"Não é uma falha ser confiável", eu disse.

"É, se isso te torna imóvel. Você tem que estar mais disposto a estar errado."

Fechei minha boca e olhei para ele. Como de costume, meus olhares afiados pareciam ricochetear nele sem segurar.

"Vamos", Julian começou a andar. Ele não olhou para trás, esperando que eu entrasse na fila atrás dele. Droga, eu precisava, pelo bem de Piper, então eu fiz. "Não podemos deixar nosso querido tio esperando."

Juntos, Julian e eu saímos do palácio e fomos em direção ao quartel da guarda. No porão abaixo de suas instalações havia um tipo de prisão. Julian a chamava brincando de "a masmorra", embora esse título não estivesse longe da verdade.

Ela havia sido construída há muito tempo e, embora iluminação e encanamento tenham sido adicionados mais tarde, ainda mantinha um certo nível de estética de masmorra de castelo: grossas paredes de pedra, barras de ferro, correntes nas paredes. As salas de interrogatório já foram salas de tortura, embora nenhuma tortura o