Pela manhã, Leonardo levantou da cama e olhou para a jovem menina que estava deitada em seus braços. Com cuidado, ele a acomodou na cama e levantou-se para cuidar dela novamente. Chamou o médico e pediu para curar seus ferimentos, solicitando que ela permanecesse no quarto e não abrisse a porta para ninguém. Após o médico sair, ele deixou três guarda-costas na porta e seguiu para a casa de Benício.Chegando lá, encontrou o homem caído no chão, com as pernas quebradas. Seu rosto estava apavorado, mostrando o medo e a dor que sentia. Leonardo puxou uma cadeira, sentou-se e, olhando para ele friamente e , falou:— Já está pronto, Benício, para assinar os papéis?Benício olhou para Leonardo com raiva.— Eu não vou assinar nenhum papel. Não vou passar a guarda da minha filha para ninguém. Ela é minha filha, então eu tenho que cuidar dela.Leonardo, com um olhar frio e sem demonstrar nenhuma reação de raiva ou ódio, respondeu:— Agora ela é sua filha? Um pai trata a filha da forma que você
Os homens de Benício beberam muito e comeram, mas algo parecia estranho. Eles sentiram um forte calor e começaram a agir de maneira estranha, olhando uns para os outros com luxúria. Os homens sorriram cruelmente e entregaram Benício para aqueles homens descontrolados, saindo e fechando a porta. Do lado de fora, aguardaram enquanto os gritos de Benício eram ouvidos a noite inteira. A dor física e a dor da humilhação tomou conta do homem com as lembranças do estrupo coletivo que sofreu Benício foi violado a noite inteira. Só de manhã os homens deixaram a casa.Agora, Benício tinha certeza de que Leonardo era o mentor da crueldade, e isso o deixou ainda mais apavorado. Ele sabia que, se estava vivo, era porque Leonardo ainda estava brincando com ele, mas que não tinha mais saída. Estava sendo preso como um rato nas mãos de um gato.As lágrimas continuavam caindo dos olhos de Benício, e o desespero tomava conta dele. Seu corpo todo tremia de medo e pavor naquele momento, e ele começou a
Benício estava com tanto medo que começou a se debater, suplicando por misericórdia:— Não encostem em mim, por favor, se afastem. Fiquem longe!Ele reconheceu os quatro homens que estavam na noite passada, que lhe deram uma surra e presenciaram os homens destruírem sua vida, assim como ele pretendia destruir a vida de Mirella. Mas os homens pareciam não ouvir seus apelos. Eles começaram a estancar o sangue, fazendo um curativo. Eles tinham habilidades, mas não usaram anestesia. Os gritos do homem ecoaram pela casa, o desespero tomando conta dele.Os homens despejaram o líquido de iodo em cima dos ferimentos, fazendo-o gritar, e depois derramaram álcool a 70%, fazendo-o contorcer de dor. Os homens apenas olhavam para ele e sorriam, como se não tivessem misericórdia da dor que ele estava sentindo. A dor foi tão intensa que Benício desmaiou. Os curativos foram feitos.Depois de terem feito os curativos, eles despertaram Benício com água gelada.O grito do homem foi assustador. De tanto
Ao chegar no shopping,Mirella olhava para todos os lados, admirando a beleza do lugar. Ela estava com as mãos geladas, apenas sorrindo. Leonardo, por sua vez, olhava para a linda jovem à sua frente. Seus olhos desceram até os lábios dela; tudo que ele queria era beijar essa mulher, mas ela estava tão fragilizada que ele não se atreveria a fazer isso. Uma moça chegou para atendê-los.— Bom dia, senhor. Bom dia, Moça — comprimentou a atendente com um sorrisoEnvergonhada, Mirella respondeu quase como um sussurro.— Bom dia.Leonardo nem se deu ao trabalho de responder deixando a mulher sem graça—O que vocês querem? Perguntou um pouco constrangida— Eu quero a coleção mais nova que vocês tiverem de roupas para ela. Falou Leonardo sem dar atenção a elaA moça olhou para Mirella com uma pontada de inveja . O homem que estava ao lado da jovem era diabolicamente lindo, o sonho de qualquer mulher.— Ok, senhor. Só um momento. Qual o seu número?— perguntou a atendente olhando diretamente
O senhor Menezes olhou para a filha e perguntou:— Quem nos resgatou dos bandidos?— Sim, papai — respondeu Nágila.Ele abraçou a filha com preocupação.— Tá tudo bem, pai. O médico disse que não foi nada demais, só uma torção. Vou ficar bem em breve. Mas estou preocupada com vocês. Estou vendo que estão muito machucados.— Estamos bem, querida — responderam os pais.De repente, o senhor Menezes parecia lembrar de algo importante.— Nágila, onde você dormiu? Não me diga que dormiu...O rosto de Nágila corou. Ela tentou falar, mas foi interrompida por uma batida na porta. Rapidamente, a porta foi aberta e Vincenzo entrou, vestido em um terno preto sob medida com uma camisa branca com os dois primeiros botões abertos. Seus cabelos ainda estavam molhados.— Essa pergunta eu posso responder — disse Vincenzo. — Ela dormiu comigo.— Bom dia, senhor e senhora Menezes.— Bom dia, meu jovem — responderam em uníssono, encarando o homem. — Você está dizendo que dormiu com nossa filha?— Sim, eu
Vincenzo olhou para Leonardo com uma expressão de incredulidade. Era difícil acreditar que o homem à sua frente era seu sobrinho favorito. —O que aconteceu com ele? Alguém fez uma lavagem cerebral?—, pensou, enquanto uma risada interna se formava em sua mente. A rejeição foi mais um espetáculo do que uma dor real quando Leonardo o expulsou do quarto. Vincenzo suspirou dramaticamente, como se estivesse interpretando um papel dramático fingindo tristeza—Realmente, as pessoas que se apaixonam mudam.—Tudo bem,—disse ele, levantando as mãos em um gesto exagerado de rendição e forçando uma expressão de tristeza. —Vamos embora daqui, Nágila. Estou sendo rejeitado pelo meu próprio sobrinho! Ele é tão cruel!— Disse ele tudo isso porque viemos aqui preocupados com a Mirella, mas agora somos indesejados.Leonardo nem se deu ao trabalho de olhar para o tio e continuou alimentando Mirella, enquanto Vincenzo saía do quarto, quase dramatizando cada passo. Assim que a porta se fechou atrás dele, Vi
Os pais de Nágila a abraçaram com força, seus corações apertados pela preocupação. A mãe, com a voz trêmula, perguntou:—Querida, o que aconteceu? Por que os seus olhos estão cheios de lágrimas?—Não é nada, mãe, está tudo bem — respondeu ela, tentando esconder a dor.Mas as lágrimas continuavam a escorrer pelo seu rosto enquanto ela arrastava os pais para longe. A mãe, aflita, indagou:—O que houve, meu amor?— Está doendo mãeO pai, ao ouvir as palavras da filha, rapidamente interpretou que o pé dela estava doendo por estava machucado. Com um gesto protetor, ele a pegou nos braços e a levou para o quarto. Ao chegar lá, deitou Nágila na cama, mas o choro dela não cessava. A mãe, tomada pela preocupação, correu para buscar um remédio.Nesse momento, Nágila segurou o braço da mãe e, com a voz embargada, perguntou:—O que eu faço, mãe?A mãe não compreendeu de imediato e questionou:— O que?— Eu confundi as coisas... eu sou tão idiota! - desabafou Nágila.— Filha, você não está falan
Vincenzo entrou no quarto, com um cuidado quase reverente, e colocou Nágila sentada em suas coxas. Seus seguranças, secreto,já havia se livrado da mulher que antes estava ali. O olhar de Nágila se fixou no lugar onde a mulher estivera, e essa reação não passou despercebida pelos olhos atentos de Vincenzo.Com um aperto no coração, ele rapidamente ligou para o médico, pedindo que viesse o mais rápido possível. O pé de Nágila estava vermelho, resultado do esforço que ela fizera, e a preocupação dele era visível. Quando o médico chegou, Nágila se sentiu envergonhada e quis descer, mas Vincenzo a segurou firme, sem permitir que ela se movesse. Após o exame, o médico prescreveu alguns remédios e saiu, achando que Vincenzo estava sendo exagerado.Assim que o médico partiu, Vincenzo perguntou com um tom suave:— Você está desconfortável nesse quarto?Ela negou com a cabeça.— Tudo bem se você não quiser ficar aqui. Posso pedir outro quarto até nossa partida.Nágila olhou para ele incrédula