Entramos no quarto e ele era enorme, mas uma coisa me deixou incomodada... As janelas enormes de vidro. Se alguém vir a gente lá de fora? Guilherme me abraçou por trás e beijou o meu pescoço. Me encolhi pelo nervoso.— Isso está muito aberto...Ele parou de me beijar e olhou ao redor.— É só fechar.— Como assim?Ele não respondeu e se afastou de mim. Então apertou um controle que estava na mesa de cabeceira e uma cortina começou a descer, cobrindo o vidro. Uau!— Melhorou? — perguntou já de frente para mim.— Muito! — Pulei no colo dele e envolvi a sua cintura com as pernas.Guilherme me segurou com força. Trocamos um beijo demorado. Ele tinha uma das mãos na minha cintura e a outra na minha coxa. Senti que ele se sentou na cama e logo estava deitada por cima dele. Mesmo assim não paramos de nos beijar. Guilherme deslizou as mãos nas minhas costas levemente por baixo da roupa. Suspirei e o apertei com força. Ele tirou minha blusa e jogou por aí. Então me puxou para si e beijou um dos
Chegamos e eu estava extasiada. Tudo era novidade.— O que quer fazer primeiro?— Não sei. Tem tantas opções.— Vamos de Buggy primeiro então?— Vamos.— Eu não vou. Não gosto dessas emoções que eles oferecem.Guilherme riu quando Alessandro disse isso.— É só pedir sem emoção, pai.— Mesmo assim.— Tudo bem. Encontramos você na lagoa, pode ser?— Certo.Fui com Guilherme até o tal de Buggy. Já vi isso na tevê, mas nunca andei. Deve ser divertido. Nos sentamos na parte de trás.— Com ou sem emoção? — o homem perguntou.Olhei Guilherme e ele respondeu:— Com.Será que isso é bom ou ruim?É ruim! Muito ruim! O negócio andava de lado na areia. Eu ria sem parar, porque estava nervosa. Descia e subia uns morros. Vou morrer! Mas não posso negar, a vista era linda. O lugar simplesmente maravilhoso!— Está tudo bem? — perguntou rindo.Minhas pernas estavam bambas, tanto que não consegui me aproximar e socá-lo. Fomos para o lugar que marcamos com Alessandro. Encontramos ele perto de um negócio
Os dias correram rápidos demais para o meu gosto. Foram dias incríveis! Mas passaram muito rápido. Vimos os fogos de artifício na praia da redinha. Lá tinha uma ponte grande e foi um espetáculo muito bonito. Pena que não pude comemorar do jeito que queria, pois tive que ficar ao lado de Alessandro para que ninguém desconfiasse de nada. Alessandro é um cara importante e muitas pessoas o conhecem. Sei que essas muitas pessoas devem falar coisas sobre mim e claro que não quero dar mais motivos para falar, como eu ter um caso com o filho dele.Estávamos tomando café da manhã e íamos voltar para casa. Uma pena, mas sonhos não duram muito.— Seu aniversário é esse mês, não é?Arregalei os olhos. Esqueci do meu aniversário!— É sim.— Que dia mesmo? — perguntou dando um gole em seu café.— Oito.— Não está longe. Vai fazer dezoito aninhos. Como se sente?Guilherme apareceu na hora que ele falou isso e me olhou.— Bem, afinal, vou poder provar aqueles seus vinhos finalmente.Os dois riram.— V
Quero que seja meu aniversário todo dia! Além de ver a Michelly novamente, Maria fez tudo quanto é comida que eu gosto. Hoje eu me esbaldo!— Ah meu Deus! Isso é maria mole? — Peguei aquele ser branquinho e suculento da bandeja. Maria se aproximou e me deu um tapa na mão.— Não é para comer agora!— Mas...Ela cruzou os braços. Fiz biquinho e deixei os ombros caírem. Maria revirou os olhos e me deu a maria mole. Sorri largamente e saí da cozinha saltitante. Guilherme se aproximou sorrindo.— O que foi?— Ganhei uma maria mole! — falei sorrindo. Ele riu.— Me dá um pedaço?— De jeito nenhum!— O que quer fazer hoje? Além de comer, é claro.— Essa é a melhor parte!— Mas podemos passear em algum lugar.— Podemos levar a Michelly ao Haras?— Claro, mas não quer fazer outra coisa?— Que coisa?— Ir ao cinema, ao parque... Sei lá.— Hum... Vamos ao Haras primeiro.— Está bem — disse sorrindo. — Você não consegue desgrudar de lá mesmo, não é?— Não mesmo.Fomos ao Haras depois que Michelly a
Guilherme se enfiou atrás de um dos brinquedos. O que ele está fazendo ali? Fui atrás. Estava um pouco escuro onde ele entrou. Olhei ao redor tentando achá-lo e não o vi em lugar algum. Até que alguém segurou minha boca e me puxou de repente.— Shh! — Tirou a mão levemente dos meus lábios e eu respirei fundo. Meu coração disparou!— Quer me matar do coração ou o que?— Desculpa, mas eu precisava ficar um pouco com você. Com sua amiga por aqui fica meio complicado.Mordi o lábio.— Contou a ela?— É complicado... — Guilherme cruzou os braços. — Ela sabe, porque eu sempre pedi ajuda quando você me negava.Os braços caíram lentamente e ele suspirou.— O que você tem? Está tão estranho...— Estou preocupado e não sei porquê.— Vamos esquecer isso então... — Me aproximei e beijei ele. Guilherme segurou a minha cintura com as mãos e apertou com força. O beijo foi intenso. Ele parecia mesmo preocupado com algo, mas o que? Ele nem sabe de nada... Por isso não quero contar, vai ficar pior ainda
Aline parou em frente a mim me olhando com gosto. Ela segurou o ferro com as duas mãos. Fiquei observando todos os movimentos apavorada. Então, levantou os braços e ficou me encarando por um tempo. De início achei que não vai fazer nada, só queria me assustar, mas ela me acertou de repente no rosto. Minha visão ficou embaçada e a dor foi enorme. Na mesma hora caí deitada no chão. Não satisfeita em me acertar na cara, ela começou a me acertar com aquele negócio em várias partes do corpo, pernas, coxa, braços. Eu estava com as mãos na frente do rosto para ela não me acertar mais ali. Foi onde mais doeu. Aline estava furiosa e por um momento achei que ia me matar... Ela não parecia satisfeita com o que já tinha feito, até que atingiu minhas costelas. Gritei de dor e então fiquei sem ar. Estiquei os braços e me arrastei para frente, tentando fugir. Não conseguia respirar e meu corpo inteiro doía imensamente. Comecei a ver uns pontinhos brilhantes.— O que está fazendo?Escutei o ferro cair
Senti uma dor enorme no corpo e resmunguei. Não me atrevi a me mexer, pois sei que ia doer muito. Uma leve carícia me fez abrir os olhos. Guilherme estava ao meu lado e passava a mão levemente em meu braço. Olhei ao redor e percebi que era um quarto de hospital. Alessandro estava do outro lado da cama me olhando. Observei a mim mesma e vi a minha mão enfaixada. Espero que tenham enfaixado a cara dela também. E de preferência de um jeito que ela não consiga respirar nunca mais!Guilherme apoiou um dos braços no colchão ao meu lado e se aproximou de mim com cuidado. Ele acariciou minha cabeça lentamente. Fiquei olhando-o em silêncio. Em pouco tempo beijou minha testa. Fechei os olhos e suspirei, logo em seguida gemi de dor e ele se afastou rapidamente.— Desculpe...— Dói quando eu respiro... — Minha voz está estranha... Quase não saiu. Engoli em seco.— Eu sei. Tente ficar quieta.Soltei uma leve risada e depois franzi a testa ao sentir meu corpo doer.— Você vai ficar bem agora — disse
Uns dias se passaram e eu estava um pouco melhor, só doía se eu me mexesse “errado”. Estava sentada na cama com uma bandeja em cima das pernas. Guilherme estava sentado na cama comigo. Ele se negava a sair de perto de mim. Deu até briga com as pessoas do hospital... E com Alessandro. Sim ele brigou com o pai, pois ele disse que todos estavam desconfiando daquela obsessão dele em ficar comigo, mas Guilherme continuou batendo na mesma tecla e ainda disse que se dane o que os outros pensam sobre o assunto. Foi fofo isso, mas não deixa de ser arriscado para Alessandro, não é?— Quando vou sair daqui?— Logo.— Você falou isso das outras cinco vezes que eu perguntei! — resmunguei contrariada e comi o biscoito que estava na bandeja.— Então pare de perguntar!Pelo canto do olho, vi que Guilherme sorria.— E o detetive?Guilherme respirou fundo. Eu fazia essa pergunta a cada segundo do dia. Sei que é irritante, mas eu quero saber!— Ele vai conversar com o meu pai hoje à noite.— Eu quero sab