Capítulo 61À noite, todos se reúnem para o jantar. Lucas estranha estarem todos à mesa, menos Dito.— Alguém viu o Dito?— Chefe, ele estava tomando banho. Já "que" ele chega.Lucas agradece e fica aguardando. Enquanto isso, ele vai até o fogão a lenha se servir.Rodrigo senta à mesa, aguarda Lucas sentar e diz:— Oi Lucas. Estou preocupado. O que aconteceu?— Já vou contar o que aconteceu. Vou esperar todos se reunirem à mesa.— Certo. — Rodrigo senta ao lado de Juliana.Todos se sentam para jantar. Dito não abre a boca, apesar de ter algumas coisas de Natália em casa, ela havia sumido, não a encontrou em lugar algum e também não atende o celular.Lucas se levanta e começa a falar:— Gente é o seguinte, preciso da atenção de todos, por favor. Érica sofreu um acidente. Infelizmente causado por minha mãe. Ela está no hospital, ela e o bebê estão bem, vão sair amanhã. Minha mãe acabou vindo a falecer no local do acidente.Lucas olha para o Dito e continua:— E Dito, Natália é responsáve
Capítulo 62Érica passa o final da gestação muito cansada, pois engordou bastante e o bebê é grande. Mas nada tira sua paz e seu descanso. Desde que a Marcela faleceu sua vida ao lado do marido é paz e amor. A parte ruim é a tristeza que Lucas carrega por tudo o que aconteceu e ainda ter perdido a mãe. Ele foi uma péssima mãe, mas era a mãe dela e ele a amava.Na hora do almoço, as mulheres arrumam a área gourmet e a mesa. Alexandre foi convidado para almoçar propositalmente por Érica para se encontrar com Mariza.Mas infelizmente ela não pôde comparecer. Mesmo assim, Érica sabe que tem sempre um novo dia vindo e novas expectativas. Não vai desistir de tentar uni-los. Ouviu falar do amor deles na adolescência e que por um sumiço de Mariza tudo acabou. Ainda não teve coragem de perguntar para a amiga o que realmente aconteceu há mais de dez anos atrás.Mas sente que esse casal deve se dar uma chance. Cássio tinha dito a Érica que o amor de Alexandre e Mariza era lindo na época da escola
Capítulo 1"Finalmente férias da faculdade"No último dia de aula do primeiro semestre, Lucas Durant, convida sua melhor amiga para conhecer a fazenda do pai em Toledo, Minas Gerais.- Oi gatinha, vai fazer o que nas férias? - Pergunta saindo da sala de aula.- Ainda não sei, estive pensando em viajar para a praia - responde Érica.Ele para de andar, franze a testa olhando para ela e diz:- Ah para! Você só pensa em praia, fala sério.- Para onde mais eu poderia ir? - Ela pergunta voltando a andar.- Vem passar esse fim de semana na fazenda comigo? Se gostar e quiser poderá ficar mais tempo, afinal temos um mês de férias.- Eu não sei Lucas - continua falando um pouco envergonhada. - É que não conheço seu pai.- Meu pai é tranquilo, você vai gostar dele.- Hum, está bem. Então eu vou, mas antes avisa ele - fala receosa.- Pode deixar, eu aviso que vou te levar. Sabe montar?- Se for cavalo, não sei - ela responde com um sorriso de canto de boca.- Muito saidinha você - fala sorrindo.N
Capítulo 2Vai até a cozinha fazer um café, assim que começa a beber o telefone vibra, ela olha a mensagem na tela."- Princesa, cheguei.""- Estou tomando café, entra e toma comigo.""- Certo."Abre a porta para o amigo e se cumprimentam com um abraço e um beijo no rosto.São amigos desde os 8 anos, passaram por muita coisa juntos.Tomam um café reforçado antes de saírem, Lucas como será a viagem, onde irão passar até chegarem na fazenda, Érica escuta imaginando que seu dia será muito bom. Ao saírem, Érica comenta sobre o carro novo dele:- Por que esse carrão?- É uma Toyota Hilux 4 x 4. As estradas são de terra, se atolamos, fica mais fácil de sair ou subir uma montanha, também trouxe corrente para colocar no pneu se necessário.- Nossa, que homem prevenido - ela fala sorrindo.- Aprendi com o melhor.- Hum, e o melhor é o seu pai? — Pergunta sabendo a resposta.- Sem dúvidas - responde devolvendo o sorriso.Ela se endireitou no assento, coloca o cinto dizendo:- Bom pai, bom filho
Capítulo 3Alguns quilômetros depois chegam na porteira da fazenda. Érica fica no carro aguardando o amigo descer para abrir, ela olha ao redor impressionada, não pensou que iria gostar tanto da natureza como nesse momento, é uma beleza inacreditável.Assim que passam pela porteira, Érica fica procurando a casa mas não a vê.— Onde está a casa?— Fica a dois quilômetros daqui — ele responde dando risada.— Nossa que longe. Por que tão longe da porteira?— O meu pai gosta de sossego. Durante a semana, passa muito veículo, ele gosta de paz na mente dele.— Mas nessa estrada, só tinha nós.— Hoje é sábado, passa pouco veículo.Ao chegarem, ele estaciona ao lado do celeiro e desce.— Venha, vamos entrar.— E as coisas no carro? E os animais? Está calor!— O capataz já me viu chegar, ele vai cuidar disso agora.— Certo, então vamos.Pegam as malas e entram na casa pela porta da frente.— Essa casa é enorme — diz Érica olhando ao redor.— Não se esqueça que éramos três.— Verdade, eu tinha e
Capítulo 4Érica observa o imenso carinho entre pai e filho, sorri os observando.— Pai, quero te apresentar a Érica. Érica, este é o meu pai, Cássio Durant.Ela sorri e estende a mão, Cássio olha para os dedos delicados de unhas bem feitas.— Senhor Durant, é um prazer o conhecer. Ele olha em seus olhos aceitando o cumprimento dando um aperto firme e caloroso.Érica sente como se o corpo todo ficar arrepiado, nunca ficou assim com apenas um aperto de mão.— Seja bem-vinda, Érica — diz num tom seco.— Obrigada, Senhor.Sem dizer mais nada Cássio toca a aba do chapéu e se afasta a deixando desconcertada com as sensações estranhas que sentiu em seu corpo.— Me desculpa. Ele não costuma ser seco desse jeito, ele sempre foi agradável. Deve estar acontecendo algo.— Tudo bem. Não deve ser nada fácil trabalhar numa fazenda tão grande e ter tantas responsabilidades, o dia dele hoje não deve estar sendo dos melhores.— Você não existe, sempre tão educada e compreensiva. Você é a melhor pessoa
Capítulo 5Érica sorrindo sentada na borda da piscina usando um biquíni minúsculo, não deixando quase nada para a imaginação. Cássio desliza seus olhos pelo corpo da jovem reparando em cada detalhe.— Senhor?Cássio não é de se assustar fácil, mas dá um pulo assim que escuta a voz de Lucinda.— Não é, senhor?— O que? — perguntou olhando para Lucinda por um instante, mas volta a olhar para a moça que está acabando com o seu juízo desde o instante em que chegou.— O calor está de matar.— Sim, você nem imagina o quanto — diz passando os dedos pela gola da camisa se sentindo sufocado.Ela franze a testa, teve a impressão de ter duplo sentido nas palavras do patrão.— Não entendi, Senhor.— Nada, esquece. Tem aquela torta deliciosa, que só você sabe fazer? — diz tentando disfarçar seus sentimentos, dá uma última olhada pela janela e sai de perto.Cássio termina seu café com um pedaço da torta e vai tomar um banho demorado para ver se esses pensamentos vão por água a baixo e seu juízo volt
Capítulo 6Cássio estaciona a caminhonete em frente ao Bar dos Primos, tira o cinto e desce. Está calado, seus pensamentos o perturbaram, nunca sentiu tanta vontade de estar perto de uma mulher e a ter, como sente com a moça que o filho diz gostar.Sente-se mal com tais pensamentos, mas não consegue evitar, em sua opinião a melhor decisão que resolveu tomar foi ir no bar dos Primos pegar algumas gatinhas como diz o Dito e os demais.Observa seus garotos descendo do carro, como sempre são barulhentos, faladores e brigam por tudo ou por nada.— Quanta gata, patrão! — diz Dito ao entrarem no Bar.Seu sorriso como sempre vai de orelha a orelha, nunca o viu triste, raramente o vê sério.Cássio vai direto para o balcão e pede uma cerveja sem olhar para os lados.— Patrão, tudo bem? Nunca o vi tão calado — perguntou Daniel estranhando.— Não é nada demais. Só ando pensativo e um pouco preocupado — diz, termina a cerveja num gole, e pede outra em seguida.— Já tem meia dúzia de mulheres de olh