CAPÍTULO 42 Theodoro Almeida — Eu não sou essa pessoa que você pensa! Eu... eu... — saí de cima dela, passando as mãos pelo rosto — Theodoro! — levantei da cama. — Valéria, porque você não disse? Eu fiquei todos esses dias pensando isso de você, e não é prostituta? — ela sentou de cabeça baixa, mas depois a levantou, falando mais alto. — Foi você quem deduziu, Theodoro! Só porque eu estava no seu quarto, começou a me acusar, fiquei com raiva! Depois você não se lembrou de mim — levantou da cama — Você precisa me entender! Porque eu te diria? — senti uma revolta dentro de mim. — Eu não acredito, nisso! Pensei mal de você, quando nem era verdade? — meu sangue ficou quente, segurei o corpo dela e empurrei contra a parede para beijá-la. Segurando no seu queixo, a beijei intensamente até perder o ar, encostando meu corpo no dela, a apertando em mim — Me diz o que foi fazer lá? Porquê me procurou no meu quarto, então? — Eu apenas te ouvi chamar, fui te
CAPÍTULO 43 Theodoro Almeida — Você está me deixando louco! — sussurrei ao me sentir inchar ainda mais. — É? — a sua voz inocente me deixou ainda mais excitado. — Sim... — chupei os seus seios com mais intensidade. Ela tem bicos pequenos e são marrons-claros, lindos demais. — Eu não sei como é, como gosta... — eu já estava completamente fora de mim, e ela inocente, pensando que precisava entender mais. Levei a mão até a sua intimidade, lisinha agora, onde meus dedos deslizaram e Valéria gemeu, soltando parcialmente a mão do meu pau. Comecei a esfregar mais, fazendo círculos no seu clitóris, e ela me soltou, apertando meus braços com força. — Caramba, eu te quero demais! — Lambo sua boca. Ela puxa minha língua, chupando gostoso e gemendo. O meu pau dói, sinto que está a ponto de explodir. — Como isso é bom! Eu também o quero...— falou e eu escorreguei pelo seu corpo, estava louco para senti-la com a boca outra vez. Valéria e
CAPÍTULO 44 Valéria Muniz O meu corpo parecia estar em chamas. A cada segundo eu sentia mais que pertencia a ele, como se o meu corpo não fosse mais meu, e se na minha mente não tivesse mais nada, além de Theodoro. Ele me faz se sentir bem, me faz ver sem abrir os olhos, sentir com o coração. Seus beijos me deixam sem ar, suas mãos ao me tocarem, me dão um misto de tranquilidade e desejo, que fazem o meu corpo chegar a convulsionar de prazer. Consigo confiar nele, sinto que esse homem jamais me machucaria, até mesmo as minhas cicatrizes, se tornaram menores agora. (...) — Como se sente? — ouço a sua voz grave, e as suas mãos grandes passando pela minha barriga, me arrepio a cada vez. — Estou ótima! — sorri, procurando pela sua voz, tocando o seu rosto, tão lisinho, sem barba nenhuma. Ele me acariciou nos seios devagar. Subiu pelos meus braços e notei que encontrou uma cicatriz; paralisei. — Posso tocar as cicatrizes agora? —
CAPÍTULO 45 Theodoro Almeida Acordei completamente torto, com o corpo dolorido. Dormi no sofá para não correr o risco de machucá-la durante a noite, já que tem apenas uma cama no quarto. “Quem garante que ela conseguiria me trazer de volta de uma nova crise?“ Olhei para o seu belo corpo espalhado na cama num vestido longo, tentando pensar num modo de ajudá-la a usar roupas diferentes, já que fica desconfortável só com calças, e vestidos que cobrem até os pés. Embora fique linda nesses vestidos, deve se sentir incomodada. Passei as mãos no rosto e me levantei indo até a cama, fiquei poucos minutos olhando pra ela e já acordou. Na primeira esticada que deu com o braço, me encontrou. — Théo? — perguntou baixinho. — Sim. Bom dia, esposa! — beijei suavemente seu rosto. — Bom dia! — Acabei dormindo no sofá, vim agora pra cá, mas está um dia lindo lá fora, podemos fazer algumas coisas. — ela sorriu. — Está bem. “Como pode
CAPÍTULO 46 Valéria Muniz Segurando na minha mão, ele me puxava na água, e me senti livre... batendo os pés naquela mágica flutuante tão gostosa. Theodoro é incrível, bendita seja a noite em que o destino nos uniu, porque sou a mulher mais feliz, ao lado dele. — Val, já está escurecendo... vamos sair agora? — gargalhei. — Não vi o tempo passar, esse lugar é um paraíso! — o ouvir gargalhar. — Quando eu tiver dinheiro, vou comprar uma piscina pra gente... aliás, uma casa com piscina! — Não precisa, podemos visitar esse lugar outras vezes. — senti o beijando minha bochecha. — Vamos ter esperanças, Val! Estamos perto da escada, pode subir devagar, estou te segurando. — ele não me soltou em nenhum momento, mas fiquei exausta. Caminhei pesada até o quarto, Theodoro me deixou no banho e foi pedir o jantar no quarto, para descansarmos. Quando eu estava terminando ele chegou, me abraçando por trás, e suas mãos foram diretamente nos meus se
CAPÍTULO 47 Theodoro Almeida Olhei para ela e para o sofá... não sabia se as minhas costas aguentariam uma segunda noite ali, a água e a adrenalina da lua de mel, me deixaram cansado. Valéria colocou outro dos seus vestidos longos e se deitou na cama, enquanto me enrolei, mexendo no celular. — Você, vem? Não me diga que não está com sono, porque deve estar exausto. — Valéria perguntou, tinha um sorriso bonito no rosto. — Já vou... — Fui até o banheiro, pensei, pensei... acabei deitando com ela. “Espero que hoje o sono seja tranquilo!“ Valéria não me encostou, ela é muito madura, e até centrada demais, penso que ela entenda meus motivos de me afastar, isso é bom. Amanhã voltaremos para a casa, teremos quartos individuais. . Amanheci abraçado a ela, sem nenhuma crise psicótica noturna, e tivemos outro dia maravilhoso. De manhã, fomos conhecer o resort, a ajudei a tocar em tudo que tinha como o fazer, e depois do almoço, voltam
CAPÍTULO 48 Valéria Muniz O tempo passou e Theodoro não voltou pra casa. Abri a janela e não vi a luz do dia, já havia escurececido. Pelo menos, se a Edineia já estivesse aqui, eu ficaria bem melhor, mas só vem na quarta-feira. Lembrei que posso ligar pra ele, peguei meu celular e apertei o botão que me ensinou: — Val? Está tudo bem? — Oi... sim, só fiquei preocupada. Onde está? — A caminho de casa, está com fome? — Há, vou fazer alguma coisa no micro-ondas! — Não! Eu vou comprar, fique tranquila. — Está bem. Theodoro me deixou mais tranquila, agora, já estava pensando que pudesse ter acontecido alguma coisa. Deitei na cama e o esperei, embora ainda tenha demorado para chegar. Quando ouvi o barulho na casa, logo levantei, mas além do cheiro da comida, senti aquele cheiro de perfume feminino caro, que senti lá no hotel, e só poderia ser daquela mulher. “O que ela faria, aqui?“ — Théo? Está sozinho? — ajeitei
CAPÍTULO 49 Valéria Muniz Senti o corpo dele se movendo vagarosamente de baixo de mim. As suas mãos voltaram para as minhas coxas, apertando-as de um modo forte, e algo dentro de mim parecia preso, precisava sair. — VOCÊ É MEU! — me abaixei o beijando, encostando parcialmente o meu corpo no dele, enquanto a minha mente gritava que não o deixaria pra ela... Aquele mulher que está atrás do homem que eu amo. Quando levantei o meu tronco, Théo puxou o meu vestido pra baixo, praticamente o arrancou, o fazendo ficar todo sobre a minha barriga. Ele rapidamente soltou o fecho do meu sutiã e notei que o jogou longe pelo barulho. As suas mãos correram, deslizando nos meus seios, e me senti eufórica, desejosa. Theodoro abria e esticava as mãos, acariciava e apertava entre a minha cintura e meus seios, novamente. Percebi que o seu corpo não parava, ele continuava mexendo de baixo de mim, e eu sentia seu membro duro esfregar nas minhas partes de baixo