46º Capítulo
Senti uma dor enorme no corpo e resmunguei. Não me atrevi a me mexer, pois sei que ia doer muito. Uma leve carícia me fez abrir os olhos. Guilherme estava ao meu lado e passava a mão levemente em meu braço. Olhei ao redor e percebi que era um quarto de hospital. Alessandro estava do outro lado da cama me olhando. Observei a mim mesma e vi a minha mão enfaixada. Espero que tenham enfaixado a cara dela também. E de preferência de um jeito que ela não consiga respirar nunca mais!

Guilherme apoiou um dos braços no colchão ao meu lado e se aproximou de mim com cuidado. Ele acariciou minha cabeça lentamente. Fiquei olhando-o em silêncio. Em pouco tempo beijou minha testa. Fechei os olhos e suspirei, logo em seguida gemi de dor e ele se afastou rapidamente.

— Desculpe...

— Dói quando eu respiro... — Minha voz está estranha... Quase não saiu. Engoli em seco.

— Eu sei. Tente ficar quieta.

Soltei uma leve risada e depois franzi a testa ao sentir meu corpo doer.

— Você vai ficar bem agora — disse
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