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Capítulo 7 : O canto da sereia

Acordei com uma dor de cabeça latejante. A noite passou rápido demais, e meu corpo parecia pesado, como se não fosse realmente meu. Nunca tinha bebido rum antes; ontem foi a primeira vez. Espero, de verdade, que tenhamos terminado a tradução das cartas.

— Boa tarde, moça — Bjorn disse, entrando no camarote com um sorriso animado.

— Tarde? — perguntei, confusa, enquanto me sentava na cama.

— Você nunca bebeu, né? — ele riu, colocando uma tigela de caldo de peixe na mesa ao lado da cama.

— Não, em 27 anos.

— Isso se vê — ele respondeu, rindo baixinho. — Trouxe caldo de peixe pra você. Vai ficar enjoada, mas vai melhorar, tá?

— Obrigada, Bjorn. Você é um amor.

Ele sorriu, como se eu tivesse feito a melhor coisa do mundo. Quando ele saiu do camarote, sua alegria pareceu me contagiar, mesmo com a cabeça latejando.

A porta se abriu devagar novamente, e ele entrou. O cheiro dele invadiu minhas narinas, e tudo ficou lento. Vi ele andando em minha direção, devagar, como se o tempo tivesse parado. Eu estava sentada na cama, usando a camisa dele, que ficava grande em mim. Ele se aproximou, beijou minha mão, e uma onda de eletricidade percorreu meu corpo. Esquentei instantaneamente, e meus olhos ficaram azuis.

Antes que ele pudesse se afastar, puxei-o e joguei-o na cama, subindo no colo dele e completando com um beijo molhado e barulhento. Meu corpo esquentava cada vez mais, e eu não conseguia me controlar. Ele agarrou minha cintura, tentando pausar o beijo.

— Tudo bem? — ele perguntou, preocupado.

— Sim, só fiquei com saudade — respondi em um tom malicioso. Eu não sabia o que estava fazendo, nem o que estava acontecendo. Meu corpo aquecia e esfriava, como se estivesse em chamas.

— Seus olhos estão azuis — ele disse, olhando para mim.

Virei-me para o espelho na parede do camarote e vi que era verdade. Mas não sabia por quê. Tentei me afastar dele, mas ele me segurou.

— Espera, eu não tenho medo. Podemos continuar — ele sussurrou, e eu dei um sorrisinho, voltando a beijá-lo. Ele tirou minha blusa, e eu comecei a morder seu pescoço, como se soubesse exatamente o que estava fazendo. Mas eu nunca tinha feito isso antes.

As mãos fortes dele deslizaram para minha bunda, e a forma como ele me segurava fazia meu corpo esquentar ainda mais. Eu estava sem blusa, com os seios de fora, e ele me olhava como se visse a imagem de um deus na frente dele.

Vi uma lágrima escorrer no canto do olho dele.

— Tudo bem? — perguntei, preocupada.

— Perfeita. Qualquer coisa que eu diga será pequena comparada a isso. Você é minha religião, minha deusa.

Sorri, abaixando os olhos, tímida. Ele segurou meu queixo, fazendo-me olhar para ele.

— Olhe para mim. Eu não vou machucar você, tá bom?

Eu sorri, assentindo com a cabeça, enquanto sentia o membro dele crescer cada vez mais. Meu corpo estava quente, e eu sentia cada vez mais calor. Queria que ele fosse até o fim comigo. Beijei-o novamente, dessa vez brincando com o cabelo dele, enrolando minha mão na sua nuca e rebolando no colo dele. Vi seu corpo começar a pegar fogo e sorri em resposta.

— Capitão Vrynn, me fode — disse, maliciosa.

Ele pareceu ter ganhado o mundo quando ouviu isso da minha boca. Eu não precisaria pedir outra vez.

— Só se você pedir em espanhol — ele murmurou entre beijos.

— Capitán Vrynn, fóllame, por favor — sussurrei no ouvido dele, mordendo-o no final da frase.

Nesse momento, meu corpo já não respondia a mim. Eu estava fervendo, sem saber o que estava fazendo. Antes que eu pudesse pensar, ele me segurou e me jogou na cama. Não percebi que ele havia amarrado minhas mãos para trás.

— Eu sinto muito, minha deusa — ele disse, com uma voz que misturava dor e desejo.

— O que... Tessar, o que está fazendo? — perguntei, confusa.

Ele se levantou, colocou minha blusa no lugar e olhou para mim com os olhos cheios d’água.

— Tessar... — chamei, mas ele já havia saído do camarote e trancado a porta com chave.

Meus olhos ficaram verdes outra vez, mas ele não estava mais lá para ver.

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