Cap.15Alessa Narrando Continuei encolhida no canto do banco evitando o máximo de contato com ele, algumas vezes percebendo seu olhar, mas não retribuindo.Nem percebi que ele seguia por um caminhos totalmente diferente até estamos longe e já estava anoitecendo, percebi estávamos em um lugar deserto com muitas árvores ao redor, naquele momento comecei a ficar temerosa, tudo que eu pensava era na possibilidade dele me matar e me jogar no mato para nunca mais ser encontrada.— Marco… Por favor, o que está fazendo? Eu juro que não quero o dinheiro de sua família — Bradei desesperada quando ele parou no acostamento descendo um pouco para perto das árvores.— Do que está falando? — Perguntou confuso franzindo o cenho, me senti uma idiota, mas é a única coisa que se passa em minha cabeça.— Nada — respondo desconcertada me consertando na cadeira. — Bom… Nada, estava brincando.— Ah, isso? Não entendo sobre brincadeiras— Por que me trouxe aqui? — perguntei dura que nem pedra engolindo em s
Cap.16— Por que você fica me perseguindo se sabe que estou casada com seu irmão? Eu não quero… mesmo que eu não me sinta satisfeita com esse casamento, não quero me envolver com você e traí-lo — Comentou recuando— Na verdade eu só quero que você confie em mim, queria poder te mostrar algo— Não quero que me mostre nada, lembre que sou casada com seu irmão… — sua voz foi calada pela tensão do empurrão dele a colocando contra a parede, ela não teve reação alguma, sentindo a quentura de seu corpo, suas mãos evitavam o tocar, ainda assim seu coração parecia escalar sua garganta de tão nervosa.— Você gosta de ser casada com ele? — perguntou gentilmente mantendo seus corpos colados, ele se mantinha pensativo esperando sua resposta sincera, enquanto seu queixo descansava sobre o topo da cabeça dela.— Não… eu só queria ir embora… eu nunca quis está aqui… — confessou com os olhos marejados descansando a testa sobre seu peito deixando algumas lágrimas pingarem sobre o piso.— Pode chorar, e
16.2Após dizer isso ela sentiu a mão dele parar de a massagear e agora acariciar subindo e descendo como se quisesse a invadir, enquanto ele voltava a descer até entre suas pernas, ela não tinha ideia ainda do que ele queria, aquele curto período de estímulo a deixou quase sem forças e nas nuvens, mas nada comparado a intenção que ele tinha agora.Sentiu os lábios dele encostar suavemente abaixo de seu umbigo, suas mãos agora deixando suas pernas apoiadas sobre seus ombros, ela tentou escapar da posição constrangedora, mas antes que tentasse perdeu as forças ao sentir sua boca lhe abocanhar e deslizar sua língua provado-a a fazendo gemer de forma deliberada e arquear a coluna esquecendo-se do pudor.Seu corpo começou a desejá-lo cada vez mais, nunca havia sentido algo tão prazeroso, aos poucos seu corpo se entregou e seus dedos deslizavam freneticamente pelos fios sedosos da cabeça de Marco até ela sentir uma sensação explosiva comprimindo o corpo preste a se derramar sobre a boca de
Cap.17Pela manhã Alessa cambaleou para fora da cama com Marco ainda dormindo ao seu lado, seu corpo estava extremamente dolorido, se enrolou no lençol pegou seu celular e um vestido aleatório dentro do guarda roupa e correu para fora do quarto, aquilo parecia que viraria rotina fugir do quarto todas as vezes que acordar ao lado de Marco.— Iolanda, me deixe usar seu quarto, por favor? — pediu para a senhora que acabara de sair do quarto.— Claro, Marco novamente te incomodou? — perguntou preocupada ao perceber sua expressão de dor.— Não, e… não entre em meu quarto, é que eu fiz uma bagunça, está tudo bagunçado, eu fico com vergonha que as pessoas vejam minha bagunça — disse de forma abrupta, assim que entrou correu para o banheiro e se sentou no vaso sanitário sentindo as pernas doloridas contorceu a cara de dor em seguida digitou o número de sua amiga Doralice./Alessa? Que raridade você está ligando no final de semana — Murmurou sua amiga confusa./é urgente, o que você toma para
Cap.18Alessa seguiu para uma lanchonete a meia hora da mansão onde mora, Doralice já a esperava ansiosa para saber as novidades.— Então? Aconteceu mesmo? — perguntou entregando o comprimido após se sentarem em uma das mesas.— Sim… — resmungou Alessa fazendo careta ao se lembrar.— Ué? Mas não foi bom? — Sim… — murmurou.Doralice percebe na sua mão a ausência da aliança.— Onde está a aliança? — perguntou com os olhos arregalados.— Ah, caiu — Disse revirando os olhos, Dora suspirou aliviada.— Que alívio, pensei que vocês tinham terminado e como foi, sei que a aparência dele não é lá essas coisas, foi muito assustador no começo? — Como deveria ser — Murmurou ajeitando a gola do casaco para esconder a marca no pescoço.Ela nem percebia que sua face estava corada de vergonha.— Então, se foi bom, porque está com essa cara de manga chupada.— Por nada… nada não, acha pouco, logo com um homem que me odeia? — perguntou incrédula, então sua amiga a encarou confusa.— Só fica uma dúvida
Cap.19As duas entidades ficaram observando Alessa até que ela caiu no sono jogada no gramado, estava cansada demais para se levantar do chão após os exercícios desumanos.— Pode fazer — pediu a cobra vermelha para a alma de sua esposa, então os olhos de Leya brilharam e sua alma tomou controle do corpo de Alessa e se levantou. — Como está se sentindo? — perguntou voltando a sua forma de homem.— Ela… havia esquecido o quanto é difícil ser humana! — Resmungou com a mão no estômago. — Estou faminta — resmungou cambaleando.— Então saia do corpo dela— Coitada… eu vou entrar e comer algo — avisou correndo para dentro da mansão antes que Dragazon pudesse impedir, atravessou a sala e entrou na cozinha a encontrando vazia.Foi a chance de ouro que ela achou, estava se sentindo uma morta viva de tanta fome e nem sabia se isso tudo era Alessa que estava sentindo ou era seus desejos com um corpo carnal.— Senhorita Alessa, Marco a proibiu de comer qualquer coisa nessa cozinha — avisou a empre
Cap.20Todos na casa ainda dormiam, Alessa naquele momento também caia no efeito da magia que ainda estava se dispersando.Marco saiu da banheira, jogou um roupão sobre seu corpo e saiu da sala de banho com ela nos braços passou pelo corredor atravessou a sala seguindo até o quarto dela..— Sabe que deveria ter se controlado, não sabe? — perguntou Maciel sentado sobre a ponta da cama de frente para a porta por onde Marco entrou.— Ela é a minha parceira e somos casados, por que não posso tomá-la minha mulher?— Ela é humana, ela não pode engravidar agora ou…— A maldição do lobo a mata. Eu sei! — diz aborrecido.— Como pensa em fazer Marco gostar dela? Porque os sentimentos dele podem te reprimir e você sabe que os sentimentos negativos sempre tomam com mais força a sua personalidade.— Não sei, ela realmente não gosta dele e nem ele dela— Ou seja. Temos um problema maior, é seu medo de ser dominado pelo lado humano e matar ela, Marco não vai aceitá-la como parceira, ele tem a fixa i
Cap.21Enquanto isso no jardim as criaturas mágicas já percebiam a desagradável visita, Leya estava inquieta com a situação também por sentir a tristeza de Alessa.— Tem uma tal Dhany na casa — comentou Leya andando impaciente de um lado para o outro enquanto Dragazon está sentado sobre a pedra de sacrifício a observando entediado.— Comida? — perguntou ele interessado.— Eca, ela tem cheiro de miasma do pior tipo que já vi, e Alessa está chorando em seu quarto agora… — murmurou desanimada.— Pobre criança, é até pior que estar casada com um homem que a odeia, afinal ela está sendo traída por um homem com quem ela teve seu primeiro contato íntimo, o mesmo que lhe jurou amor, não acho justo que a parte lobo de Marco não tenha pensado sobre isso com mais cuidado para não machucá-la.— Estive pensando… talvez algumas gotas de seu sangue me fazem ter poder suficiente para fazê-la perder alguns quilos. — comenta Leya incomodada com a situação.— Só se ela quiser, mas a mesma nem se importa