Martina Ross
Assim que saio da sala, atravesso o enorme corredor passando pelos seus pisos de madeira. Hoje como primeiro dia de aulas, os alunos organizam uma pequena festa secreta como forma de apresentação, e passatempo de um longo dia de aulas. Depois de pouco andar, avisto a porta de madeira do meu quarto, adentro na mesma a fim de me arrumar para a ocasião.
Vanessa, se encontra no quarto deitada com um livro por cima de sua barriga, e outro em suas mãos. Notando a minha presença, a mesma abaixa o livro e sorri, retribuo seu sorriso.
— Vai sair?.— Questionou Vanessa enquanto revirava em sua cama, por consequência um dos livros caí.
— Não, eu estou me arrumando toda para passar a noite nesse quarto.— Brinco. Vanessa sorri.
— Deixa eu adivinhar. — Passou a mão pelos cabelos pensativa.— Festa de abertura.— Disse seca. O desânimo ficou eminente em sua voz.
— Se fosse um concurso de coisas óbvias, você acertaria com toda a certeza.— Rimos da piada meio sem graça.— O que você acha de ir comigo, eu cuido dos seus trajes.— Eu sei que ela vai dar pra traz mas não custa nada tentar.
— Melhor não, eu sou a Nerd e não posso estar nesse tipo de lugar.— o desânimo estava visível em sua voz o que despertou uma irá em mim.
— A nerd que é melhor amiga de uma rebelde sem limites, então você vai comigo e não aceito um NÃO como resposta.
Levou um tempo e uma boa briga mas deu pra convencer ela a ir, o primeiro passo foi remover os óculos, passar uma base e maquiagem bem leve, olhei para o lado dela do armário branco de madeira, e francamente preferi pegar algumas roupas minhas para ela vestir.
— Tenta esse, é preto e tem uma renda interessante.— Ela riu, digamos que preto é a cor que me define em todos os aspectos.
— Passo.— Rimos as duas, na verdade nem eu imagino ela vestida desse jeito.
— E esse aqui, não é muito curto e ainda é flórido como você gosta.— concordamos no vestido justo avermelhado com algumas flores.
E para mim, passei um rímel preto bem leve, ajeitei o cabelo prendendo em um rabo de cavalo, usei batom vermelho para chamar atenção e evidentemente avisar que a noite promete, optei por vestir um calção jeans preto meio curto e uma blusa transparente preta.
— Você está linda.— Deixou ficar um elogio a Vanessa enquanto colocava os sapatos.
— Me diga algo que eu não saiba.— Convencida falei.
— Chata. — Acrescentou.
— Faltou perfeita. — Falei a fazendo rir.
— Ardilosa. — Gritou. — Chega. — Terminou por dizer. Por segundos a olhei pensativa, seu olhar de preocupação desceu sobre mim. — Martina, você está aí? Que bicho mordeu você?.— Questiona a mesma me tirando de um pequeno transe.
— Nenhum, só estava pensando em quão é boa e importante a sua amizade em minha vida.— instantaneamente dei um caloroso abraço a ela.
— Você está bem de verdade?.— Apalpou algumas parte do meu corpo, fiquei parada sem saber o que pensar.
— Estou bem.— Apenas respondi.— Porque está bem fazendo essa pergunta, e para de me tocar tanto.
— Você fez uma pequena declaração para mim estou errada.— O brilho instalou-se em seus olhos.
— Eu? Não, incapaz deve ter sido uma alma igual a minha.— Rimos.
Já estava na hora da festa, os corredores estavam cheios segurei na mão da Vanessa e saí passando por todos enquanto escutava ela se desculpando, provavelmente devo ter empurrando alguém ou algo do gênero.
A festa iria decorrer no meio da floresta da mansão de rubi, tudo muito simples um lugar calmo, uma fogueira no centro, algumas cadeiras e uma mesa com todo o tipo de bebidas.
— Você sabe que não posso beber e aqui só tem álcool.— Vanessa é muito reservada não me lembro se já a vi bêbada.
— Eu sei, você não precisa beber e nem jogar além do mais tem o grupo de leitura bem ali.— Aponto para o lado oposto onde tem alguns jovens com refrigerantes e livros em suas mãos, sentados em um círculo.
— Obrigada, eu vou ficar por lá.
Observei Vanessa indo até o pequeno clube de leitura, decido procurar algo para fazer quando vejo o Brian de conversando com a Carla, pareciam tão próximos e logo ali nesse mesmo instante eu percebi que de gay ele não tinha nada, bom já estava na cara mas a posição, o seu andar e principalmente as suas posses demonstravam a verdade.
Ele mentiu pra mim e eu quero jogar hoje e agora, dei o meu melhor sorriso caminhei até o centro, olhei em volta meu olhar cruzou-se nele e nos seus olhos castanhos, nesse momento pensei em um jogo capaz de revelar sua verdade.
— Antes que todos fiquem bêbados eu proponho um jogo.— Anuncie chegando ao círculo de alunos na fogueira.
— Vindo de você, não pode ser coisa boa.— Esmeralda decidiu falar. Tentei olhar para ela, entretanto o brilhante de seu vestido justo refletido na fogueira tirou todo o meu interesse.
— Se você não calar a boca, e deixar-me falar eu venho aí e, calo a sua boca de um jeito tão fofo que você não vai ter coragem de voltar a abrir até que cresça outro dente.— Sorri maliciosamente e apontei o dedo do meio para ela.
— Anjo caído se acalme.— A voz de Brian saiu em meu a um sussurro.
— Anjo caído é Lúcifer. — Ri. — Meu nome é Martina, percebeu a diferença?.— Questionei.
— Você é filha dele. — Alguém gritou fazendo todos rirem. Ignorei.
— Bom, vamos jogar ao verdade ou desafio, muito simples e acredito que todos tenham ideia de como se joga.— Sorrisos brotaram no rosto de meus colegas. Verdade ou desafio, o jogo que te permite saber mais sobre as pessoas.
— Pode qualquer tipo de desafio?— Brian perguntou enquanto sorria para mim.
— Claro que sim.— Passei a mão pelo queixo sorrindo. — Eu tenho alguns em mente.
— Que os jogos comecem.— Wilson Pronunciou-se e pelo jeito estava bem feliz.
— Verdade ou desafio Olívia.— A loira passou o dedo no lábio inferior e sorriu para Wilson pois foi ele que fez a pergunta.
— Verdade.— Ela apenas disse.
— Se você pudesse mudar algo em alguém aqui nessa roda o que você mudaria?.— Olívia revirou os olhos, acredito que ela esperava outra pergunta.
— Eu mudaria a Martina.— Limitei-me a sorrir. — Vocês sabem das coisas que ela faz.
— Claro. Mudar suas vestes você não quer?— Questionei fazendo todos rirem e com toda razão ninguém merece tanto rosa e seus tons todos os dias.
— Isso chama-se bom gosto, e isso é a cor da felicidade coisa que você não sabe o que é desde que a...— Esmeralda colocou a mão em sua boca impedindo-a de terminar a frase.
— Felicidade tem cor?.— Lucas falou. — Se tiver, me apresente pois rosa, não é. — Acenei concordando.
— A noite é uma criança, e essa festa é ilegal nessa Mansão. — Exaltando a voz Brian falou. — Que os jogos continuem.
O jogo continuo com várias perguntas inesperadas e desafios bizarros, fiquei aguardando silenciosamente a minha vez e com certeza será o melhor desafio dessa noite.
— Verdade ou desafio Brian?.— Todos olharam pra mim interrogativos e preocupados.
— Desafio.— Respondeu ele todo confiante.
— Eu desafio você a beijar o Lucas.— A cara dele mudou para uma expressão mais séria, Carla ficou pálida, Olívia riu, e tudo indicava que ele não era Gay.
— Você só pode ser maluca. — Quebrando seu próprio silêncio, Carla falou esfregando sua cara. — O que você tem na cabeça?.— Perguntou.
— Calada, o desafio não é para você. — Gritei com Carla.— E, Brian se não fizer você terá direito a uma punição.
— Eu arrisco a punição independentemente de qual seja.— Corajoso, Brian fala.
— Não, sem punição.— Carla disse gritando, além de ter uma voz irritante quando grita parece o fim do mundo.
— São as regras do jogo.— Wilson acrescentou enquanto olhava para ela.
— Para, são as regras e eu irei cumprir.— Brian deu um leve suspiro demostrando preocupação. Qual é a punição e quanto tempo leva.— Essa era a pergunta pela qual eu esperava.
— A punição é passar quinze minutos fechado comigo em uma das salas da mansão.— Não preciso dizer que Carla explodiu de raiva, desferindo insultos a cada membro do círculo.
— Que raio de punição é essa?.— Riu Brian, aparentemente ele achava isso divertido.
— Se não quiser você bem pode colar penas de galinha e andar por aí.— Sugeri.
— Vamos logo terminar com essa "punição" tenho mais o que fazer da vida.
Peguei na chave, usei a lanterna do celular para poder passar entres os corredores que pela hora estavam todos vazios, silenciosos e escuros e como já imaginam não tenho olhos de gato para enxergar a escuridão.
— A sala do castigo está muito distante?.— Perguntou ele fazendo contato visual, apenas usei o dedo para apontar a porta a minha frente.
Usei a chave abrindo assim a porta, não poderia acender as lâmpadas para não tornar visível o facto de dois jovens que deviam estar dormindo em seus dormitórios estarem agora juntos em uma sala, daria muito trabalho explicar embora eu saiba que sairia totalmente ilesa do problema.
— Então, você é Gay?.— perguntei sem pensar as palavras estavam presas em minha língua por muito tempo.
— Não, eu não sou gay Martina aquilo foi só uma brincadeira sem graça que acabou mal.— Pousou as mãos por cima da mesa enquanto falava, acrescentando a sua fala.— preocupada com a minha orientação sexual? Algum motivo ou interesse?— Olhou fixamente para mim.
— Fique na dúvida é mais divertido.— Apenas sorri enquanto puxava a cadeira.
O tempo foi passando e o castigo já estava perdendo a graça, Brian manteve-se calado por um bom tempo e eu fiquei por aí observando o relógio e os seus ponteiros girando.
— Quem é Marcos.— Brian quebrou o silêncio fazendo a pior pergunta possível nesse momento eu desejei matar ele.
— Não é da sua conta.— levantei-me caminhando levantamento até ele.
— Você é muito misteriosa e diferente que chega até a ser estranho.— passou a mão pelo cabelo enquanto caminhava para trás com muita calmaria.
— Você ainda não viu nada.— Continuei caminhando até colocar ele contra a parede com a mão direita apoio-me na parede impedindo a sua passagem.
Nossos corpos estavam tão próximos que o próximo passo era mais do que previsível, o corpo dele pareceu estremesser gritando pelo meu toque continuei forçando contacto visual o que foi um pouco difícil pela minha altura não permitir muito mas a atenção dada por ele já mostrava qual seria o passo a seguir, colei meu corpo nele rompendo o pouco espaço que existia entre nós.
— O que você achou que ia acontecer?—Questionei afastando-me, o que o deixou furioso e aparentemente sem entender nada sussurrou algumas palavras que não pude escutar mas acredito que nesse exacto momento ele deve estar amaldiçoando toda a minha existência e de bônus toda a minha geração futura.
— A pergunta é, você acha que eu seria capaz, de criar espectativas quanto a estar trancado com você?.— Alisando seus dedos um no outro totalmente indiferente a minha presença, Brian boceja algumas vezes.
— Você diz uma coisa mas seu corpo fala outra coisa.— Dei umas leves piscadelas enquanto sentava.
— Você é doente Martina. — Suspirou.
— E você não é gay— Provoco.
Olhei para o relógio verificando o horário mas acabei percebendo que o tempo já havia passado e que provavelmente ninguém estaria na fogueira.
— Vamos começar tudo de novo, Oi eu sou o Brian tenho dezanove anos e quero ser seu amigo.— Estendeu a mão para que eu pudesse comprimenta-lo.
— Vamos citar os pontos mais uma vez, eu sei quem você é, não me interessa sua amizade.— Recusei a saudação dando um passo para trás.
— Já está ficando tarde e é difícil ter uma conversa descente com você então toma o número de celular e o meu E-mail depois a gente se fala.— Tirou um cartão pequeno na parte traseira da sua calça e deu para mim.
— Eu tento todos os seus dados.— Peguei no cartão rasguei em pedaços e joguei para o outro lado da sala.
Abri a porta saindo da sala deixando o Brian cada vez mais confuso, atravesso o corredor até ao meu quarto encontro Vanessa dormindo, acendo a lâmpada mas apago imediatamente para não pertubar o sono dela, deito na cama imaginando os acontecimentos dessa noite pensando se tomei a atitude correta ou se fui muito dura com o Brian.
Martina RossOs dias tornaram-se mais longos, as aulas insuportáveis e eu só queria relaxar, olho algumas vezes para o lado me certificando da presença do Brian mas desde o que rolou na fogueira ele ignorou minha presença por completo, não posso negar que bem lá no fundo isso me deixou abalada mas não posso deixar isso me dominar.Depois de umas quantas aulas chegou o dia da realização de provas e dessa vez seria em duplas,normalmente faço com a Vanessa mas ela não se sente muito bem e decidiu marcar o teste para outro dia, olhei para todos na sala mas as duplas já estavam divididas excepto o Brian que por algum motivo estava sozinho e por sinal era a minha única opção.— Você pode fazer a prova comigo se quiser.— Sorri fraco dando um olhar de confiança enquanto ele analisava a minha postura.— Já que não tenho outra opção.— Respondeu com uma certa arrogância o que mudou meu humor pior na verda
Martina RossÚltimos olhares, últimas palavras, caminho até a porta de saída da sala sinceramente estou tentando analisar todas as acções da aula de teatro, minha mente viaja entre a atuação ou realidade, perguntas atormentam a minha cabeça.- Vai realmente fugir de mim?.- Esbarro em Brian na saída do corredor, nada mudou continua com a mesma roupa com as mãos dentro de seus bolsos, encostado a parede olhando para mim.— Sem motivos. — Passo por ele porém, algo me trava tenha certeza que seja um puxão, meio minuto depois eu estava próxima a ele em uma disputa de olhares.— Me solta agora, não tenho nada pra falar com você.—minha voz soou brava, eu realmente estou chateada com toda essa situação minha vontade é dar um chute no meio de suas pernas só pra servir de lição.—Eu quero falar com você, na verdade você está me devendo isso desde o castigo.—Sorriu para amenizar a situação porém eu não
Brian BlancO tempo que passo com ela é sem dúvida a melhor parte do meu dia. A sombra de mistérios caí só de ela, ninguém conhece suas origens, apenas seu passado conturbado e suas acções complexas a tornam no ser que é.Não tem como definir essa garota, ela é obstinada, sabe o que quer, porém a sua péssima reputação vai a seguir para todos os lados. Queria eu, que ela me permitisse olhar para ela de um modo tão profundo e diferente, sonho em conhecer o interior dessa garota, quero estudar cada centímetro dela, entretanto reservo no meu íntimo cada pensamento sobre meus desejos indecentes com a mesma.Desfrutar do almoço em sua companhia, foi mais do que suficiente para aquecer meu coração, acelerar meu corpo de maneira incomum. Já provei várias drogas, nenhuma é como Martina Ross. Dando sinais discretos do meu interesse, passei os dedos na palma de suas mãos de vez em quanto, seu olhar mortífero baixou sobre mim mostrando descontentamento.
Martina RossNão consigo acreditar nas últimas palavras dele, como alguém ousa em dizer que o medo invade o meu corpo, é necessário não conhecer-me para pensar algo assim. Ainda permanecem vivas suas palavras em minha cabeça. Medo de amar.Meu medo é não saber amar, lembro-me como ontem, dei tudo de mim para Marcos, mas do que eu mesma podia dar. Ele levou tudo de mim, minhas lágrimas, sensibilidade, e principalmente a capacidade de voltar a sentir borboletas no estômago quando alguém me olha com ternura e desejo. Dois dias. Em dois dias Brian não olha para minha cara, na maioria das vezes em que esbarro nele, Carla é sua companheira. Palavras me faltam para descrever a raiva que sinto de vê-los um grudado no outro.[...]A claridade invade o quarto passando pela janela aberta, atravessa a cortina Branca distribuindo feixes de luz pelo quarto. Reviro vezes sem conta meu corpo
Martina Ross[...]—Merda...— Gemo de dor. Que diabos aconteceu nesse quarto, meu polegar está vermelho a batida foi forte.O quarto está todo diferente, papéis jogados no chão, lençóis espalhados basicamente tudo está fora do lugar. Caminho mais para frente, vejo Vanessa abaixada jogando cada vez mais coisa.—Se você está tentando arrumar lamento informar que o fracasso é eminente. —Forço um riso, a dor me trai.—Vai a merda.— Ela simplesmente diz.—Você quer ajuda, eu posso dobrar a sua língua agora mesmo.— Falo chutando os papéis que encontro pelo caminho, Vanessa é diferente de mim ou é apenas certinha.—Desculpa...eu..perdi um dos meus livros favoritos.— Explica ela, enquanto arrumava uma parte dos papéis pousando sobre o criado mudo.—Você poderia comprar outro, simples. — Solto um riso involuntário.— Comp
Brian Blan[...]—Eu quero você.—Disse para Martina, a mesma me olha interrogada. Tem como ela ficar mais linda?— Eu não. — Ela apenas disse indiferente. A mesma Martina de sempre.—Caramba, eu estou aqui dizendo que quero você com todos os direitos e obrigações de um relacionamento. Precisa de mais algo?. — Questionei. A mesma manteve um silêncio, talvez estivesse tentando pensar ou algo do gênero.—Você não me quer?.— Tornei a perguntar com a voz tremula.— Acorda. Você está sonhando.—O alarme tocou após a fala da Martina.Eu estava sonhando com ela. É sempre assim, desde o dia em que a conheci eu vivo sonhando com ela. Como um toque de mágica, meus pensamentos já não me pertence. Ela levou tudo, talvez, eu esteja sendo dramático mas, olhar para seu rosto, faz meu corpo todo enter em combustão.Será que um dia eu poderei sentar com ela, e ficar falando sobre cois
Martina RossA Mansão de Rubi está uma total confusão. Alunos correndo de um lado para o outro preocupados com o Baile.Quem se preocupa com isso? Pelos vistos ele estão preocupados, e para pior a minha situação o a cor escolhida é Rosa. Céus! Rosa?? Isso é coisa da Carla.Passei pelo enorme corredor, era insuportável a quantidade de alunos que lá estava, alguns falavam sobre a roupa e outros andavam a procura de um par.Quem será o meu Par? Eu irei?.—Martina querida.— A voz de Esmeralda ecoou. Como sempre ela estava acompanhada por Carla e Olívia.— A bruxa, a cobaia e a maluca.—Disse simples provocando. Sorri para aliviar a tensão.—Ela te chamou de querida, você devia ser mais educada.—Olívia Pronunciou-se. Carla apenas olhou e voltou a sua atenção para o celular.—Estou falando com a bruxa ou, com a cobaia?.— Questione
Martina RossDepois de tantos tempo, o meu maior erro voltou, com certeza ele vai assombrar a minha vida. Como ele veio parar até aqui?— Porque?.— Questionei mas o silêncio pairou no local.— Que diabos você veio fazer aqui?.— Gritei. Marcos ainda apertava o meu pulso com força.— Se acalma coelhinha.— Suspirou . — Eu ainda te amo. — De queixo caído , analisei a situação, eu não poderia voltar a acreditar nele.— Martina eu te amo.— Completou Marcos.— O clima está tenso, vou voltar para o baile.— Carla se pronunciou. Era ela, foi ela quem trouxe ele de volta.— Vamos Brian.— Brian cruzou o seu olhar no meu por alguns segundos. Depois segurou em Carla e saiu.— Você está me escutando coelhinha?—. Questionou gritando, seu grito causa pavor em sua.O som de sua voz, tranquilizava meus dias mais sombrios, mas hoje, agora, sua voz destrói cada partícula calma de meu corpo, sua voz