No momento em que acordei pela manhã, saltei da cama sabendo que Oliver não estaria nela. Corri para a cozinha, desesperada e rezando para que ele estivesse lá.
E ele estava.
– Bom dia, Princesa. Que cara é essa? – Perguntou, rindo.
– Pensei que você tivesse ido. Me deixado. – Corri para ele e o abracei com força. A noite anterior fora a melhor da minha vida, nunca havia me sentido tão amada e desejada. – Tudo o que aconteceu ontem à noite me levou a crer nisso.
– Esse era o plano, Princesa, mas eu não consegui. – Disse e me apertou mais em seus braços. – Eu não quero ficar longe de você. Eu deveria ir para que você possa viver uma vida feliz e sem perigos, mas eu não consigo.
Me separei dele e ri, acariciando seu rosto.
– Isso é tão romance de vampiros adolescente.
–
– Oliver, olhe para mim. – Pedi pela quarta vez, então finalmente ele desgrudou sua cabeça do meu peito e me olhou.Deus, seus olhos eram tão torturados.– Ligue para a sua mãe. – Sua cabeça começou a balançar com força, mas não deixei que ele discutisse comigo. – Estamos falando do psicopata do seu irmão, Oliver, pare para pensar um pouco. Pegue o telefone e ligue para a sua mãe. – Entreguei meu telefone e esperei enquanto ele discava.– M-mãe? – Imediatamente ele começou a chorar novamente. – Me diz que é mentira... – Então ele não conseguia mais falar. Tomei o telefone de suas mãos.– Bettany? É Paige!– Paige? Por que Oliver está chorando? – Obviamente Harold estava vivo.– Steve está com você?– N&
– Eu acho que não preciso perguntar se você está pronta. Porque, baby, olhando daqui, você parece muito pronta.Olhando para as luzes passando rapidamente através do nosso carro em alta velocidade, eu sorria. Oh, sim! Eu estava pronta, estava com medo, mas também estava excitada. Era permitido sentir tudo isso?Eu ia dançar música country em um Hooters. Yay!As coisas não estavam melhores um dia depois que escapamos de San Diego para evitarmos os capangas do chefe do crime organizado da Califórnia. Novas merdas estavam sobre nossas cabeças. Eu estava em pânico em alguns momentos, mas Oliver estava firme em sua decisão.Tudo bem, então. Evitar os capangas não era exatamente a expressão certa, uma vez que poderíamos morrer se fôssemos pegos. Quando pensava nessa possibilidade, me dava vontade de vomitar. Mas Olive
Depois de sermos rendidos e enfiados dentro de um carro de luxo, como uma limusine, porém menor, nos foi oferecido água. Gerald e Rebecca Lancaster sorriam para nós como se fossem duas pessoas tentando nos vender algo.Era ridículo.Eu tinha que me lembrar e concentrar constantemente no que Oliver havia me falado duas noites atrás.Tudo daria certo.Isso não seria o fim.Eu tinha que fazer o que ele havia me pedido.– Vejo que você tem muitas perguntas em sua mente, querida amiga. – Rebecca diz com um tom calmo e contido. Eu quase poderia confundi-la com uma pessoa equilibrada. Fingida. – Eu vou facilitar para você, caso o meu Ollie aqui não tenha lhe explicado ainda: papai é o sócio majoritário da O.K. Sim, eu fingi que não conhecia o local quando as levei lá porque não queria que pensassem mal de mim. Eu pensei que voc&e
Por sorte o heliporto não ficava muito longe da civilização. Continuei correndo como se estivessem atrás de mim, mas ninguém realmente estava. Quando finalmente parei de correr, esperei cerca de dez minutos até que aparecesse um táxi. Fui até o centro de Kentucky, de lá troquei de carro e fui até a rodoviária. Peguei um ônibus em direção a San Diego, mas parei em Missouri, mais precisamente em Springfield.Minha roupa chamaria a atenção. Eu tinha cem dólares em meu bolso traseiro, havia colocado antes de ir para o bar, por prevenção. Andei vagarosamente, olhando cada loja que encontrava pela rodoviária. Quando finalmente achei que havia atuado o suficiente, fui até os escaninhos alugados da rodoviária, tirei a corrente do meu pescoço e peguei a chave pendurada nele. Coloquei a chave no cadeado grosso, girei e abri, peg
“Senhores passageiros, bem-vindos a bordo. Este é voo 8305 com destino à New York City...”As lágrimas caiam sem parar enquanto eu me acomodava na poltrona ao lado da janela. Quando a adrenalina dos acontecimentos finalmente diminuiu, percebi que, embora o nosso plano tenha dado certo, Oliver provavelmente estava preso agora.E, Deus! Seus olhos pareciam prontos para chorar quando eu disse tudo aquilo a ele. Ele tinha que saber que era mentira, que ele não me levou para nada, que eu não queria distância dele.Não! Eu precisava manter o foco naquele momento.Eu estava aguardando a sua ligação. Ele tinha direito a uma. Procurei repassar em minha mente o que combinamos para me certificar que não havia deixado passar nada.– Não há a mínima possibilidade de você fugir comigo? – Sem chance. S
– Você tem certeza que não quer ficar conosco? Você passou por tanto...– Eu agradeço, senhora Hartnett... Desculpe, Carter.– Ok, amanhã passamos aqui para irmos juntas ao aeroporto.– Sim, tudo bem. – Sorri tristemente para ela e finalmente deixei o táxi, seguindo em direção ao hotel.Caterine e Alexander ofereceram sua casa para que eu pudesse ficar até minha partida no dia seguinte para Washington.Oliver finalmente havia ligado, um dia após a minha chegada a NYC. Carter, Alexander e eu nos encontramos no escritório, aguardando sua ligação. Meu desespero foi tanto ao ouvi-lo dizer que estava sendo transferido para a sede do FBI, que não pude continuar a ligação. Alexander tomou o telefone da minha mão e o pôs no viva-voz.– Oliver? Aqui é Alexander
O prédio do FBI era enorme, espelhado e imponente, como acreditava que deveria ser qualquer prédio que precisa colocar medo nos bandidos. Enquanto fazíamos a identificação para entrar, não pude conter a curiosidade e o medo. Perguntei a Caterine se eu e Oliver ficaríamos separados por uma parede de vidro e falaríamos em telefone.– Não, querida. – Ela sorriu da forma maternal que ela fazia para a sua filha quando respondeu. – Oliver não está preso, está detido. Ele está aqui na sede para começar a colaborar. Uma vez que Alexander mandou ele ficar de boca fechada, o FBI o deixou aqui até que eu viesse para todos os tramites.– Você acha que ele pode ser liberado hoje?– Não, querida. Não ainda.Me sentei na sala de espera enquanto Caterine entregava para o encarregado toda a papelada. Eu pratica
Magoada, me sentei do lado de fora da sala de espera enquanto Caterine se mantinha dentro da sala privada com Oliver. Ele me pediu que saísse para falar a sós com ela.Por quê? Não foi uma exigência dela. Pude ver que ficou tão surpresa quanto eu. Então por quê?Uma parte minha gostaria de respirar e agradeceu por estar longe por alguns minutos. O fato de ele ter transado com Rebecca logo após nosso encontro na praia me faz querer vomitar, mas eu não poderia ficar magoada disso.Era para me proteger. Quantos chutes mais meu coração poderia aguentar, afinal de contas? Toda vez que dávamos um passo à frente, dois para trás vinham quase que simultaneamente.Mark de repente me veio à mente. Como nossa relação era calma. Cinema, ocasionais festas, noites e mais noites de jantares em casa...Sem beijos roubados...