Capítulo 1"Finalmente férias da faculdade"No último dia de aula do primeiro semestre, Lucas Durant, convida sua melhor amiga para conhecer a fazenda do pai em Toledo, Minas Gerais.- Oi gatinha, vai fazer o que nas férias? - Pergunta saindo da sala de aula.- Ainda não sei, estive pensando em viajar para a praia - responde Érica.Ele para de andar, franze a testa olhando para ela e diz:- Ah para! Você só pensa em praia, fala sério.- Para onde mais eu poderia ir? - Ela pergunta voltando a andar.- Vem passar esse fim de semana na fazenda comigo? Se gostar e quiser poderá ficar mais tempo, afinal temos um mês de férias.- Eu não sei Lucas - continua falando um pouco envergonhada. - É que não conheço seu pai.- Meu pai é tranquilo, você vai gostar dele.- Hum, está bem. Então eu vou, mas antes avisa ele - fala receosa.- Pode deixar, eu aviso que vou te levar. Sabe montar?- Se for cavalo, não sei - ela responde com um sorriso de canto de boca.- Muito saidinha você - fala sorrindo.N
Capítulo 2Vai até a cozinha fazer um café, assim que começa a beber o telefone vibra, ela olha a mensagem na tela."- Princesa, cheguei.""- Estou tomando café, entra e toma comigo.""- Certo."Abre a porta para o amigo e se cumprimentam com um abraço e um beijo no rosto.São amigos desde os 8 anos, passaram por muita coisa juntos.Tomam um café reforçado antes de saírem, Lucas como será a viagem, onde irão passar até chegarem na fazenda, Érica escuta imaginando que seu dia será muito bom. Ao saírem, Érica comenta sobre o carro novo dele:- Por que esse carrão?- É uma Toyota Hilux 4 x 4. As estradas são de terra, se atolamos, fica mais fácil de sair ou subir uma montanha, também trouxe corrente para colocar no pneu se necessário.- Nossa, que homem prevenido - ela fala sorrindo.- Aprendi com o melhor.- Hum, e o melhor é o seu pai? — Pergunta sabendo a resposta.- Sem dúvidas - responde devolvendo o sorriso.Ela se endireitou no assento, coloca o cinto dizendo:- Bom pai, bom filho
Capítulo 3Alguns quilômetros depois chegam na porteira da fazenda. Érica fica no carro aguardando o amigo descer para abrir, ela olha ao redor impressionada, não pensou que iria gostar tanto da natureza como nesse momento, é uma beleza inacreditável.Assim que passam pela porteira, Érica fica procurando a casa mas não a vê.— Onde está a casa?— Fica a dois quilômetros daqui — ele responde dando risada.— Nossa que longe. Por que tão longe da porteira?— O meu pai gosta de sossego. Durante a semana, passa muito veículo, ele gosta de paz na mente dele.— Mas nessa estrada, só tinha nós.— Hoje é sábado, passa pouco veículo.Ao chegarem, ele estaciona ao lado do celeiro e desce.— Venha, vamos entrar.— E as coisas no carro? E os animais? Está calor!— O capataz já me viu chegar, ele vai cuidar disso agora.— Certo, então vamos.Pegam as malas e entram na casa pela porta da frente.— Essa casa é enorme — diz Érica olhando ao redor.— Não se esqueça que éramos três.— Verdade, eu tinha e
Capítulo 4Érica observa o imenso carinho entre pai e filho, sorri os observando.— Pai, quero te apresentar a Érica. Érica, este é o meu pai, Cássio Durant.Ela sorri e estende a mão, Cássio olha para os dedos delicados de unhas bem feitas.— Senhor Durant, é um prazer o conhecer. Ele olha em seus olhos aceitando o cumprimento dando um aperto firme e caloroso.Érica sente como se o corpo todo ficar arrepiado, nunca ficou assim com apenas um aperto de mão.— Seja bem-vinda, Érica — diz num tom seco.— Obrigada, Senhor.Sem dizer mais nada Cássio toca a aba do chapéu e se afasta a deixando desconcertada com as sensações estranhas que sentiu em seu corpo.— Me desculpa. Ele não costuma ser seco desse jeito, ele sempre foi agradável. Deve estar acontecendo algo.— Tudo bem. Não deve ser nada fácil trabalhar numa fazenda tão grande e ter tantas responsabilidades, o dia dele hoje não deve estar sendo dos melhores.— Você não existe, sempre tão educada e compreensiva. Você é a melhor pessoa
Capítulo 5Érica sorrindo sentada na borda da piscina usando um biquíni minúsculo, não deixando quase nada para a imaginação. Cássio desliza seus olhos pelo corpo da jovem reparando em cada detalhe.— Senhor?Cássio não é de se assustar fácil, mas dá um pulo assim que escuta a voz de Lucinda.— Não é, senhor?— O que? — perguntou olhando para Lucinda por um instante, mas volta a olhar para a moça que está acabando com o seu juízo desde o instante em que chegou.— O calor está de matar.— Sim, você nem imagina o quanto — diz passando os dedos pela gola da camisa se sentindo sufocado.Ela franze a testa, teve a impressão de ter duplo sentido nas palavras do patrão.— Não entendi, Senhor.— Nada, esquece. Tem aquela torta deliciosa, que só você sabe fazer? — diz tentando disfarçar seus sentimentos, dá uma última olhada pela janela e sai de perto.Cássio termina seu café com um pedaço da torta e vai tomar um banho demorado para ver se esses pensamentos vão por água a baixo e seu juízo volt
Capítulo 6Cássio estaciona a caminhonete em frente ao Bar dos Primos, tira o cinto e desce. Está calado, seus pensamentos o perturbaram, nunca sentiu tanta vontade de estar perto de uma mulher e a ter, como sente com a moça que o filho diz gostar.Sente-se mal com tais pensamentos, mas não consegue evitar, em sua opinião a melhor decisão que resolveu tomar foi ir no bar dos Primos pegar algumas gatinhas como diz o Dito e os demais.Observa seus garotos descendo do carro, como sempre são barulhentos, faladores e brigam por tudo ou por nada.— Quanta gata, patrão! — diz Dito ao entrarem no Bar.Seu sorriso como sempre vai de orelha a orelha, nunca o viu triste, raramente o vê sério.Cássio vai direto para o balcão e pede uma cerveja sem olhar para os lados.— Patrão, tudo bem? Nunca o vi tão calado — perguntou Daniel estranhando.— Não é nada demais. Só ando pensativo e um pouco preocupado — diz, termina a cerveja num gole, e pede outra em seguida.— Já tem meia dúzia de mulheres de olh
Capítulo 7Cássio sobe as escadas, está instável, cada degrau é como um precipício. Precisa de um banho frio urgente para ver ser essa bebedeira passa de uma vez por todas.- Pai, precisa de ajuda? - Lucas perguntou preocupado.- Está tudo bem - diz Cássio com a voz um pouco embargada.Cássio abre a porta entrando na casa, conforme anda suas pernas parecem não o obedecer. Assim que entra, encosta o corpo e a cabeça na porta após fecha-la, suspira algumas vezes de olhos fechados.- Droga!Segundos depois abre os olhos e assim que consegue comandar seu corpo vai direto para o quarto.***Ainda na varanda, Érica olha para o amigo com um ponto de interrogação na testa.- Não dá pra acreditar que ele veio dirigindo nesse estado - Érica perguntou boquiaberta.- Com certeza, se soubesse teria ido buscá-lo.- Bom, você disse que ele viria ao amanhecer. O que será que aconteceu?- Não faço a mínima ideia - diz Lucas escutando seu celular tocar.- Nossa, a essa hora? É um pouco tarde.- Já é mei
Capítulo 8No dia seguinte, Érica demora mais que o normal para acordar, pois, passou a noite toda desejando um certo vaqueiro.Às nove horas da manhã, encontra Lucinda na cozinha começando a preparar o almoço.— Desculpa, perdi a hora do café — diz Érica.— Está tudo bem, minha querida. Sente-se, tem café na garrafa, torta e pão de queijo na mesa embaixo do pano.— Obrigada — diz ao sentar.Cássio entra para tomar um gole de café, no instante em que se veem é como se o tempo tivesse parado. Érica é a primeira a falar:— Bom dia, senhor Durant.— Bom dia! - diz perturbado e sai sem tomar o café.— O que foi isso? — Lucinda perguntou estranhando a atitude do patrão. — Sabe de uma coisa, minha querida? Estou desconfiada que você mexe com ele. Ele ficou todo sem jeito ao te ver.— Imagina, acredito que não.— Conheço meu garoto há anos, ele está diferente desde que você chegou.Dito entra na cozinha para xeretar:— Oi minha deusa maravilhosa. — diz referindo-se a Lucinda. — O que vai faze