CAPÍTULO QUINZE:
A delegada chegou à casa de seus pais fazendo uma surpresa.
— Filha! — Eles correram para a entrada e a abraçaram fortemente.
— Como é bom vê-la. — Dona Lourdes, mãe de Luciana, já começava a lacrimejar enquanto Seu Alaor punha as mãos na cintura tentando segurar a emoção.
— Mas eu ia te buscar no aeroporto, menina. Por que não avisou que chegou mais cedo?
— Eu quis fazer surpresa, pai. — Ela sorria enquanto a mãe a amassava. — Também senti muito a falta de vo
CAPÍTULO DEZESSEIS.Norberto saiu do cativeiro e foi ao mercado 24 horas mais próximo de lá.Quarenta minutos depois, ele conseguiu encontrar.O atendente estava debruçado sobre o balcão assistindo ao jogo em um antigo miniaparelho de televisão.— Por gentileza, meu bom homem — ele sorriu —, mas eu vou fazer uma maratona com uns amigos aqui perto e preciso de algumas coisas. Tudo o que você tiver para fazer um bom churrasco.O homem entregou o que ele pediu e Norberto agradeceu, pagan
SOBRE A AUTORA:Fran Alves, desde a sua infância sempre gostou de ler e de escrever. Apaixonada por livros, a autora é uma colecionadora deles. Uma grande admiradora de Sidney Sheldon, autor no qual se inspira e de quem coleciona todos os livros. Ela veio morar no Rio de Janeiro com dezessete anos, em busca de um futuro melhor. Além de escritora, ela também é ativista do meio ambiente. Iniciou sua carreira por incentivo dos amigos, os quais sempre diziam que ela tem talento e que deveria mostrá-lo. Começou escrevendo textos poéticos, poesias contos e crônicas. E aí então escreveu o seu primeiro livro, o olhar de um psicopata.
PREFÁCIOO implacável serial killer Norberto Bastos está matando muitas mulheres. Seu principal foco são as lésbicas.Após ter sido deixado por sua noiva, Katerine, o maníaco começa uma caçada tenebrosa às lésbicas do Rio de Janeiro.Nessa história cheia de suspense, quem vence é o mais forte.Ele desafia a polícia, a mídia e também os seus pares, fingindo ser outra pessoa. Ele engana a todos ao seu redor. Às vezes, um psicopata está ao seu lado e você nem desconfia.Será que nascemos psicopatas ou nos tornamos um?
PRÓLOGOTeófilo Otoni, Minas Gerais, 198920h23— Betinho, vem, filho, o jantar está na mesa. — A mulher terminava de arrumar os pratos na mesa. — Norberto, anda logo, filho.Não houve resposta.— Marido, por favor, vá atrás dele. Nosso filho está quieto demais, a comida vai esfriar.Ele foi.— Filho, o que você está fazendo? — Disse o pai do menino, batendo na porta do quarto. — Vem logo!
— Fala, quem é ele? Anda, me diz, Katerine, quem é o cara por quem você se apaixonou? Anda, fala logo.— Não tem nenhum cara, Norberto.— Mas por que você está terminando comigo? Você me disse que está apaixonada por outra pessoa, não é? Então quero saber quem é ele.— Você não entendeu, Norberto. Não é ele, é ela.— Mas como assim, “ela”?— É sim, Norberto. Me apaixonei por outra mulher. Dá para entender? Não tem homem nenhum e sim uma garota.—
CAPÍTULO UM:Norberto era um homem muito bonito. Olhos claros, cabelos louros, pele branca, corpo sarado, acabara de fazer 34 anos e tinha quase um metro e noventa de altura. Vestia-se muito bem. Adorava blazers, tinha uma coleção em seu armário. Costumava vestir-se com roupa social e casaco por cima dos ombros, assim chamava atenção das mulheres.Era um perfeito cavalheiro. Tratava as pessoas com cordialidade, ajudava as velhinhas a atravessar a rua e era voluntário em uma ONG. No trabalho era todo organizado, nunca se atrasava, era assíduo, benquisto por todos. Tinha uma inteligência desmedida, era minucioso e metódic
CAPÍTULO DOIS:Já fazia dois meses que a polícia estava tentando pegar o psicopata do vibrador, mas as pistas estavam escassas. O que a delegada não sabia é que sua namorada seria a próxima vítima.— Então, quer dizer que a polícia está no meu encalço. Muito bem, eu vou me divertir um pouco com isso, esses idiotas não vão me pegar.Norberto já havia descoberto que a polícia estava a sua procura, mas ele não tinha medo. Era muito inteligente e metódico e não seria fácil pegar esse maníaco frio e calculista.— Vou preparar um bife
CAPÍTULO TRÊS:Melíade andava de um lado para o outro no apartamento, com o telefone sem fio pendurado em sua orelha. Já havia tentado várias vezes, mas Luciana não respondia. Havia ligado duas vezes para a delegacia, mas Lima dissera que ela havia saído há muito tempo.Deu um pulo quando a porta da frente bateu com força e correu para a sala. Acalmou o seu coração quando viu Luciana passando a chave tranquilamente e deixando sua pasta sobre o aparador.— Quer me matar do coração, Luciana Antunes? Demorou uma vida pra chegar e ainda por cima sem o celular?Último capítulo