26. Verdades Não Ditadas

O quarto estava envolto em um silêncio tenso, a porta fechada atrás de mim como um limite invisível entre o que havia lá fora e o que estava prestes a acontecer aqui dentro.

Mallory se levantou da cama lentamente, os ombros rígidos, dando alguns passos hesitantes até ficar mais perto de mim. Seu olhar fixo buscava me decifrar, como se tentasse encontrar uma resposta que nem ela mesma sabia. Mas não era apenas surpresa o que refletia em seus olhos. Havia conflito. Uma mistura de medo e desejo, uma batalha silenciosa entre o que ela queria e o que achava certo. Ela tentava esconder isso atrás da fachada de indiferença, mas eu enxergava além. Sempre enxerguei.

E eu?

Eu não tinha nada a esconder.

Minha respiração estava controlada, meu corpo relaxado, mas meu lobo rosnava de satisfação. Ele sabia que não havia mais barreiras entre nós. Nenhuma multidão para nos separar, nenhuma regra ridícula que me impedisse de tomá-la nos braços e fazê-la entender que esse tempo separados não mudou nada
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