Capítulo 49

PENÉLOPE VERONESI

O automóvel finalmente parou, e eu senti um frio intenso percorrer minha espinha. Os vidros escurecidos me impediam de ver o que estava lá fora, mas eu sabia que nada de bom me esperava. O silêncio dentro do carro era opressor, como se o próprio veículo estivesse tentando me avisar do perigo que estava por vir.

Salvatore saiu primeiro, e eu o ouvi dando ordens, mas não conseguia entender claramente o que ele dizia. De repente, a porta ao meu lado foi aberta, e um homem grande e musculoso agarrou meu braço com força. Um grito de dor escapou dos meus lábios antes que eu pudesse contê-lo. A dor era aguda, irradiando pelo meu braço como se ele estivesse prestes a se partir.

Salvatore, em um tom brincalhão que só aumentou meu desprezo por ele, comentou:

— Seja gentil com a nossa convidada, por favor. — Havia um sarcasmo cruel em sua voz, como se ele estivesse se divertindo com a minha dor, com o meu terror. O homem que segurava meu braço não aliviou a pressão, e eu fui a
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