Cap.13Alessa Narrando Cheguei na universidade e sentir-me novamente livre naquele lugar me fez até querer beijar o chão da universidade de tão feliz, mas antes que eu pudesse passar pela entrada alguém tombou em mim quase me derrubando.— Bom dia, Alessa, desculpa, estava com pressa, tenho aula de reforço hoje — avisou Lucas Salvino passando por mim em alvoroço, nada novo.— Desde quando esse ai estuda? Só se for aula de reforço mesmo, se não fosse a nota dos esportes ele estava bem ferrado — comentei seguindo por entre os alunos.Mas espero que não seja aula de reforço, as aulas de reforço hoje são por minha conta, tenho que substituir a professora Brigitte toda sexta.Pela primeira vez segui em paz pelos corredores da faculdade, por incrível que pareça hoje ninguém me atacou ou fez chacota de mim, isso é bom já que meu dia já tinha começado bem ruim.Ainda estou confusa com a situação, afinal… não sei onde dormir, só lembro de acordar no sofá e mais nada, pelo menos estou viva e s
Cap.14Alessa (narrando)Pegamos um táxi e seguimos para o restaurante, ainda estou descrente que Doralice me ignorou o caminho inteiro só por causa de um dinheiro que nem é meu, não sei o que aquele homem está pensando, mas possa ser que se eu gastar algo, ele possa querer me cobrar de alguma forma, ou até mesmo me fazer virar comida de lobo.— Ainda não acredito que você fez isso… — resmungou ela, se esperneando no banco.— Vai trabalhar como sempre faz e nem me venha a querer gastar algo que não é seu — Eu assevero deixando ela pensativa.— Mas então… e se a gente pagar todas as nossas parcelas do curso e entregássemos o cartão? Você ainda está tomando aqueles remédios antidepressivos? Compre até uma farmácia inteira! — sugere louca, ela pensa que eu quero passar a vida assim, presa a remédios antidepressivos.— Não preciso! — resmungo chateada.— Mas você não pode parar de tomar aqueles remédios. — comente confusa. — Além disso, depois desse cartão que ele lhe deu, você pretende m
Cap.15Alessa Narrando Continuei encolhida no canto do banco evitando o máximo de contato com ele, algumas vezes percebendo seu olhar, mas não retribuindo.Nem percebi que ele seguia por um caminhos totalmente diferente até estamos longe e já estava anoitecendo, percebi estávamos em um lugar deserto com muitas árvores ao redor, naquele momento comecei a ficar temerosa, tudo que eu pensava era na possibilidade dele me matar e me jogar no mato para nunca mais ser encontrada.— Marco… Por favor, o que está fazendo? Eu juro que não quero o dinheiro de sua família — Bradei desesperada quando ele parou no acostamento descendo um pouco para perto das árvores.— Do que está falando? — Perguntou confuso franzindo o cenho, me senti uma idiota, mas é a única coisa que se passa em minha cabeça.— Nada — respondo desconcertada me consertando na cadeira. — Bom… Nada, estava brincando.— Ah, isso? Não entendo sobre brincadeiras— Por que me trouxe aqui? — perguntei dura que nem pedra engolindo em s
Cap.16— Por que você fica me perseguindo se sabe que estou casada com seu irmão? Eu não quero… mesmo que eu não me sinta satisfeita com esse casamento, não quero me envolver com você e traí-lo — Comentou recuando— Na verdade eu só quero que você confie em mim, queria poder te mostrar algo— Não quero que me mostre nada, lembre que sou casada com seu irmão… — sua voz foi calada pela tensão do empurrão dele a colocando contra a parede, ela não teve reação alguma, sentindo a quentura de seu corpo, suas mãos evitavam o tocar, ainda assim seu coração parecia escalar sua garganta de tão nervosa.— Você gosta de ser casada com ele? — perguntou gentilmente mantendo seus corpos colados, ele se mantinha pensativo esperando sua resposta sincera, enquanto seu queixo descansava sobre o topo da cabeça dela.— Não… eu só queria ir embora… eu nunca quis está aqui… — confessou com os olhos marejados descansando a testa sobre seu peito deixando algumas lágrimas pingarem sobre o piso.— Pode chorar, e
16.2Após dizer isso ela sentiu a mão dele parar de a massagear e agora acariciar subindo e descendo como se quisesse a invadir, enquanto ele voltava a descer até entre suas pernas, ela não tinha ideia ainda do que ele queria, aquele curto período de estímulo a deixou quase sem forças e nas nuvens, mas nada comparado a intenção que ele tinha agora.Sentiu os lábios dele encostar suavemente abaixo de seu umbigo, suas mãos agora deixando suas pernas apoiadas sobre seus ombros, ela tentou escapar da posição constrangedora, mas antes que tentasse perdeu as forças ao sentir sua boca lhe abocanhar e deslizar sua língua provado-a a fazendo gemer de forma deliberada e arquear a coluna esquecendo-se do pudor.Seu corpo começou a desejá-lo cada vez mais, nunca havia sentido algo tão prazeroso, aos poucos seu corpo se entregou e seus dedos deslizavam freneticamente pelos fios sedosos da cabeça de Marco até ela sentir uma sensação explosiva comprimindo o corpo preste a se derramar sobre a boca de
Cap.17Pela manhã Alessa cambaleou para fora da cama com Marco ainda dormindo ao seu lado, seu corpo estava extremamente dolorido, se enrolou no lençol pegou seu celular e um vestido aleatório dentro do guarda roupa e correu para fora do quarto, aquilo parecia que viraria rotina fugir do quarto todas as vezes que acordar ao lado de Marco.— Iolanda, me deixe usar seu quarto, por favor? — pediu para a senhora que acabara de sair do quarto.— Claro, Marco novamente te incomodou? — perguntou preocupada ao perceber sua expressão de dor.— Não, e… não entre em meu quarto, é que eu fiz uma bagunça, está tudo bagunçado, eu fico com vergonha que as pessoas vejam minha bagunça — disse de forma abrupta, assim que entrou correu para o banheiro e se sentou no vaso sanitário sentindo as pernas doloridas contorceu a cara de dor em seguida digitou o número de sua amiga Doralice./Alessa? Que raridade você está ligando no final de semana — Murmurou sua amiga confusa./é urgente, o que você toma para
Cap.18Alessa seguiu para uma lanchonete a meia hora da mansão onde mora, Doralice já a esperava ansiosa para saber as novidades.— Então? Aconteceu mesmo? — perguntou entregando o comprimido após se sentarem em uma das mesas.— Sim… — resmungou Alessa fazendo careta ao se lembrar.— Ué? Mas não foi bom? — Sim… — murmurou.Doralice percebe na sua mão a ausência da aliança.— Onde está a aliança? — perguntou com os olhos arregalados.— Ah, caiu — Disse revirando os olhos, Dora suspirou aliviada.— Que alívio, pensei que vocês tinham terminado e como foi, sei que a aparência dele não é lá essas coisas, foi muito assustador no começo? — Como deveria ser — Murmurou ajeitando a gola do casaco para esconder a marca no pescoço.Ela nem percebia que sua face estava corada de vergonha.— Então, se foi bom, porque está com essa cara de manga chupada.— Por nada… nada não, acha pouco, logo com um homem que me odeia? — perguntou incrédula, então sua amiga a encarou confusa.— Só fica uma dúvida
Cap.19As duas entidades ficaram observando Alessa até que ela caiu no sono jogada no gramado, estava cansada demais para se levantar do chão após os exercícios desumanos.— Pode fazer — pediu a cobra vermelha para a alma de sua esposa, então os olhos de Leya brilharam e sua alma tomou controle do corpo de Alessa e se levantou. — Como está se sentindo? — perguntou voltando a sua forma de homem.— Ela… havia esquecido o quanto é difícil ser humana! — Resmungou com a mão no estômago. — Estou faminta — resmungou cambaleando.— Então saia do corpo dela— Coitada… eu vou entrar e comer algo — avisou correndo para dentro da mansão antes que Dragazon pudesse impedir, atravessou a sala e entrou na cozinha a encontrando vazia.Foi a chance de ouro que ela achou, estava se sentindo uma morta viva de tanta fome e nem sabia se isso tudo era Alessa que estava sentindo ou era seus desejos com um corpo carnal.— Senhorita Alessa, Marco a proibiu de comer qualquer coisa nessa cozinha — avisou a empre