TRINTA E SETE

Andrei

Estou a uma hora esperando Melinda despertar. O médico disse que ela respondeu bem à noite, que se continuar assim pode ter alta em dois dias. Agradeci profundamente. Não sei o que seria de mim se a perdesse também. Sentir seu corpo mexer, olhei seus olhos que se abriram confusos, porém quando tocou em sua barriga, acredito que as memórias voltaram na hora.

— Cadê minha filha? — Sentir o desespero e cada palavra que pronunciou.

— Acalme-se, Melinda!

— Não mande me acalmar! Onde está minha filha, Makarov?

— Eles fizeram tudo o que podiam, minha pérola…

— Nãoooo… — Gritou desesperada tirando os acessos do braço, fez menção de se levantar, contudo não deixei.

— Melinda! — Exclamei com o coração em pedaços.

— Andrei, nossa filha. A nossa menina… — Jogou-se em meus braços e chorou até não cansar. Um dos residentes responsável pelo caso dela, entrou no quarto e aplicou um sedativo. Quando ela apagou, respirei fundo, contendo minha própria dor.

— Oi, minha pérola! — Chamei
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