Depois do café da manhã, Leonardo se dirigiu à biblioteca com o pai e os irmãos. Era um momento sério; ele havia preparado os vídeos e fotos que documentavam os abusos que a família de Bianca cometera contra ela. Ao ver as imagens, a indignação tomou conta do ambiente. Vincent, o irmão mais velho, estava furioso, desejando destruir todos eles só de imaginar o que a esposa enfrentou fazia seu sangue fugir das veias. Mas Leonardo, com uma calma surpreendente e um olhar vazio de expressão, pediu paciência. Ele estava prestes a viajar para o Brasil em busca da raiz dos problemas de Bianca: Beatrice. —Todos eles vão pagar— garantiu ele, e Vincent agradeceu a determinação do irmão mais novo.—Eu deveria estar te ajudando e protegendo— disse Vincent, com um olhar preocupado. —Sou o mais velho, e você é quem sempre faz tudo por mim.—Tranquilo, irmão. Somos família. Sei que você faria o mesmo por mim—respondeu Leonardo, sentindo um calor no coração pela lealdade do irmão.—Prometo que serei s
Vincent foi tomado por uma onda de lembranças dolorosas. A imagem de Bianca sendo espancada ainda estava fresca em sua mente, e a dor daquela cena o atingiu— Ela não queria casar comigo— pensou ele foi forçada até espancada , ela não vai me desejar jamais, com certeza me odeia por estragar seu futuro. A tristeza invadiu sua alma, trazendo à tona a fragilidade da situação em que se encontravam. Ele sabia que o trauma que ela carregava tornava tudo mais complicado, especialmente quando se tratava de sentimentos e compromissos. Com um movimento rápido, pegou Bianca no colo e desceu as escadas até a cozinha, colocando-a cuidadosamente na cadeira. Sua preocupação por ela superava qualquer outra emoção. Ele queria garantir que ela estivesse bem, que não estivesse sofrendo.Com a mente focada em cuidar dela, Vincent ligou para o médico. —Venha com urgência! Minha esposa se machucou!—As palavras saíram apressadas antes que o médico pudesse responder, ele interrompeu a chamada. Enquanto Vin
Quando Bianca entrou na sala e viu tantas roupas expostas, colocou a mão na boca em um gesto de surpresa. —Meu Deus, Vincent, o que é isso tudo?—A expressão dela era de incredulidade e emoção.—Eu percebi que você não tinha quase nada de roupas,—ele começou a explicar, —e não tinha notado que o closet só tinha roupas que eram para Beatrice.—O peso de suas palavras era evidente, e ele sentiu uma onda de remorso. —Me desculpa, querida. Fui um péssimo marido por não ter notado isso antes.Bianca olhou para as montanhas de roupas com uma expressão misturada de alegria e preocupação. —É muita coisa, Vincent. Isso vai sair muito caro.—Sua preocupação era genuína, refletindo não apenas seu amor pelas finanças do casal, mas também pelo gesto em si.—Bobagem! Não é tão caro como você imagina,—ele respondeu com confiança, tentando aliviar suas preocupações. Então, ele a provocou: —Porque você não gostou?Ela hesitou por um momento, olhando para as roupas deslumbrantes. —Então jogue fora porque
Vincent subiu as escadas com os olhos fixos na esposa, o coração acelerado e o cheiro de desejo no ar. Seus olhos brilhavam com luxúria enquanto ele a segurava em seus braços, cuidando para que ela estivesse confortável.Ao chegar ao quarto, ele a acomodou suavemente na cama, certificando-se de que ela estivesse bem apoiada. Com um gesto carinhoso, ele acariciou seu rosto com a ponta dos dedos, observando-a com ternura. Ela sorriu para ele, um sorriso.Vincent se inclinou e beijou suavemente nos lábiosBianca passou os braços no pescoço do marido ele começou beijar mais profundo suas mãos percorreu o corpo da ruiva ele enfiou a língua na garganta dela deixando-a ofegante.As mãos dele mergulhou por baixo do vestido deslisando pelas coxas e subindo pelo corpo, sem resistir ele agarrou um dos seus delas e colocou na boca os lábios quente sobre a pele deixou Bianca molhada de tesão—Ah ah— um gemido constrangedor saiu da boca fazendo a corar ela sentiu o sorriso dele contra a pele macia.
No Brasil, Leonardo chegou e foi direto para o Palace Hotel. Ele tomou um banho relaxante, pediu sua refeição e descansou. Mais tarde, entrou em contato com um guia.—Oi, bom dia! Sou o Bruno, vou ser o seu guia,— disse Bruno, entregando um panfleto dos pontos turísticos.Mas Leonardo não estava interessado nos pontos turísticos. Ele precisava de uma estratégia para vigiar os passos de Beatrice e poder entrar em ação.—Prazer, sou o Leonardo. Quero conhecer as favelas, os lugares mais perigosos,—disse ele.—Você está falando sério?—perguntou Bruno, surpreso.—Sim, estou,—respondeu Leonardo, sem esboçar reação.Eles alugaram um carro e o guia começou a mostrar toda a cidade. Leonardo observava tudo atentamente. Ele sabia que o velho que estava com Beatrice tinha negócios ilegais, e seu objetivo era destruir esses negócios também.—O que é aquilo?— perguntou Leonardo ao ver um engarrafamento.—Não tenho certeza. Acho que aconteceu alguma coisa por aqui. A criminalidade é comum, morre ge
Ao chegarem ao hospital, a tensão ficou maior. Bruno um pouco nervoso.olhou para Leonardo, que parecia tão calmo e determinado.— Vou precisar da sua ajuda para entrar — disse Leonardo, já formulando um plano. — Vou fingir que estou com muita dor, e você vai dizer que não conheço o idioma. Não posso falar português aqui dentro.Bruno hesitou por um momento. — Tudo bem, isso é um plano meio louco, mas parece que você realmente é louco — respondeu, uma mistura de admiração e incredulidade em sua voz.Leonardo não esboçou um sorriso. Seu rosto continuava sério e impassível.— Cara, você nunca sorri — perguntou Bruno com um tom brincalhão. — Você precisa fazer isso de vez em quando, sabia?Mas Leonardo apenas respirou fundo, ignorando o comentário e começando seu teatro de fingimento. Ele rapidamente pegou um colírio e colocou nos olhos, esfregando-os para deixá-los vermelhos e com aparência de lágrimas. Então se encolheu, mostrando uma expressão de dor intensa no estômago.— Por favor!
Leonardo, mesmo com a raiva pulsando em suas veias, escutou tudo atentamente. A tristeza o envolveu ao descobrir que Osmar falecera no hospital, após uma injeção letal administrada por um médico. A angústia de saber que, se tivesse chegado a tempo, poderia tê-lo salvado, pesava sobre seus ombros como uma carga insuportável. Aproveitando que ainda estava disfarçado e que ninguém o reconhecia, ele decidiu agir.Entrou na sala do diretor do hospital e fechou a porta atrás de si, criando um espaço seguro para confrontá-lo. Quando o diretor percebeu a presença ameaçadora de Leonardo, seu rosto palideceu. —Quem é você e por que está fazendo isso?—O diretor perguntou, a voz trêmula. Leonardo se aproximou, segurando-o pelo pescoço com força e jogando sobre a parede frio. —Estou aqui pelo Osmar Fernandes e sou o seu pior pesadelo. Agora me dê a lista de todos os envolvidos neste crime ou você vai ouvir falar de mim. O diretor do hospital tremia de medo. —Por favor, não faça isso! Eu não
Leonardo, agora livre do disfarce de médico, sentia a adrenalina pulsando em suas veias. Ele havia cumprido sua missão, mas a tensão ainda pairava no ar. Ao deixar o médico adormecido em uma área isolada, ele teve certeza de que ninguém o encontraria tão cedo. A sensação de controle sobre a situação era quase intoxicante. Ao retornar à recepção, o ambiente estava carregado de nervosismo. Bruno o aguardava, quase em pânico, a ansiedade estampada em seu rosto. Assim que Leonardo entrou no carro, Bruno não conseguiu conter a pergunta: —E aí, cara? Me diz se deu tudo certo. Leonardo encostou-se no assento e reclinou a cabeça para trás, um gesto que falava mais que mil palavras. —Que insinuação ridícula foi aquela?—Sua voz era fria e distante, como se ele estivesse em um lugar completamente diferente. Bruno tentou disfarçar sua preocupação. —Não sei do que você está falando— disse ele, forçando um sorriso nervoso. Mas Leonardo não estava disposto a entrar em jogos mentais. —Deixa p