43- O dia todo na delegacia

Luma

Estava sentada nas cadeiras duras e frias da delegacia há umas duas horas quando finalmente me permitiram ligar para alguém. Imediatamente liguei para Gabriel.

Não queria preocupar ainda mais a minha mãe e dar motivos para meu filho se envergonhar de mim.

Quando parei o carro, muito assustada, fui tratada como uma criminosa. Com as armas apontadas para mim, os policiais faltaram virar meu carro do avesso a procura de armas e drogas, mas quando notaram que o que eu dizia parecia ser a verdade, me conduziram respeitosamente até a delegacia. Mas ainda assim, demoraram a me autorizar a ligar para alguém.

Eu só sabia chorar.

No depoimento que dei, expliquei que um carro estava me seguindo havia alguns quilômetros, até mostrei em meu aparelho que havia recebido uma chamada naquele horário de um número restrito.

Ao contar a eles, notei que ganhei um pouco de credibilidade e passei de suspeita a vítima. Agora eles estavam tentando descobrir quem era a pessoa que me seguiu; o carro usado
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