Camila entrou no restaurante com o coração acelerado. Jacob já estava esperando em uma mesa perto da janela, e ao vê-la, abriu um sorriso encantador.— Uau, você está deslumbrante.Ela sorriu, tentando esconder o nervosismo.— Obrigada. Você também está muito elegante.Jacob se levantou e puxou a cadeira para ela sentar.— Confesso que estava ansioso por esse jantar — ele disse, depois de fazerem os pedidos.— Eu também. Na verdade, não sabia se aceitava.— E por quê?Camila suspirou.— Sei lá… você é um empresário importante, afilhado da mãe da Bridget, e eu sou só… eu.Jacob riu.— Você é incrível, Camila. Eu gosto da sua energia, da sua sinceridade.Ela corou um pouco, mas disfarçou bebendo um gole de suco.— Bom… se você gosta de sinceridade, já vou avisando que sou péssima em encontros.— Sorte a minha que eu sou ótimo.Os dois riram, e o jantar seguiu de forma leve e descontraída. Entre risadas e histórias sobre suas vidas, Camila começou a relaxar. Jacob era carismático, atenci
O tribunal estava lotado. Jornalistas, curiosos e até figuras importantes da cidade ocupavam os assentos para assistir ao julgamento de Agnes. O caso havia tomado proporções gigantescas desde sua prisão, e agora, a justiça finalmente daria seu veredito.Bridget ajeitou o vestido discretamente e olhou ao redor. Melinda estava ao seu lado, com um semblante sério, mas sereno. Maxwell, sentado próximo, lhe lançou um olhar reconfortante. Ele sempre parecia estar por perto quando ela precisava. Camila, Vitória, Ethan e Marcos também estavam ali, todos unidos para dar apoio.Na primeira fileira, Andrew chegou acompanhado de Laura. O olhar dele se perdeu por um momento em Bridget, mas foi interrompido quando viu Maxwell pousar a mão no ombro dela e sussurrar algo. Bridget sorriu em resposta, e aquilo o incomodou mais do que deveria.Laura percebeu o incômodo e se aproximou de Andrew, pegando em sua mão de maneira sutil.— É inacreditável que essa mulher tenha feito tudo isso... — ela murmurou
O almoço continuava animado, com todos trocando risadas e brincadeiras. Bridget, apesar de ainda sentir um aperto no peito ao ver Andrew com Laura, se esforçava para se divertir.— Acho que foi um dos julgamentos mais tensos que já vi — disse Ethan, bebendo um gole de seu suco.— E olha que você já viu muita coisa, hein? — brincou Marcos.— Mas nada que envolvesse tanta sujeira, traição e drama digno de novela mexicana! — completou Camila.Bridget riu e pegou sua taça para um gole de vinho.— Bem, pelo menos agora sabemos quem são nossos verdadeiros inimigos.— Exato — concordou Maxwell, sorrindo de lado.Tudo parecia estar fluindo bem... até que Bridget resolveu se levantar.— Vou ao banheiro — avisou, se afastando da mesa.Mas o destino tinha outros planos.Bridget deu apenas dois passos quando sentiu algo escorregadio sob os pés. Ela não teve tempo de reagir. Seu equilíbrio foi pelos ares, e ela soltou um grito de susto.— Cuidado! — ouviu alguém exclamar.Em uma fração de segundo,
A tarde já avançava quando todos começaram a sair do restaurante. O grupo de amigos se despediu aos poucos, enquanto o vento fresco da cidade soprava suavemente, trazendo consigo o aroma do mar ao longe.— Eu vou levar a Bridget para casa — Maxwell anunciou, abrindo a porta do carro para ela.Bridget hesitou por um segundo, mas ao ver o olhar calmo e protetor dele, assentiu.— Tudo bem, obrigada, Max.Do outro lado, Marcos, Ethan, Vitória e Camila decidiram seguir juntos, indo na direção oposta.— A noite foi longa, mas foi boa! — Vitória comentou, esticando os braços e sorrindo para Marcos.Ele piscou para ela.— E vai ficar melhor. Acho que merecemos estender um pouco mais, o que acha?Vitória corou levemente, mas disfarçou com um sorriso malicioso.— Só se for para um café... ou algo mais interessante.— Opa! Eu gostei disso — Ethan brincou.. — E você, Camila? Tá afim de continuar a noite?Camila riu.— Depende do que vocês têm em mente.— Confia em mim, vai valer a pena — garantiu
Na manhã seguinte Andrew acordou, sentindo o leve efeito do álcool no corpo. Laura, sempre atenta, aproveitou-se do momento e segurou seu braço até o abraçando.— Você bebeu um pouco demais, amor — ela disse com um sorriso doce, embora seus olhos brilhassem com segundas intenções.— Estou bem — Andrew murmurou, sentando-se na cama e passando a mão pelo rosto.Laura desapareceu por alguns minutos e logo retornou com um copo nas mãos.— Aqui, beba isso. Vai te ajudar a relaxar — ela entregou a bebida a ele, disfarçando seu sorriso ao vê-lo dar um grande gole sem questionar.O efeito foi quase imediato. Andrew piscou algumas vezes, sentindo-se ainda mais tonto, seu corpo pesado.— Vem, eu te ajudo a levantar — Laura disse, puxando-o gentilmente.Sem forças para contestar, Andrew deixou-se levar. No banheiro, Laura ajudou-o a se sentar na privada e deslizou suas mãos por seus ombros.— Você precisa descansar… — sua voz era um sussurro.Andrew ergueu os olhos para ela, e em um momento de v
Bridget ainda sentia o gosto do beijo de Maxwell em seus lábios quando Andrew a puxou bruscamente para o carro. Seu coração disparou, não pelo medo, mas pela fúria que crescia dentro dela. Andrew estava ofegante, suas mãos apertavam seus braços com firmeza, mas sem machucá-la. Ela ainda estava atordoada com tudo que tinha acontecido. Seu coração disparava, e seu rosto ainda ardia pelo impacto da mão de Laura. Maxwell tinha aparecido como um verdadeiro salvador, e agora, ali estava ela, dentro do carro de Andrew, sendo arrastada para uma conversa que ela não sabia como terminaria.— O que diabos você pensa que está fazendo, Bridget?! — Andrew esbravejou, sua voz rouca de raiva, os nós dos dedos ainda vermelhos do soco que tinha dado em Maxwell.Bridget tentou se soltar, mas ele a segurava firme. Ela cruzou os braços, tentando não demonstrar sua confusão interna.— O que eu estou fazendo?! Eu que deveria perguntar isso! — ela retrucou. Você que me puxou para cá feito um louco! Eu nem se
O vento frio da noite cortava minha pele, mas nada se comparava à tempestade dentro de mim. Meus pés batiam contra a calçada molhada, e cada passo ecoava no silêncio das ruas vazias. Eu não sabia ao certo para onde estava indo. Meu corpo apenas seguia em frente, como se fugir fosse a única opção.Meu coração ainda pulsava forte dentro do peito, e a lembrança do olhar de Andrew cravado em mim como uma lâmina ardia mais do que a marca da mão de Laura em meu rosto. Eu deveria estar acostumada com os jogos dele, com os sentimentos contraditórios que ele insistia em despertar em mim, mas desta vez… desta vez foi diferente.Quando seus dedos apertaram meu braço e ele me puxou para aquele carro, eu vi nos olhos dele algo além do ciúme. Era dor. Era raiva. Mas, acima de tudo, era um desespero que eu não conseguia entender.“Você acha que pode seguir em frente? Com Maxwell? Você acha que ele pode te dar o que eu te dei?” Ele cuspiu as palavras, sua voz carregada de algo que eu não sabia nomear
Laura deslizou os dedos pela pele nua de Andrew, seus lábios roçando levemente seu pescoço. A luz suave do amanhecer filtrava-se pelas cortinas do quarto, iluminando os lençois bagunçados.— Você está tão tenso, meu amor... — ela murmurou, sua voz doce como mel, enquanto seus dedos percorriam seu peito.Andrew soltou um suspiro, os pensamentos dispersos. A imagem de Bridget beijando Maxwell ainda estava viva em sua mente, queimando como uma ferida aberta. Ele fechou os olhos, tentando afastar aquela sensação estranha no peito.Laura percebeu seu silêncio e, com um sorriso astuto, deslizou para cima dele, envolvendo-o com suas curvas perfeitas.— Deixa eu cuidar de você... — sussurrou, sua boca encontrando a dele em um beijo quente e exigente.Ele cedeu, deixando-se levar pelo desejo, usando Laura para apagar as emoções conflitantes que o atormentavam. E Laura, satisfeita, tinha exatamente o que queria: Andrew cada vez mais preso a ela.Depois do momento intenso entre os dois, Laura se