ValentinaNão consigo rejeitar o beijo dele, nem seus braços agarrando a minha cintura e tudo que sinto quando estou com Diego. Os meses em que fiquei longe da sua presença, quando achava que estava conseguindo esquecer tudo que tivemos, mesmo afirmando ser somente sexo, se desfez em questão de segundos. Transar com ele em um banheiro, num local em que qualquer pessoa poderia nos pegar juntos, com certeza seria o escândalo perfeito para a imprensa e não prejudica somente o meu pai como meu trabalho e a vida do Diego. Mas o que fazer quando os lábios dele, junto ao meu, causam esse efeito devastador? Me afasto dele, tentando manter o controle, antes que eu me jogue novamente em seus braços, peça que ele faça comigo o que quiser. Diego tenta segurar meu ombro, porém me afastei dele, abri a porta, indo até a pia para tentar limpar do meu corpo as marcas do que fizemos. O esperma escorrendo pelas minhas pernas, meu cabelo todo bagunçado, seu cheiro na minha pele, comecei a tirar os vestíg
Diego — Valentina, pare de fugir e vamos conversar!Sua voz grossa, causa um arrepio em meu corpo traidor. Ignorei sua presença no meu quarto, tirando a roupa na sua frente, sem me importar com seus olhos observando meu corpo nu. Sigo para o banheiro, fazendo de conta que ele não se encontra em meu apartamento. Liguei o chuveiro, deixando a água quente molhar meu corpo inteiro e assim tento relaxar um pouco, minutos depois, sinto a presença dele, envolvendo suas mãos em meu seio, aproximando minha bunda da sua virilha, esfregando-se em mim.— Pare de ser teimosa — Diego diz, beijando o lóbulo da minha orelha, descendo sua mão para o meio das minhas pernas, penetrando minha boceta com o indicador, enquanto a água molha nossos corpos — quero você mulher, será que não percebeu como você me deixa quando estou contigo.Suas palavras, ditas ao pé do meu ouvido, arrancam dos meus lábios gemidos de prazer e sou uma fraca e tola por ceder sem dizer nada.Diego, vai acariciando meu ponto sensí
DiegoValentina saiu do seu quarto, deixando-me sozinho sentado em sua cama. Passei a mão pelo rosto, processando a nossa conversa. Nunca passou pela minha cabeça ter esse tipo de conversa com ela ou qualquer outra mulher. Minha vida sempre foi apenas trabalho, sentimentos amorosos era algo que nunca foi importante, devido a tudo que minha mãe passou. Esperei alguns minutos para só, então, levantar e ir atrás dela, vestindo apenas a minha cueca, eu saí do quarto, indo primeiro até a cozinha. Encontrei-a deitada no sofá da sala, fingindo assistir televisão. Ao notar minha presença, faz de conta que não estou presente e sem me importar com o que ela fará, me sento ao seu lado, tirando o controle da televisão de suas mãos. Assim que sentei no sofá, ela se levantou, contudo, a impedi de sair da sala.— Pare de ficar me ignorando e vamos tentar nos acertar. Disse, abraçando-a para que não se afaste de mim. Enquanto dirigia de volta para São Paulo, pensei muito em tudo, até mesmo na questã
Valentina— Por que não posso ir contigo até o seu apartamento e de lá vamos direto para o restaurante?Diego terminava de se vestir, enquanto eu continuava deitada na cama, tentando me manter acordada depois do café da manhã seguido dos beijos dele. Mateus nunca me tratou desse jeito, me mimando e me tratando com tanto carinho. Parece até um sonho, estar assim com o ogro, depois do que houve ontem na boate e depois aqui no meu apartamento. Posso estar sendo precipitada em aceitar tudo sem pensar duas vezes, apesar do que houve entre a gente, eu gosto da companhia dele e o Diego me faz bem. Sei que terei que ouvir muito do meu pai e dos meus avós, mas agora neste momento não penso sobre isso. Já vestido, veio até mim, sentando-se na beirada da cama. — Vou te levar no meu apartamento, mas preciso de um tempo para isso. Não quero pular as etapas e nem colocar a carroça na frente dos bois no que estamos vivendo.Escuto Diego falar, mesmo achando isso uma bobagem, respeito. O tempo é o m
Diego— É aqui que vamos almoçar?Valentina pergunta para mim, apontando o dedo para a fachada do restaurante da minha amiga Diná. Já aguardo um interrogatório, quando eu entrar com Valentina ao meu lado. Mesmo querendo abraçar seu corpo e beijar sua boca, temos que ter uma certa cautela, pois ainda que Valentina raramente apareça na mídia, ainda assim alguém pode reconhecer e eu não quero ter que lidar com gente invadindo a nossa privacidade.— É o restaurante de uma amiga antiga. Sei que você não é acostumada a frequentar esse tipo de lugar, entretanto é um ambiente aconchegante, com uma boa comida caseira e pessoas agradáveis.Respondi, desligando o motor do carro, saindo de dentro para abrir a porta para Valentina. Quando cheguei ao apartamento dela, a encontrei ainda de roupão, terminando de se arrumar e tive que esperar mais vinte minutos até que ela ficasse pronta. As pernas torneadas, a bermuda jeans que ela está usando, com a camiseta regata, que não esconde suas curvas, me d
Valentina — Você pode esperar que vou querer voltar mais vezes aqui. Sério que comida maravilhosa é servida aqui. Lembra muito o tempero da tia Regina.Valentina, nem esconde a alegria em provar a comida caseira do restaurante da Diná. Sempre imaginei que o dia em que ela conhecesse o lugar, iria gostar da comida e claro do ambiente. Quase duas da tarde e Valentina segue comendo como se não houvesse amanhã. A sobremesa seria servida logo depois e o suco natural de laranja estava bem gelado e no ponto certo do açúcar.— Vamos dar um passeio no Parque da Independência quando você acabar de almoçar. O dia não está tão quente hoje e você aproveita para fazer uma caminhada.Digo, encantado por cada gesto dela, enquanto com tamanha alegria no olhar.— Gostei da ideia e se eu soubesse que você, era tão legal assim quando não está com aquela carranca, teria aproveitado mais momentos ao seu lado, quando você ainda estava trabalhando como o meu segurança.Ela diz, terminando sua comida.— Mas
ValentinaVoltava para o meu apartamento, depois de um sábado mais do que perfeito ao lado dele. Diego me tratou de uma forma tão diferente, fazendo com que eu me sinta amada pela primeira vez na vida. Em um dia, Diego fez coisas por mim, que o Mateus em dez anos de indas e vindas jamais conseguiu fazer. Parece até que o homem que ficou comigo o dia inteiro foi saído de um dos inúmeros livros de romance que costumo ler nas horas vagas. Era como se os meses longe um do outro, tivesse dando início a uma sensibilidade escondida por trás daquela carranca mal-humorada que ele costuma fazer. Enquanto ele está dirigindo de volta para o meu apartamento, olho para o seu rosto sério, concentrado na estrada. Recordo do dia em que ele me levou no apartamento dos nossos encontros e uma ideia veio à minha mente. O que ele faria comigo, se eu fizesse uma loucura enquanto ele está ao volante, como ele tentou fazer comigo quando eu estava sentada no banco do carona. De canto de olho, vejo que ele cont
Valentina— Valentina, o Leandro e eu estamos pensando em organizar uma festa surpresa para os nossos pais na casa de praia, o que você acha?Sofia e eu estamos, no quarto dela, deitadas na cama enquanto Leandro se encontra na poltrona mexendo no seu celular.— Festa surpresa?Perguntei, pois o aniversário deles passou há meses e de qual festa esses dois se referem?— Você anda no mundo da lua, de uns dias para cá. O aniversário de casamento deles, no final do ano. Esqueceu que nossos pais vão comemorar vinte e um anos de casados. Leandro é quem respondeu. Meu irmão vivia calado, raramente se envolvia nas coisas e fiquei surpresa com o interesse em relação a essa festa surpresa.— O que vocês dois pensaram?Sentei no colchão para conversar melhor com os gêmeos. Nossos avós, após o almoço, saíram para visitar um casal de amigos e eu ficaria na mansão até a noite. Diego me informou que teria alguns assuntos para resolver e que se não fosse problema passar o dia na mansão, seria até mel