No dia seguinte - Arthur! Como senti sua falta.- Proferiu Priscila, praticamente jogando as malas aos pés de Amanda para abraçar o irmão mais velho dela. - Também sentimos sua falta, Pri.- Ele pousou um beijo na testa da outra garota. - Fale por você.- Amanda deu de ombros. Lúcia, mãe de Amanda, arregalou os olhos diante da grosseria de sua filha. - Ela está brincando, querida.- - Não estou, não.- Hugo, o do meio, comprimiu os lábios para abafar uma risada. - A Amandinha sempre teve um enorme senso de humor.- Priscila forçou um sorriso, caminhando até o outro primo para abraçá-lo também. - Ajude a sua prima a se acomodar no seu quarto, Amanda.- Falou Lúcia. Priscila e Amanda se entreolharam com uma pitada de rancor. As duas subiram as escadas para o primeiro andar, e ao adentrar o quarto, Priscila logo colocou a mala no chão. - Eu fico com a cama.- Disse Priscila, sentando-se sobre a enorme cama coberta com lençóis de seda lilás.
- Acho que estou com artrose.- Foi a mentira que lhe ocorreu, ao ver que todos prestavam atenção no seu pé descalço.- Uma dor horrível… Horrível.- - Pobre Nicolas… Tão novo.- Lúcia levou as mãos ao queixo, pesarosa. - Deixem o rapaz em paz, vocês se prendem a tudo.- Resmungou Teresa, jogando os próprios sapatos para fora dos pés.- Eu mesma não suporto mais essa tranqueira me apertando os dedos.- - Vou buscar a sobremesa.- Falou Amanda, praticamente pulando para fora da cadeira. Hugo, o irmão do meio de Arthur e Amanda, adentrou á casa pela porta da sala de estar. - Cheguei em boa hora?- Ele disse quando cruzou o corredor e chegou á sala de jantar, que ficava no segundo ambiente. - Mais de uma hora atrasado.- Repreendeu-o Lúcia.- Mamãe, coloque os sapatos.- - Estamos em um jantar informal!- Teresa bateu com a bengala no chão, acertando o dedo mindinho de Priscila que urrou de dor. - Vovó!- A menina resmungou, com os olhos marejados de lágrimas. - Tolice, só foi uma
Ele poderia ter dito não. Ele poderia ter se esquivado ou feito qualquer coisa para impedir que Rachel colasse os lábios aos seus, mas temeu que Arthur acabasse desconfiando… Ou pior, descobrindo, o que aconteceu entre ele e Amanda. Então, por isso, Nicolas se manteve imóvel quando Rachel se aproximou, e fez esforço para mover os lábios quando ela tocou a sua boca á dele. Rachel tentou enfiar a língua no meio do beijo, mas Nicolas não deu acesso para que ela o fizesse. No final do desafío, ele tentou analisar a expressão de Amanda, mas ela parecia distante e alheia ao que tinha acabado de acontecer. O seu rosto esbanjava imparcialidade. Depois daquilo, quando a garrafa foi girada, várias outras pessoas foram desafiadas, incluindo Samanta e Arthur, que tiveram que dar um beijo - o que incomodou Camila, uma garota que era interessada pelo Arthur-. Em uma das girafas, a garrafa apontou para Priscila e Amanda. Priscila, estrategista como era, tentou se livrar de dois coelhos com um
Tanto Nicolas quanto Amanda esqueceram que estavam em uma casa cheia de gente, e que, grande parte dessas pessoas detonariam com eles dois se soubessem de tudo o que já aconteceu - principalmente Arthur-. No calor do momento, com o peso de seu corpo apoiado sobre o dela e enquanto capturava os lábios macios e avermelhados em um beijo apaixonado, Nicolas nem sequer lembrou dos riscos que corria. Ele percorreu um caminho de beijos pelo pescoço, abrindo os botões da blusa de malha fina de modo que seus lábios pudessem tocar os centímetros de pele escondida, e só precisou afastar o tecido do sutiã um pouco para o lado para devorar o contorno suave do s.e.io da garota. Amanda arfou ao sentir a língua de Nicolas fazendo movimentos circulares em seu mami.lo, e pressionou os lábios para tentar inutilmente prender um gemido. Nicolas repetiu o mesmo movimento do outro lado, descendo com boca para a barriga, depois para a parte interna das coxas dela, até chegar na sua virilha. A cada vez qu
- Eu estou esperando uma explicação...- Insistiu Arthur, trincando os dentes. Nicolas coçou as têmporas, atônito. Mal havia despertado e era como se todo o teto da casa tivesse desabado na sua cabeça. Ele sabia que não podia continuar mentindo para o seu melhor amigo, mas talvez aquela não fosse a hora certa de contar a verdade. Mas quando seria a hora certa? Não existe hora certa para se fazer o certo. Enquanto ele ficar adiando, só vai continuar atrasando o inevitável. Os outros convidados se aglomeraram próximos ao quarto em que acontecia a confusão, e Amanda, que foi a última a acordar, foi chamada por Letícia que tentou resumir tudo o que estava acontecendo. - Não seja um maldito covarde, Nicolas. Naquele dia que eu estava em sua casa a Amanda foi lá sozinha. Agora me diga... Para quê? Já que vocês nunca tiveram essa amizade toda.- Falou Rachel, logo depois da Amanda chegar no quarto. - Me dê uma boa razão para não quebrar a sua cara...- Arthur cerra os punhos. -
Após a praia, Nicolas tomou uma chuveirada e acabou adormecendo no seu próprio sofá. Ele se sentia bem por ter se resolvido com Arthur, e tinha certeza que era apenas uma questão de tempo para que esquecesse a Amanda. Naquele dia, no calor do momento, ele quase falou que a amava, e talvez tivesse metido os pés pelas mãos se falasse. Nicolas não tinha certeza se a amava, mas que sentimento era aquele que o fazia necessitar tanto de uma garota a ponto de perder a razão? Ele trans.ou com a única garota da face da terra que ele deveria se manter a metros de distância, sem nem pensar nas consequências que isso traria para uma amizade da vida toda. Nicolás acordou com o barulho da campainha, sem entender o porquê sua cabeça ainda latejava de dor. Ele suspeitava que nem ao dormir se livrava da dúvida entre esclarecer tudo com Arthur ou afastar a Amanda de vez. Como de costume, o rapaz não fazia a menor ideia de quem se tratava, já que Diógenes, o porteiro, nunca interfonava para a
Samanta deu a confirmação que Arthur precisava para se perder no calor da pele dela. Ele a beijou com muita vontade, tragando toda a essência doce de sua boca. As duas línguas se acolheram e se moveram, como em uma dança, e Arthur continuou a acariciar-lhe o mesmo seio que tinha em mãos anteriormente. Ele levou seus lábios a devorar aquele mesmo seio, friccionando com a língua o mamilo enrijecido. Samanta arfou de prazer, agarrando os cabelos dele enquanto se entregava ao deleite. Arthur ergueu a garota no colo, e ela enroscou as pernas ao redor do corpo dele enquanto ele caminhava com a mesma. Arthur deitou o corpo da garota no sofá, se colocando sobre ela, agarrando os cabelos de sua nuca e puxando sua cabeça para trás, devorando o traço fino do pescoço da moça. Ele desceu o vestido da Samanta ao puxá-lo por seus ombros, beijando-lhe os ombros nus. - Arthur.- Ela murmurou. - O que foi?- Ele lhe acariciou os cabelos castanhos. - O que vai acontecer depois disso?- - Eu não
- Grávida?- Perguntou Arthur, boquiaberto. - Me ajuda, cara... Eu não sei como lidar com essa informação. Rachel vai se aproveitar disso para transformar a minha vida em um inferno.- Nicolas caminhou de um lado para o outro em sua sala de estar. - Você tem certeza que é seu? Porque eu acho a Rachel muito capaz de ter encomendado essa gravidez com outro sêmen só para te prender a responsabilidade.- - Eu sei, também pensei nisso. Quando chegar na décima quarta semana de gestação o médico disse que podemos fazer o exame de DNA.- - Por que na décima quarta? Achei que na décima segunda já era possível.- Perguntou Arthur. - Porque na décima quarta semana o líquido amniótico pode ser coletado.- - Enfim... Estou por fora desses assuntos. A Rachel não ficou maluca de raiva?- - O que você acha? Só faltou querer me matar. Mas eu não confio nela, não vou me submeter a entrar nessa situação até o pescoço e não ser o pai da criança. Você não imagina o quanto vou rezar para o resulta