Todos aplaudiram minha performance. Minha música. Meu show. A minha pessoa. Eu fiquei tão feliz que no palco mesmo abracei minhas melhores amigas. E as palmas foram mais fortes durante nosso abraço em conjunto. Antes de sair do palco, dei uma rápida olhada pro Dani. Ele estava sério, mas não me olhava.
Fora do palco, fui recebida pela Carol querendo me matar.
— Você arruinou minha festa! — rosnou ela.
— Não, querida. Eu apenas melhorei. — Dei uns tapinhas na sua cabeça como se ela fosse uma cadela (e era mesmo) e saí ao encontro do Henrique.
Ele me recebeu com um abraço.
— Você foi estupenda.
— Agradecida, mesmo não sabendo o que significa essa palavra.
— E
— Fique aqui— pediu ele. — Está louco? O salão está pegando fogo! — Não confia em mim o bastante? — Dani, me solta. Me deixe livre de você. ★Dica 271 = Peça liberdade (ainda mais se for um maluco que quer te manter num salão em chamas).★ — Eu te imploro pra que fique. — Eu não vou morrer por sua causa. — Confia em mim. — Dani, me solta! — gritei e me soltei de seus braços, mas usei muita força e acabei caindo no chão. Ele me ajudou a levantar e segurou meu braço novamente. — Hello kitty...&
— Não— disse ele em seguida.—Estou perguntando da outra maneira. Da maneira que se sente depois dos quatorze anos. — Amor? — Isso. Eu não sabia o que lhe responder, mas pensei em algo. — Eu não posso te dizer que sim. Ele pareceu um pouco chateado com a minha resposta. Eu não queria magoá-lo, apenas não queria confirmar meus sentimentos tão rápido. ★Dica 276 = Não confirme seus sentimentos rápido demais (mesmo que você esteja num momento romântico como no meu caso (diário, você não sabe como eu estou sofrendo por causa disso TT-TT).★ Mais uma vez foi o silêncio que tomou co
3 de Julho de 2014 Acordei com as garotas gritando em meu ouvido. — Caramba, por que não me deixam dormir? — resmunguei. — Ale, você mesma disse que iria pra casa de seu pai e que estava ansiosa para ver uma pessoa em especial— explicou Eliana. — Ah, é mesmo. — Me levantei ainda sonolenta. — Obrigada. Comecei a arrumar minha mala que estava totalmente bagunçada. Quando terminei, tomamos um longo e delicioso café da manhã. A mãe da Geovanna cozinha de uma maneira surpreendente. Ela consegue transformar simples ovos e bacon em um banquete altamente delicioso. Se ela fosse uma cozinheira profissional, ganharia muito dinheiro. Queria muito ter uma mãe que pudesse cozinhar assim. En
Ela deixou os biscoitos de lado e sentou ao meu lado na mesa. — A culpa não é sua, minha linda. — Mas eu... — Esqueça tudo. Todas as lembranças ruins tem que sumir. Afirmei com a cabeça apenas para deixar minha madrinha feliz. Eu queria negar. Queria poder recompensar meu erro, só que não podia. Não tinha como. Eu era incapaz de fazer qualquer coisa. — Vou tentar — disse por fim, deixando um pouco da minha tristeza transparecer na voz. Após eu comer poucos biscoitos por estar chateada com a vida, pedi licença e fui para meu pequeno quarto de hospedes (que era grande demais pra eu chamar assim, mas okay). Deitei lentamente, tentando não amassar a colcha, só que fora em vão. Eu queria ficar ali
Mesmo com o banheiro encharcado, coloquei a toalha em um lugar qualquer e entrei devagar, tomando cuidado para não deixar que caísse mais água no chão. Meu pai vai me matar. Eu só queria ficar ali, viajando em meus pensamentos. O que mais passou pela minha cabeça, era querer saber o motivo ao qual o Dani queria ficar com uma foto minha. Ele sempre tem algo a esconder de mim e eu sempre sou uma pessoa aberta demais. Estou começando a achar que eu deveria me fechar mais. Ter meus próprios segredos. ★Dica 291 = Não seja uma pessoa aberta o tempo todo. Tenha seus próprios segredos (ou você pode acabar igual a mim com uma foto particular na mão de outra pessoa).★ Tomei um banho rápido e mesmo sabendo que meu pai me mataria, deixei o banheiro molhado.
Olhei nos seus olhos. Ela podia notar a tristeza nos meus e eu podia notar a tristeza em seus olhos. Parecíamos que tínhamos vindo de um enterro ou um teatro triste. — Poderia me levar para casa amanhã?— pedi.—Não quero mais incomodar. ★Dica 296 = Tenha consciência de quando estiver incomodando (só... não chora, tá legal?).★ — Ale, não precisa agir assim, você não incomoda ninguém. Fique, por favor. — Não insista. Apenas me leva amanhã pra casa. — Me desculpe. Vou te levar amanhã. — Quando eu acordar. Ela assentiu e foi embora, fechando a porta. Seria melhor assim. Pior do
Tudo estava apagado. Aquilo me deixou assustada. Quando fechei a porta, deixei minha mala ao lado e continuei caminhando assustada pela casa. Até mesmo o som da minha respiração me deixava assustada. Perto da sala, comecei a ouvir goles em algum tipo de bebida. Me aproximei, tentando me manter silenciosa e ali estava uma senhora de cabelos negros com alguns fios grisalhos sobre eles, à luz de um abajur bege e segurando uma taça de vinho. Ela estava sentada em uma poltrona marrom. Minha mãe. — Você sabia que ele é bilionário? — sua voz era calma, porém, assustadora. — De quem você está falando? — Eu me aproximava devagar. — Não se finja de boba. Estou falando do seu pequeno romance com o Dani. — Somos amigos e você não tinha qu
— Tudo bem. Ela assentiu chateada e fechou a porta de maneira delicada. Como ela pode tentar mentir sobre um assunto tão sério? Já basta eu ser obrigada a morar com ela, agora tenho que aguentar ela tentando interferir na minha vida pessoal? Isso não é justo. E a minha privacidade? Onde ela está? Só porque ela é minha mãe, não quer dizer que ela tenha direito de querer saber sobre minha vida. ★Dica 306 = Não esqueça que é você que cuida da sua vida pessoal e privacidade (ainda mais quando sua mãe tenta enfiar histórias bobas na sua cabeça).★ Deitei e consegui adormecer, só que com a consciência pesada. Eu deveria concordar ou discordar da minha mãe? Ou ela estar&aacut