Messias não parou de pertubar, ligando com números diferentes, indo a minha casa, e agora usando a desculpa de visitar a minha mãe. — Como ela esta? — Pus a lingua no canto da boca, a sensação de todos nos olhar com pena é insuportável.A cada dia que passa, eu não quero mais isto. — Irá se recuperar, não se preocupe! — Fui sincera nas palavras, tentou aproximasse de mim, perto da varanda. — Tess eu sei que ... — Nem deixei falar, não quero ouvir. — Messias seja o que for que tenha a me dizer, ou perguntar, nada é como antes, tudo mudou.Assentiu me olhando, tudo mudou realmente. — Amigos pelo menos? — O encarei, vendo a sua mão estendida, apertei afirmando com meio sorriso, devolvendo a falsidade com que ele me deu, três anos, foram três anos desde quando me trai? — Quem era ele? — A pergunta surgiu ao me virar pra frente, vendo a entrada do prédio.— Quem? Qual? — Pegou em meus ombros virando-me. — Você não esta fazendo o que me disseram esta Tess? — Abaixei a cabeça rindo, o que ele g
Subi os degraus de casa, salvando o numero de Tessália como contato, apesar de ser meio desnorteada, curto o sossego que sinto quando tô com ela. Mas cheguei a área vendo Leleo sentado com a cara de inimigo, pensando, a minha espera. — O que tá pegando?Levantou a cabeça pra me olhar, esperei ele dizer, qual era o problema. — Não colou na quebrada, chefe? — Pensei que seria algo pra preocupar com pela cara dele. — Passei rapidão, não sou muito chegado em bebê, pô, tá ligado né? — Afirmou, como sempre de poucas ideias. — Tá ficando ausente na quebrada, o povo pergunta, eles queriam tua presença lá, ficaram perguntando, dando espaço pra as ideia.Ele tem razão, o chefe tem que dá as caras. — Só tava ocupado, mas valeu pelo toque. — Eu não deveria ter me saído pra cá, mas sim, ter ido pra a casinha, como era o plano. — Pensei que ia colar hoje, trouxe a loira pra cá, pra curtir e tal, mas acabou dando mais trabalho que tudo, a amiga se saiu, praticinha, os maloca tava comendo de olho, não
Após fazer o homem a meu lado concluir que foi com ele a minha primeira vez, sentir que ele se calou, eu também não conversar, me arrependo do que fiz, de ter saido daquela boate daquele jeito, ter visto os dois transando era o de menos agora, mas ter me entregue pra este homem era muito pior.Não abri a boca presa em todo o lodo do meu arrependimento, ele me cerca, me faz descer o limbo. Se havia me deixando a espera antes, porque veio agora? Me perguntei, até sentir a mão percorrer o meu braço, assustei-me com o toque, por mim eu não estaria aqui, mas eu preciso, estar.O homem a meu lado não estava mais dirigindo, nem o carro em movimento, notei somente quando voltei a mim, dando uma leve carícia em meu braço, até que puxou-me para si. Olhei para o seu rosto, no escuro dentro do carro, os olhos pretos estavam em mim. — Eu não sou como nenhum homem que você já deve ter cruzado, pô.Soltou cheio de marra me levando pra suas pernas, sentando-me nelas. — Não me fez sair de casa pra conver
Do fechar a porta do carro, ele veio me domando, me beijando com a sua boca quente, macia, até parar com a boca na minha ainda.— Eu estou viciado na sua boca preta. — Abro os olhos, lhe vendo me olhar, o meu sorriso esta em sua boca, sinto o selo que dá quase entre os meus dentes, correspondo selinho, até que me puxa pela mão depois de ficar de curvado a minha frente no banco do passageiro.Vamos para o banco de trás. — Por favor não, podem ver. — Mas se senta em sua perna. — Não nós não vamos transar — Ajusto-me em seu colo, por sentir que não segura na perna. — Eu acho. — Diz devagar fechando os olhos, saio de cima quando percebo o porque do eu acho.Mas me puxa para o centro do colo, iniciando outro beijo lento que vai para o devasso, apertando a minha cintura sinto o calor me tomando, se eu perguntasse tudo ele me diria? Sinto o desce para o meu pescoço outra vez, a mão da perna sobe. — Ei para. — Digo baixo, ao sentir a mão subir. — Tô fazendo nada, preta.— Diminuo os olhos o olha
Os dias foi corrido, as minas até brotava aparecendo com um sexo extra de canto a outro, mas cheio de serviço, além de não querer esquentar muito a cabeça, era fodas mesmo só pra não ficar de bola dura.O negócio com Tessália, não é pra dá em nada, só quis tratar bem por tudo que tá passando, mas na verdade é que a gúria é uma baita de gostosa, tive até vontade de experimentar umas ideias com ela, mas nada demais.Ela não mandou mensagem e nem eu mandei, ocupado sem sair do morro com reforma na area, veio inaugauração, chegada de político por aqui, acaba vindo gente de fora também, o posto continua o mesmo, só mudaram alguns bagulhos nas paredes, lampadas e a pintura, mas ainda assim trocaram a placa, cobriram botaram um pano, pra o governador vir descobrir, o médico que era importante não veio. Passa mais de quinhentos anos e eles ainda querem "continuar" descobrindo o Brasil, tá de brincadeira? Tava de frente pra o movimento só observando de cima, quando a mensagem chegou no celular,
Talvez fosse papo, conversa de letrado, mas eu não podia negar ou comparar as minhas viagens com aquela patricinha, com ela de fora do morro, podia ter acesso um mundo que ainda não conhecia.Sempre tive muitas aventuras, mas todas do morro pra dentro,não que a minha vida não agradasse, mas a curiosidade por outras também está vindo, e com ela então, esperei na esquina de sempre, todo na pala, bermuda jeans, camiseta preta, boné e corrente de prata no estilo.Não demorei a lhe ver vindo a distância, eu já tinha visto aquele vestido azul de florzinhas brancas, mangas bufantes, lacinho nos seios, o cabelos presos no rabo, quando sorriu vi que era como um iluminar do mundo todo ao meu redor.- Caralho, como consegue ser gata, essa porra! - Reclamei, gata era pouco, a mulher é tipo, deusa, mas o melhor é agir como se não soubesse disso.Balancei a cabeça olhando, não precisava de jóias, roupa curta, toda na dela no salto, abriu a porta jogando o cabelo pra trás. Não contei conversas, puxand
- Vai, vai safada, antes que eu te devore, aqui. - Afastei-me do homem dentro do veículo, enquanto ele não escondeu que estava duro de novo só com beijos, marcando bem na bermuda.Rodrigo me deixou em casa mais uma vez, quase na porta do condomínio, com certa relutância entre beijos e amassos, desci do carro. - Tessa...Tessália. - Camilla parou de repente ao falar entre gaguejos.Olhei para ela perdida, morrendo de medo, quis como nunca que ele simplesmente arrancasse com o carro dali, fosse embora.- O que você está fazendo aqui? - Pergunto desorientada me afastando do carro, querendo me livrar da cena do crime, mas os olhos azuis dela já estava nele, dentro do carro, enquanto Messias me olhava com interesse, enquanto ele não me interessava.O meu peito foi a perder controle de batidas quando de repente, enquanto eu ainda fugia, o homem desceu batendo a porta com força. - O que tá pegando Preta?Envolvendo a minha cintura com a mão, senti o que já estava acostumada tocar a minha bunda, p
Tessália olhava pra todos os lados, quando coloquei ela na minha frente, empurrando o seu corpo no meu, entre beijos e amassos, que eu nunca me vir tão necessitado de uma mulher, o povo até olhava.Era fácil notar que ela tem pinta de que não é de morro, nem de favela, toda arrumada, além de vestida comportada, chegamos ao portão de casa, prenssei seu corpo embaixo do meu contra o metal.Chupando seu lábios, explorando a sua boca, tendo a delícia da sua boca, num esfregar gostoso. - Rodrigo... estão olhando.- Engoli em seco olhando em volta em seguidaNunca fui de ficar de exposição, mas a culpa era dela. - A sua cara parece me dizer que mais um segundo, vai me deflorar aqui mesmo. - Prendi meu labio olhando pra cima, vontade não faltava.Mas tenho que saber respeitar, como chefe não posso da mal exemplo, enfiei a mão no portão abrindo em seguida, mal chegamos ao hall, de acesso a escada.- Mia...- A minha irmã parou na porta nos olhando, coloquei a mulher a minha frente, não deixar que me