alex! - arregalo os olhos ao ver quem é - me desculpa, eu não sabia que era você. O ajudo a levantar. O mercenário me olha por um tempo, ele toca o m
P.O.V. Angel Fico quieta, esperando que Alex comece a falar. Quero saber a verdade, para não ter que o culpar por nada. - Quando você nasceu eu adorei. Fique feliz em ter uma irmãzinha, e de não ficar mais sozinho - ele sorri - aquele lugar era um inferno. Algumas mulheres, eram terríveis, cruéis. - Como assim? - Eu sempre era obrigado a trabalhar para elas, e as vezes até para o dono do local. Quando eu não fazia as coisas direito, sempre era punido. Alex se vira e me mostra as cicatrizes nas costa. Ele teve que levantar a camisa para me mostrar. Passo meu dedo levemente pela maior delas. Seu corpo se arrepia quando faço isso. - Nossa mãe vivia cansada. O nome dela era Helena. Sempre tinha que trabalhar a noite, você sabe... - ele gesticula com as mãos - e eu ficava responsável por cuidar de você. - Não deveria ser trabalho para um menino tão novo. - Os clientes não eram legais também. Sempre dei um jeito de cuidar de você, eu sempre... - ele para por um tempo para respirar
P.O.V. Angel - Vá pegar suas coisas, o papai vai esperar você aqui - Sérgio coloca Aurora no chão. Assim que a menina entra na casa, Alex acerta um soco no rosto dele. Eu arregalo os olhos ficando surpresa. A única coisa que o russo faz é dar risada. Ele limpa o rosto sujo de sangue e passa a língua pelo machucado. Os olhos dele brilham ao olhar para meu irmão. Sérgio gosta dele... Acho que nenhum dos dois reparou nisso ainda. - Eu tenho a guarda dela. - Aurora não é sua sobrinha. - Mas eles não sabem disso. - Escuta aqui Sokolova... - Não! - ele nega com o dedo - você é o Sokolova agora. Deveria estar na Rússia tomando conta do que é seu. Kiara aparece do meu lado para observar a briga também. Ela parecia animada observando. - Aurora também é minha, não pode levar ela para longe. - Não pode cuidar dela, é mentalmente instável - coloco minha mão na boca. Isso já estava ultrapassando todos os limites. Mas não sei se eles sabem disso, ou se não se importam. - Por favor...
P.O.V. HeitorSinto ainda mais raiva ao ver Angel subir as escadas com raiva de mim. Minha esposa está totalmente certa. Não posso jogar minhas frustrações nela. Mas estou com tanta raiva que não consigo raciocinar. A verdade é que descobri quem é o Raul, e essa pessoa é o Henrique, meu irmão. Demorou para que eu descobrisse, mas a menina deu uma pista incrível, eu fui atrás e descobri a verdade. Primeiro não acreditei, pensei que poderia ser invenção de criança, que Aurora não sabe de nada sobre isso, mas logo descartei essa ideia, ela é inteligente demais. Depois desconfiei que Sérgio poderia ter se enganado, e falado uma mentira para ela. Fui atrás dele e o fiz me contar a verdade. " Saio da minha casa transtornado com o que li no desenho. Henrique, o nome que estava lá era Henrique. Dirijo até o hotel onde Sérgio estava ficando. Ele é o único que sabe, o único que pode confimar. Se o desgraçado, não quiser me contar nada, vou tirar a verdade dele no soco, não estou nem ai.