- Se recomponha no banheiro, eu abro a porta.- Amanda praticamente o empurrou para fora de sua cama. A sorte dos dois é que o Arthur sempre esquecia das chaves. E quanto ao Nicolas... Seu membro continuava duro, como uma pedra, e ele precisava de algo que o fizesse voltar ao normal. Mas o que poderia ajudar? Ele pensava enquanto caminhava até o banheiro social. - Pense em coisas que te ajudem a brochar.- Sussurrou para si mesmo. Ele ouviu a voz de seu amigo perguntando por ele e a resposta da Amanda ao dizer " Está no banheiro". - Peixe boi de calcinha, Pericles rebolando de saia, minha tia Clotilde sem roupa.- Aquilo já fora o bastante, Nic nem precisava de nada mais. Além de ficar com a sensação de enjoo, a sua parte íntima houvera ficado mais mole que manteiga derretida. Ele a tocou para confirmar, suspirando de alívio. Quando abriu a porta do banheiro, se deparou com Arthur passando pelo corredor. - Espero que tenha lembrado de lavar as mãos.- Brincou o out
Sim, ela houvera beijado o melhor amigo de seu irmão. E não apenas beijado, ela o deixou tocá-la, e lamentou muito não poder fazer o mesmo. Por que parecía tão errado? Não deveria ser, mas a sensação de esconder algo como aquilo de seu irmão a estava matando, ela sabia que ele jamais perdoaria Nic por quase ter feito... Aquilo com ela. Mas o significava " aquilo"? Ele não iria deflora-la, Amanda já tinha perdido a virgindade com o ex namorado, assim como o seu ex namorado também perdeu com ela. Não foi uma experiência muito bonita, mas com o passar do tempo um fora se adequando ao outro. O engraçado é que as pessoas romantizam a virgindade muito além do que se deve. Não é porque você a entregou a alguém que pertencerá para sempre á pessoa, Amanda constatou isso em seu último relacionamento. Talvez o amor da sua vida já tenha passado em mil e quinhentas camas antes da sua, quem pode saber? Os pensamentos de Amanda se embaralhavam sobre coisas do tipo enquanto ela cam
- Eu não vou jogar isso... Não tenho dez anos de idade.- Amanda faz uma careta ao ouvir a proposta de Guilherme de todos jogarem verdade ou consequência. - Qual o problema? Não tem idade para se brincar disso.- Insiste Ingrid. - Isso é só uma desculpa para vocês ficarem com quem tem vontade.- - Ah, Amanda, vamos... Não seja estraga prazeres.- Letícia chacoalha o braço dela. - Tá bom... Mas olhem lá o que vão fazer. Não quero me meter em confusão.- Contra a sua vontade, Amanda deitou a garrafa de bebida que já estava vazia, e a rodou. Ao total, tinham dez pessoas no jogo, coincidentemente eram cinco meninas e cinco meninos. Não era tanta coincidência, já que Guilherme costumava equilibrar as festas daquela maneira. - Túlio faz a pergunta para Samanta.- Letícia apoiou o indicador sobre a garrafa no intuito de fazê-la parar de girar. - Verdade ou desafio?- Perguntou Túlio á Samanta. - Verdade.- Ela respondeu. - Lembrando que só tem direito á três verdades e você
- Eu beijei a sua irmã.- Nicolas pressionou as têmporas ao terminar de falar, criando coragem para levantar o olhar ao perceber que seu amigo continuava em silêncio. - O que disse?- Arthur parecía incrédulo. - Eu beijei a Amanda... E se você não tivesse chegado naquele momento... Nós iríamos...- As palavras de Nicolas foram cortadas por um abrupto soco no nariz. Ele poderia retrucar, mas não tirava o direito do amigo de se sentir traído. Quando Nicolas mal se deu conta, Arthur o puxou pela gola da camisa, disferindo mais três socos certeiros em seu olho direito, o que fez acumular sangue no local e nascer um hematoma. Provavelmente isso teria acontecido, se Nicolas dissesse ali, naquele momento, o que de fato o intrigava há semanas. Mas ao invés disso, ele respirou fundo, passou os dedos pelas mechas grossas de cabelo, e relatou algo completamente diferente. - Eu fiquei com a Rachel mais cedo, em meu apartamento. Seus amigos caíram em gargalhada. - Eu sabia que
- Calma... O que diabos aconteceu com você?- Samanta entregou um copo de água a Amanda, que parecia tremer muito. A primeira coisa que ela pensou ao sair clandestinamente da casa de Nic, foi ir até qualquer lugar que não fosse a sua casa. Ela precisava desabafar tudo o que estava sentindo, não tinha condições de entrar em um papel a qual não lhe cabia no momento. Ela não podia ser a Amanda de sempre. A Amanda que nunca beijou o Nic. A Amanda que ele nunca tocou. Ela estava furiosa com ele, e queria muito contar isso a outra pessoa, então a primeira pessoa que lhe ocorreu visitar foi Samanta, a garota sempre sabia dizer o correto. Amanda segurou o copo, pousando-o a boca. - Senta um pouco e respira.- Samanta a segurou pelo braço, conduzindo-a a ficar sentada. - O Nic...- - O que ele fez com você?- - Eu achei que precisávamos conversar sobre o que aconteceu ontem... Ah, aquele filho da...- - Sem palavrão, garota. Minha mãe tá em casa. Conta, o que foi que aco
Ele não deveria ter feito aquilo. Mas quando viu as bochechas dela coradas, devido a raiva que estava ( por causa dele, claro), Nicolás perdeu a cabeça. Ele a beijara ali, diante da praia cheia, com o Arthur a poucos metros de distância, e não estava nenhum pouco preocupado. A língua quente do rapaz contornava toda as cavidades de sua boca suave, e involuntariamente ela arquejava, dando-lhe mais acesso. As mãos dele passeavam pela curva das costas dela, até a do quadril. Nicolas precisava do corpo dela, ela transmitia diferentes vibrações que ele nunca sentira antes e por mais que parecesse tão errado, ele estava embarcando no momento de inépcia. E então a soltou, mantendo as duas mãos firmes na sua cintura. O que ele estava prestes a fazer era típico de um cafajeste, mas ainda assim, não podia evitar. - Se quiser conversar, eu estarei sozinho em casa durante o resto da tarde.- Ele sussurra. Ela parecia sem palavras, ainda estava em frenesi com o beijo. Mas então,
- Essa vai ser a última vez.- Nicolas sussurra próximo aos lábios de Amanda, envolvendo sua boca com outro beijo. Ele subiu uma de suas mãos á nuca da garota, apertando os fios finos de cabelo dela. Nicolas puxa a cabeça dela para trás, levando sua boca a percorrer a linha fina do pescoço até o início da curvatura dos seios de Amanda. As mãos grandes e firmes que passeavam pelas costas da moça, escorregaram até o quadril largo e uma delas pousou em uma das nádegas volumosas. - Nicolas...- - Shhh... Vamos aproveitar a despedida.- Nicolas aperta a nádega que já tem na mão, puxando-a para cima, e desce a outra mão para segurar a nádega que sobrou, erguendo o corpo de Amanda á modo que ela cruzasse as pernas ao redor do corpo dele. A garota encostou as costas na parede cor creme, e Nicolas invadiu a camisa que ela vestia com as duas mãos, agarrando os seios pequenos e bem desenhados por cima do sutiã de renda. As pontas dos dedos hábeis dele deslizaram sobre os mamilos, e Nico
- Eu disse que não queria mais você aqui!- Berrou Nicolas. - Toda vez você diz isso e acaba se arrependendo.- Rachel levou uma de suas mãos a acariciar o rosto tenso do rapaz, mas ele a detém, agarrando o seu pulso ainda no ar. - Vou falar com o porteiro para vetar a sua entrada.- - O senhor Diógenes?- Rachel riu com desdém.- Por favor.- Nicolas trincou os dentes para conter a raiva. De fato, o senhor Diógenes passava mais tempo fora do seu posto, e não era de muita utilidade nesses casos. Amanda estava escondida no grande armário da dispensa, entre vários pacotes de arroz, macarrão, feijão… Ela se questionava como uma pessoa que mora sozinha pode comprar tanta comida. Amanda ouvia as vozes que vinham da porta da sala de estar, e mesmo sabendo que Nicolas não deixaria Rachel entrar, ela se encolhia em meio à feira do mês, como se pudesse se fundir aos pacotes e sumir. Se a ex noiva de Nicolas descobrisse que ela estava ali, tudo estaria perdido. Várias notificações