Essa foi a noite em que mais dormi bem desde que cheguei nesta cidade. Acho que eu estava tão esgotada com tudo que havia acontecido que minha mente simplesmente se desligou quando deitei na cama. Eu sabia que assim que o dia amanhecer, se eu tivesse que me levantar e viver a minha vida, eu tinha que resolver algumas coisas. Mas naquele momento eu só pensei em fechar os olhos e nunca mais acordar. Entretanto, o despertador novamente me fez voltar à realidade e eu não queria ter que levantar da cama. Sente-se a vontade de levá-lo contra a parede, mas eu não queria ter que comprar outro nem reprogramar. Quando vestia minhas roupas e saí do meu quarto, aquela sensação de estranheza e medo fez com que eu sentisse um frio na barriga. Eu não estava enfrentando um novo inimigo, iria enfrentar o meu pai. Desde a noite passada, nós não falamos nada. Na verdade, aposto que ele ficou confuso ao acordar hoje de manhã em sua cama. Caminhei até a escada e desci os degraus bem devagarzinho, tentand
Voltar a escola depois do que aconteceu, parecia estranho. Eu não era a mesma garota de antes, ja ha um bom tempo, e acreditei que: celando a minha divida eu estaria livre para ser quem sou novamente, entretanto, não era o que estava acontecendo.Os alunos estavam barrulhentos, como sempre, porém, dentro de mim, havia um eco que estava em camera lenta, enuqnato eu passava pelos colegas de escola.o Crime, contra Kate, foi, quase, esquecido, mas seus pais ainda busca o culpado. Era obvio que sim, A filha deles foi tirada dos seus braços de uma forma brutal e a polícia local não parecia se importar. Mas eles se importavam mais do que todos imaginavam. Só não podia dizer que a assassina era uma bruxa, dos quais tentaram e conseguiram impedir que cometessem novos crimes, e que novos existissem bruxas e tudo mais. Não acho que a cidade simplesmente aceitaria tal justificativa. Então, estavam tentando arranjar uma nova desculpa para isso. Uma que fizessem os pais se tranquilizarem sabend
Eu sinceramente não faço ideia do que fazer. Não quero que nada de ruim aconteça com o Adrian. Eu o amo e ele é muito mais do que só um namorado. Pensar em viver longe dele depois de tudo o que aconteceu é como um interrupto psicológico onde eu estaria no próprio inferno. Mas, se o que Nathan falou foi verdade, significa que você é a ruína dele ou da família dele, e não é o que eu quero. Eu não vim até aqui para prejudicar o Adrian, muito menos o pai dele. Não faço ideia do que significa ser a ruína dele. Mas, sobre profecias, eu entendo. Mesmo que você tente mudar tudo o que ainda acontece. Sei que devo ser lógica e deixar o sentimental para depois. Mas eu estava falhando. Parece que mesmo tirando algumas coisas do meu caminho, sempre aparecerão outras para impedir que eu fique em paz. Neste exato momento estou olhando fixamente para frente. Mas, não escuto nada do que o professor está falando. Minha mente está imersa em meus próprios pensamentos. Só consigo voltar ao mundo real quan
A noite caiu rapidamente sobre a floresta densa, engolindo o dia em um manto de escuridão tempestuosa. As nuvens pesadas formaram-se com uma velocidade assustadora, lançando trovões que faziam tremer até as almas mais corajosas da cidade. Relâmpagos rasgavam o céu, iluminando brevemente a paisagem sombria e enchendo o ar de eletricidade e tensão. Luna, com seus poderes místicos, flutuava suavemente sobre as copas das árvores, seus pés mal tocando as folhas úmidas enquanto descia. A floresta, já um lugar de mistério e perigo, estava agora imersa em um caos palpável. Ela sabia que Nathan estava em apuros, perseguido por uma besta demoníaca que parecia saída dos piores pesadelos. O uivo distante da matilha reverberava pelo ar. O Alpha estava em perigo, e Luna sabia que precisava agir rápido. Fechando os olhos, ela se concentrou, sentindo cada nuance do ambiente ao seu redor. O vento sussurrava segredos, as folhas sibilavam canções antigas, e os troncos das árvores altas guardavam história
A Floresta dos Anciões A floresta parecia um lugar mágico, mas naquela noite, suas sombras escondiam um terror profundo. Nathan foi carregado para a casa dos anciões, situada no coração da floresta. Adrian, com o coração acelerado e mãos trêmulas, acompanhava o pai, sentindo o peso da responsabilidade. Não podiam levar o alfa para o hospital, não podiam tratá-lo como um humano comum. As feridas que cobriam o corpo de Nathan eram profundas e estranhas, irradiando uma energia maligna que impedia qualquer tentativa de cicatrização. Adrian observava com angústia enquanto os anciões preparavam ervas e ungüentos especiais. A dor de seu pai era insuportável, seus gemidos ecoando na casa de madeira, transformando a noite em um pesadelo. As feridas, em vez de se fecharem como normalmente aconteceria com um lobo, permaneciam abertas, pulsando com um brilho sinistro. O jovem não conseguia afastar a imagem da criatura que os havia atacado. Seus olhos frios, inumanos, perseguiam seus pensamentos,
Eu não fazia ideia de como ajudar nesta situação. Óbvio que usar os meus poderes para deter algo ou voltar a quebrar um feitiço parecia mais fácil do que descobrir como ajudar um ser sobrenatural que geralmente se cura sozinho, a ficar bom usando minhas habilidades graças a ferimentos causados por uma besta do inferno.Eu nem sabia como jogar aquele ser maléfico de volta para de onde ele veio. E acredito que sim, meus poderes se despertam e fazem tudo o que eu quero, basta eu pensar.Porém, não posso fazer isso com a vida de alguém mesmo, não desta forma. Claro, eu estava muito nervosa, como sempre. Tudo isso era muito novo. Além de ter fugido de casa na madrugada, eu sentia que estava sendo observada e não era a Deus e eu mudar a cadeia.Era por alguém, alguém maléfico, que estava aqui para estragar tudo. Eu já estava cansada de sempre ter que salvar alguém, de proteger alguém, de usar os meus poderes.Eu só queria ser normal, uma pessoa que estuda, namora, faz coisas normais, não lu
Eles estavam no meio do frio da floresta, com a névoa densa envolvendo-a como um véu sombrio. Cada inalação trazia consigo a sensação de fracasso e impotência. Sua visão interior mostrava claramente Nathan, acorrentado e sofrendo sob a tortura incessante dos demônios do inferno. Ela podia ouvir seus gritos de dor ecoando em sua mente, mas estava impotente, presa no mundo dos vivos, incapaz de atravessar a barreira que separava os reinos. Adrian estava ao seu lado, cabisbaixo e em silêncio. O peso do desespero e da decepção pairava sobre eles como uma nuvem carregada. Luna sentiu um aperto no peito, uma mistura sufocante de tristeza e culpa.Adrian tinha vindo até ela em busca de esperança, mas tudo o que ela conseguia oferecer eram visões terríveis e a incerteza de um plano que talvez nunca se realizasse. Ela estendeu a mão para Adrian. Quando ele a segurou, seus olhares se encontraram. Os olhos verdes de Luna estavam marejados, refletindo sua própria frustração. Ela abriu a boca para
- A bruxa primordial está aqui. - Luna estava nervosa. Seu coração batia tão rápido que mal podia respirar. - Por minha causa.O burburinho das bruxas causou ainda mais apreensão nela, que começou a suar frio. Todas sempre falam o quanto ela é poderosa, e pode destruir a primeira bruxa, mas Luna pensava no quanto essa mulher podia fazer mal, antes que ela pudesse descobrir como fazer isso.- Isso era um risco - disse a avó, a deixando perplexa. - Está Provavelmente irritada por sentir que a sua maldição foi, parcialmente, quebrada.- Vocês sabiam que ela viria atrás de mim? - Luna estava exalada. Olhou para as mulheres, que não se sentiam nenhum pouco culpadas. - Eu libertei a alcateia da prisão, mas abri uma porta para que a primeira bruxa viesse e os machucassem. O que faz de nós, melhor que ela?- Fique calma - Pediu a mulher, que amava muito sua neta, e sabia do seu potencial. Entretanto, naquele ponto, Luna começava a nutrir uma raiva, fora do comum. Isso era perigoso, pois quand