Capítulo.11Alessa (narrando.)Se houvesse como escolher uma situação mais estranha que eu já vivi é essa, estar dentro do carro do meu cunhado irmão gêmeo de meu marido.Pensei que ele fosse começar a dirigir, porém para minha surpresa ele puxou minhas pernas me colocando quase em seu colo.— Eu sou casada com seu irmão — Esbravejei tentando sair de cima, mas era quase impossível mover suas mãos é como se ele fosse de pedra, seu rosto aproximou de meu pescoço e senti seu suspiro fazendo minha pele arrepiar.— Você é? — Perguntou com a voz aveludada próximo ao meu ouvido, logo após voltou a fixar seu olhar ao meu, ele demonstrava carinho trazendo um ar de tranquilidade, brevemente vi seus olhos revelar um azul cintilante em seguida voltando a cor normal, porém me passou uma sensação familiar, mas não me recordo quem seja, tentei recuar, mas era como se meu corpo não quisesse fazer, então ele encostou suavemente os lábios no meu nariz o beijando suavemente como se estivesse criando um
cap.12Seguiu pelo corredor escuro até chegar à escada, e preferiu enfrentar o grande lobo a ter que passar a noite no quarto com Marco, mesmo que estivesse em sono profundo.Ela não tinha ideia do que estava acontecendo com seu corpo, além do calor que sentiu em seu peito até mesmo deixando sua respiração irregular.“Marco é um daqueles caras garanhões perfeitos, quem não iria querer, mas eu seria a última que ele poderia pensar em querer e eu não sou a última , ainda ontem ele estava acompanhado de uma modelo linda e bastante conhecida na cidade, como podia estar novamente dentro do meu quarto?”Pensava, enquanto seguia para a sala, se deitou no grande sofá macio, porém o medo daquela criatura enorme estava lhe atormentando, o medo foi tão grande que se levantou e decidiu seguir até o jardim.Mal sabia que naquele momento tinha uma reunião entre três criaturas naquele mesmo local.— Então é isso que está acontecendo? Ela virou a escolhida do lobo? — perguntou Maciel, irmão de Marco.
Cap.13Alessa Narrando Cheguei na universidade e sentir-me novamente livre naquele lugar me fez até querer beijar o chão da universidade de tão feliz, mas antes que eu pudesse passar pela entrada alguém tombou em mim quase me derrubando.— Bom dia, Alessa, desculpa, estava com pressa, tenho aula de reforço hoje — avisou Lucas Salvino passando por mim em alvoroço, nada novo.— Desde quando esse ai estuda? Só se for aula de reforço mesmo, se não fosse a nota dos esportes ele estava bem ferrado — comentei seguindo por entre os alunos.Mas espero que não seja aula de reforço, as aulas de reforço hoje são por minha conta, tenho que substituir a professora Brigitte toda sexta.Pela primeira vez segui em paz pelos corredores da faculdade, por incrível que pareça hoje ninguém me atacou ou fez chacota de mim, isso é bom já que meu dia já tinha começado bem ruim.Ainda estou confusa com a situação, afinal… não sei onde dormir, só lembro de acordar no sofá e mais nada, pelo menos estou viva e s
Cap.14Alessa (narrando)Pegamos um táxi e seguimos para o restaurante, ainda estou descrente que Doralice me ignorou o caminho inteiro só por causa de um dinheiro que nem é meu, não sei o que aquele homem está pensando, mas possa ser que se eu gastar algo, ele possa querer me cobrar de alguma forma, ou até mesmo me fazer virar comida de lobo.— Ainda não acredito que você fez isso… — resmungou ela, se esperneando no banco.— Vai trabalhar como sempre faz e nem me venha a querer gastar algo que não é seu — Eu assevero deixando ela pensativa.— Mas então… e se a gente pagar todas as nossas parcelas do curso e entregássemos o cartão? Você ainda está tomando aqueles remédios antidepressivos? Compre até uma farmácia inteira! — sugere louca, ela pensa que eu quero passar a vida assim, presa a remédios antidepressivos.— Não preciso! — resmungo chateada.— Mas você não pode parar de tomar aqueles remédios. — comente confusa. — Além disso, depois desse cartão que ele lhe deu, você pretende m
Cap.15Alessa Narrando Continuei encolhida no canto do banco evitando o máximo de contato com ele, algumas vezes percebendo seu olhar, mas não retribuindo.Nem percebi que ele seguia por um caminhos totalmente diferente até estamos longe e já estava anoitecendo, percebi estávamos em um lugar deserto com muitas árvores ao redor, naquele momento comecei a ficar temerosa, tudo que eu pensava era na possibilidade dele me matar e me jogar no mato para nunca mais ser encontrada.— Marco… Por favor, o que está fazendo? Eu juro que não quero o dinheiro de sua família — Bradei desesperada quando ele parou no acostamento descendo um pouco para perto das árvores.— Do que está falando? — Perguntou confuso franzindo o cenho, me senti uma idiota, mas é a única coisa que se passa em minha cabeça.— Nada — respondo desconcertada me consertando na cadeira. — Bom… Nada, estava brincando.— Ah, isso? Não entendo sobre brincadeiras— Por que me trouxe aqui? — perguntei dura que nem pedra engolindo em s
Cap.16— Por que você fica me perseguindo se sabe que estou casada com seu irmão? Eu não quero… mesmo que eu não me sinta satisfeita com esse casamento, não quero me envolver com você e traí-lo — Comentou recuando— Na verdade eu só quero que você confie em mim, queria poder te mostrar algo— Não quero que me mostre nada, lembre que sou casada com seu irmão… — sua voz foi calada pela tensão do empurrão dele a colocando contra a parede, ela não teve reação alguma, sentindo a quentura de seu corpo, suas mãos evitavam o tocar, ainda assim seu coração parecia escalar sua garganta de tão nervosa.— Você gosta de ser casada com ele? — perguntou gentilmente mantendo seus corpos colados, ele se mantinha pensativo esperando sua resposta sincera, enquanto seu queixo descansava sobre o topo da cabeça dela.— Não… eu só queria ir embora… eu nunca quis está aqui… — confessou com os olhos marejados descansando a testa sobre seu peito deixando algumas lágrimas pingarem sobre o piso.— Pode chorar, e
16.2Após dizer isso ela sentiu a mão dele parar de a massagear e agora acariciar subindo e descendo como se quisesse a invadir, enquanto ele voltava a descer até entre suas pernas, ela não tinha ideia ainda do que ele queria, aquele curto período de estímulo a deixou quase sem forças e nas nuvens, mas nada comparado a intenção que ele tinha agora.Sentiu os lábios dele encostar suavemente abaixo de seu umbigo, suas mãos agora deixando suas pernas apoiadas sobre seus ombros, ela tentou escapar da posição constrangedora, mas antes que tentasse perdeu as forças ao sentir sua boca lhe abocanhar e deslizar sua língua provado-a a fazendo gemer de forma deliberada e arquear a coluna esquecendo-se do pudor.Seu corpo começou a desejá-lo cada vez mais, nunca havia sentido algo tão prazeroso, aos poucos seu corpo se entregou e seus dedos deslizavam freneticamente pelos fios sedosos da cabeça de Marco até ela sentir uma sensação explosiva comprimindo o corpo preste a se derramar sobre a boca de
Cap.17Pela manhã Alessa cambaleou para fora da cama com Marco ainda dormindo ao seu lado, seu corpo estava extremamente dolorido, se enrolou no lençol pegou seu celular e um vestido aleatório dentro do guarda roupa e correu para fora do quarto, aquilo parecia que viraria rotina fugir do quarto todas as vezes que acordar ao lado de Marco.— Iolanda, me deixe usar seu quarto, por favor? — pediu para a senhora que acabara de sair do quarto.— Claro, Marco novamente te incomodou? — perguntou preocupada ao perceber sua expressão de dor.— Não, e… não entre em meu quarto, é que eu fiz uma bagunça, está tudo bagunçado, eu fico com vergonha que as pessoas vejam minha bagunça — disse de forma abrupta, assim que entrou correu para o banheiro e se sentou no vaso sanitário sentindo as pernas doloridas contorceu a cara de dor em seguida digitou o número de sua amiga Doralice./Alessa? Que raridade você está ligando no final de semana — Murmurou sua amiga confusa./é urgente, o que você toma para